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sábado, 29 de janeiro de 2011

ARTIGO PARA PEDAGOGOS, PROFESSORES E CIDADÃOS PREOCUPADOS COM A EDUCAÇÃO

A queda na qualidade de ensino no Brasil.




É isto mesmo que nossos corruptos governantes buscam. Ter uma população de vacas de presépio que não sabem fazer uma crítica e que são incapazes de analisar e comentar fatos.

Por isto e por outras que devemos, o mais rápido possível, nos livrarmos desta corja que tomou o poder em Brasília.

Parece um apelo desesperado, mas é uma realidade critica que vivemos há no mínimo 14 anos, ou seja, após a regulamentação da LDB de 1996 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm), que rege a educação nacional em todos os seus níveis.

Esta lei homologada no governo FHC, assim como neste governo surgiu o bolsa alimentação e bolsa escola que no governo Lula se transformou em Bolsa família, foi à primeira punhalada na qualidade da educação brasileira, encaminhando o ensino para os níveis baixos de qualidade e que hoje vemos com pavor o crime com no mínimo duas gerações de estudantes que até concluíram ou estão concluindo o ensino superior muito abaixo de gerações anteriores.

Esta lei foi interpretada e executada por burocratas da educação (pedagogos) que pouco ou nada sabem da sala de aula e apenas divagam nas teorias e estatísticas da educação e com o governo Lula foi à teoria freiriana, a escolhida para alicerçar a LDB emburrecedora dos estudantes brasileiros, que poda a liberdade de escolha do modelo educacional inclusive na rede privada e que verticalizou os livros didáticos, com a desculpa de oportunizar livros iguais para todos, inclusão didática para manter o nível de emburrecimento em todos os níveis.

Tomo como exemplo a aplicação do livro didático de História de Mario Schmitt, que de livro de verdade tem muito pouco, um gibi repleto de fotos e apologias a heróis comunistas e desinformação histórica total. Um manual para formar comunistas em sala de aula.

Inclusão no ensino não é assim que se faz incluir a todos ao ensino é proporcionar condições salariais para que os estudantes escolham onde estudar e que livros comprar, escolhidos pelos seus professores, assim como era feito na época do regime militar, hoje tão criticados pela esquerda comunista que quer igualar e nivelar a todos por baixo.

A ficção da igualdade social no Brasil apenas ilude os miseráveis do Nordeste brasileiro, comprados com os cartões magnéticos da Bolsa Tudo que o governo distribui em troca do cabresto do voto em época de eleição.

Menciono alguns itens da lei que podemos observar o quão vago e interpretativo são, deixando margem para interessados em tirar proveito do sistema em beneficio político próprio, é muito fácil de manipular. E toda esta interpretação sendo feita por pedagogos treinados nas universidades utilizando e decorando as teorias que privilegiam a educação comunista e de construção de massa de manobra e omitida das verdades e da qualidade de ensino.



Art. 1º § 2º “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”.

A educação inclusiva iniciada com FHC e mais fortemente executada pelo PT nos seus dois governos, não coloca ninguém próximo do mundo do trabalho e da disciplina do mundo do trabalho, apenas incentiva a formação de adolescentes sem interesse e um mundo do faz de conta da educação apoiado pelo policiamento das pedagogas sobre os professores, punindo e desmoralizando o docente perante os futuros vadios formados na escola publica.



Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; Liberdade para quem não sabe usá-la, sem disciplina e amarrado nos livros didáticos indicados pelas editoras contratadas do governo? Bonita liberdade é dada para os docentes e para as instituições.

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

As idéias são impostas pela pedagogia e balizadas em Freire, Piaget e Vigotsky, todos os pedagogos que não obtiveram resultados das teorias e o que mais próximo de resultados chegou foi Freire, emburrecendo e formando uma massa de manobra para a implantação do comunismo na África.

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

Liberdade de quem e tolerância pra quem? O que se vê é os alunos repletos de liberdades e tolerância zero para os docentes que são cobrados por não ter controle sobre os alunos, mas se impondo, são punidos, pois afeta a liberdade de direito dos alunos. Esta tolerância é apenas para os docentes que se torturam com a falta de respeito e vadiagem legalizada dos alunos, vendo seu esforço profissional sendo reprimido e desprezado com esta lei vertical de interesse político.

A realidade atual é de desvalorização total, onde pedagogos e não pedagogos defecam na cabeça dos docentes como semideuses da educação, mas não tem o preparo e o conteúdo para ministrar aulas apenas fazem de conta que dão aulas quando estão em sala de aula e nos seus gabinetes tentam ensinar docentes a executar o seu trabalho, mas palpites não são sinônimos de qualidade do ensino.

AS TEORICAS ACADEMICAS DE ORIENTAÇÃO PEDAGOGICA MARXISTA (PIAGET, VIGOTSKY, E PRINCIPALMENTE PAULO FREIRE, QUE NÃO DETEM O CONHECIMENTO ESPECIFICO DAS LICENCIATURAS, MAS SE COLOCAM COMO GENIOS DOS PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO.

