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segunda-feira, 2 de abril de 2007

INICIOU A CORRIDA PELOS CARGOS ELETIVOS

INICIOU A CORRIDA PELOS CARGOS ELETIVOS

Titulo este artigo de forma tão formal, pois a formalidade exposta pelos candidatos deixa os eleitores tão distantes do cenário político e dos problemas que é uma constante para qualquer maquina publica, que observamos de forma quase eterna nos últimos 30 anos, candidatos ou políticos carreiristas explanando projetos sem consistência constitucional, trabalhos executados em seus mandatos que ninguém viu nem o projeto muito menos o nome do político sendo comentado, tamanha importância e relevância do projeto apresentado.
Políticos arcaicos que não sabem mais viver sem estar na maquina publica, profissão escolhida por eles com o voto do povo e mantida com discursos vazios.
Candidatos novos, que bom! Mas onde está o conhecimento político filosófico e econômico destes candidatos que acham que fazer política é assistencialismo, ou criação de polemicas que não trazem organização os resultados para os problemas criados ao longo do tempo.
De forma radical, assistimos os candidatos, se “comprometendo” a fazer reformas estruturais, obras que não são promessas, mas obrigação do Estado. A educação nunca esteve numa vitrine tão iluminada, mas o que vemos é um sistema educacional capenga, que não consegue definir o que quer formar. Alunos com conhecimento ou cidadãos que formaram seu conhecimento ao longo da vida, conforme Paulo Freire? A educação na-cional depois da difusão da teoria construtivista de Paulo Freire perdeu o rumo, com legislação mal elaborada e interpretada, e com o mercado exigindo com rapidez de pessoas capacitadas ao mercado de trabalho, onde os gerenciadores da educação abriram mão do saber e se preocupam em acelerar ao maximo com conhecimento mínimo, pessoas que ilusoriamente acreditam estarem preparadas para participar da sociedade e do mercado com este aceleramento dos estudos.
A educação é um assunto muito serio, e não é como construir casas ou estradas, o material humano precisa muito de conhecimento amplo e de reflexão e não de um bombardeio de informações sem critério de avaliação dos profissionais da educação que avaliam pelo mínimo e não por um patamar de qualidade de aprendizagem.
A educação salva e melhora uma nação, mas não desse jeito que se apresenta e é praticada, evasão escolar é desculpa para empurrar estudantes sem base mínima de conhecimento para o mundo feroz que vivemos todos os dias. A educação só será séria quando for refletida e estruturada sem pensamentos poéticos e de uma maneira gestora tendo respeito pelas pessoas que estão em busca do conhecimento e de um progresso pessoal que será refletido também nas urnas, pois povo sem conhecimento é povo que escolhe errado e mantem o sistema favorecendo estes personagens enganadores e corruptos no status quo do poder.

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