POR ACASO ALGUMA PEDAGOGA CONHECE A HISTORIA DO PLAGIO TEORICO DE PAULO FREIRE? PODEM ME JUSTIFICAR O ESTUDO E TENTATIVA DE PRATICA DE TEORIAS RUSSAS E SUIÇAS DO SEC. XIX EM NOSSA EDUCAÇÃO? SE NEM NOS LOCAIS DE ORIGEM FORAM ACEITAS E DESENVILVIDASD PQ NÓS QUE QUEREMOS QUALIDADE E CONHECIMENTO TEMOS QUE SEGUIR ESSA CARTILHA ARCAICA?

SE ALGUMA PEDABOBA ME RESPONDER FUNDAMENTADA E CONHEÇA REALMENTE PAULO FREIRE COMO EU ESTUDEI, ME RESPÓNDA, CASO CONTRARIO, POR FAVOR, VÃO LIMPAR AS IDEIAS QUE BOTARAM NA CABEÇA DE VOCES NOS BANCOS ACADEMICOS E ESTUDEM. APOS A CHEGADA E A CRIAÇÃO DA PEDAGOGIA EFETIVA NAS ESCOLAS NOSSA EDUCAÇÃO SÓ PIOROU E NÃO PELO FATO DAS PROFISSIONAIS, MAS PELO SISTEMA QUE CRIOU UM BANDO DE VENTRILOCOS QUE REPETEM E SE ACHAM A SOLUÇÃO FINAL DA EDUCAÇÃO.

TENHO PENA DAS PEDAGOGAS A SERVIÇO DA ESQUERDA MARXISTA LENINISTA, NEM IMAGINAM QUAL A SUA REAL FUNÇÃO NO SISTEMA, MAS PQ NÃO ESTUDARAM O QUE PRECISAVA HISTORIA DA PEDAGOGIA E NÃO APENAS A BIBLIOGRAFIA DE FREIRE, PIAGET E VIGOSTKY.

INFELIZMENTE A PEDAGOGIA NO BRASIL ESTÁ A SERVIÇO DA POLITICA E NÃO DA EDUCAÇÃO, SÓ AS PEDAGOGAS NÃO ENXERGAM!

O plagio Paulo Freire se explica com uma breve pesquisa a bibliografia da educação e filosofia, o que os bancos acadêmicos não fazem questão de expor na preparação das futuras gerações de pedagogos por já estarem a décadas a serviço da esquerda na construção da inclusão/totalitarismo das massas doutrinadas por essa cartilha.

Exponho a gênese do freirianismo idolatrado pela pedagogia esquerdista que é o responsável pelo emburrecimento de gerações de brasileiros que ao completarem seus estudos se vêem excluídos do mercado de trabalho pela total bestialidade e engano da teoria em prepará-los para o mundo de mercado e das oportunidades.

O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Em 1915, Frank Laubach (foto) fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.

A população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler o Alcorão. A língua maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava, nessa sua missão, um problema duplo: como criar uma língua escrita, e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses pudessem ler a Bíblia. A existência de 17 dialetos distintos, naquele arquipélago, dificultava ainda mais a tarefa em meta.

Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.

Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. A leitura dessas línguas era lecionada pelo método de aprendizagem acima descrito. Nesse período de tempo, esse mesmo trabalho foi levado do sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até mesmo União Soviética. Maiores detalhes da vida e trabalho de Laubach pode ser lido na Internet, no site Frank Laubach.

Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.

Lembro-me bem dessa visita, pois, ainda que fosse muito jovem, cursando o terceiro ano Ginasial, todos nós estudantes sabíamos que o analfabetismo no Brasil ainda beirava a casa dos 76% - o que muito nos envergonhava - e que este era o maior empecilho ao desenvolvimento do país.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades – não havia ainda uma universidade em Pernambuco - e conduziu debates no Teatro Santa Isabel. Refiro-me apenas a Pernambuco e ao Recife, pois meus conhecimentos dos eventos naquela época não iam muito além do local onde residia.

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers' Digest publicou um artigo sobre Laubach e seu método - muito lido e comentado por todos os brasileiros de então, que, em virtude da guerra, tinham aquela revista como único contato literário com o mundo exterior.

Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do SESI, de Pernambuco - assim ele afirma em sua autobiografia - encarregado dos programas de educação daquela entidade. No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco. Ora, ignorar tal visita seria uma impossibilidade, considerando-se o tratamento VIP que fora dado àquele educador norte-americano, pelas autoridades brasileiras, bem como pela imprensa e pelo rádio, não havendo ainda televisão. Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do SESI, que emprestou seu nome a essa “nova metodologia" - da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos - como se a mesma fosse da sua autoria.

Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da revolução entre as massas analfabetas. A artimanha do Sr. Paulo Freire "pegou", e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.

No entanto, o método Laubach – o autêntico - fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada "Brasília Teimosa", bem como em outras favelas do Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade. Os professores eram todos voluntários. Essa foi à famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado. Esse esforço educacional é descrito em seus menores detalhes por Jules Spach, no seu recente livro, intitulado, Todos os Caminhos Conduzem ao Lar (2000).

O Método Laubach foi também introduzido em Cuba, em 1960, em uma escola normal em Bágamos. Essa escola pretendia preparar professores para a alfabetização de adultos. No entanto, logo que Fidel Castro assumiu o controle total do poder em Cuba, naquele mesmo ano, todas as escolas foram nacionalizadas, inclusive a escola normal de Bágamos. Seus professores foram acusados de “subversão”, e tiveram de fugir, indo refugiar-se em Costa Rica, onde continuaram seu trabalho, na propagação do Método Laubach, criando então um programa de alfabetização de adultos, chamado Alfalit.

A organização Alfalit foi introduzida no Brasil, e reconhecida pelo governo brasileiro como programa válido de alfabetização de adultos. Encontra-se hoje na maioria dos Estados: Santa Catarina (1994), Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, São Paulo, Paraná, Paraíba e Rondônia (1997); Maranhão, Pará, Piauí e Roraima (1998); Pernambuco e Bahia (1999).

A oposição ao Método Laubach ocorreu desde a introdução do mesmo, em Pernambuco, no final da década de 1950. Houve tremenda oposição da esquerda ao mencionado programa da Cruzada ABC, em Pernambuco, especialmente porque o mesmo não conduzia à luta de classes, como ocorria nas cartilhas plagiadas do Sr. Paulo Freire. Mais ainda, dizia-se que o programa ABC estava "cooptando" o povo, comprando seu apoio com comida, e que era apenas mais um programa “imperialista”, que tinha em meta unicamente "dominar o povo brasileiro".

Pedagogia dos Oprimidos, do educador brasileiro Paulo Freire.

O estranho é que a obra de Paulo Freire não versa sobre educação - certamente não a educação de crianças. Pedagogia dos Oprimidos não menciona nenhum dos assuntos que ocuparam a cabeça dos reformistas da educação durante o século XX: provas, padrões de ensino, currículo escolar, o papel dos pais na educação, como organizar as escolas, que matérias devem ser estudadas em cada série, qual a melhor maneira de treinar professores, o modo mais efetivo de educar crianças desfavorecidas em todos os níveis. Esse best-seller sobre educação é, ao contrário, um tratado político utópico que clama pelo fim da hegemonia do capitalismo e a criação de uma sociedade sem classes. Professores que adotam essas idéias perniciosas arriscam prejudicar seus alunos - e ironicamente, seus alunos mais desfavorecidos sofrerão em maior escala.

Para se ter uma idéia das prioridades do livro, basta dar uma olhada em suas notas de rodapé. Freire não está interessado nos tradicionais pensadores e educadores do Ocidente - não em Rousseau, Piaget, John Dewey, Horace Mann, ou Maria Montessori. Ele cita um leque bem diferente de figuras: Marx, Lênin, Che Guevara, e Fidel Castro, assim como os intelectuais orgânicos radicais Frantz Fanon, Régis Debray, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Louis Althusser, e George Lukács. E não há porque ser diferente, uma vez que sua idéia central é que a principal contradição em toda sociedade é entre "opressores" e "oprimidos" e que a revolução resolverá esse conflito. Os "oprimidos" estão destinados a desenvolver uma "pedagogia" que os leve à sua liberdade. Aqui, numa passagem chave, está como Freire vê seu projeto de emancipação:

A pedagogia do oprimido [é] uma pedagogia que deve ser feita com, e não para, o oprimido (tanto indivíduos ou grupos) numa incessante batalha para recuperar sua humanidade. Essa pedagogia faz da opressão e suas causas objetos de reflexão pelo oprimido, e dessa reflexão virá o engajamento necessário na luta pela sua liberdade. E na luta essa pedagogia se fará constante.

Como essa passagem deixa claro, Freire nunca teve a mais leve intenção de que pedagogia seja algo que se refira ao dia-a-dia na sala de aula, como análise e pesquisa ou qualquer coisa que se leve a uma melhor produção acadêmica dos alunos. Ele almeja algo maior. Sua idiossincrática teoria sobre escolas remete apenas a uma autoconsciência dos trabalhadores e camponeses explorados que estariam "percebendo a opressão no mundo". Uma vez que eles cheguem à noção de que estão sendo explorados, mirabile dictu, "essa pedagogia não mais pertence aos oprimidos e passa a ser uma pedagogia de todos no processo de liberação permanente".

Freire raramente fundamenta sua descrição de luta entre opressores e oprimidos em uma sociedade ou um período histórico em particular, então se tornam difícil ao leitor julgar se o que ele está dizendo faz sentido ou não. Não sabemos se os opressores a que ele se refere são os banqueiros norte americanos, os barões latino americanos ou, ainda, autoritários burocratas da educação. Sua linguagem á tão metafísica e vaga que ele pode simplesmente estar se referindo a um jogo de tabuleiro com dois lados oponentes, os opressores e os oprimidos. Ao fazer análises gerais sobre a luta entre esses dois lados, ele se apóia na formulação padrão de Marx segundo a qual "a luta de classes necessariamente leva a uma ditadura do proletariado [e] essa ditadura significa a transição para a abolição de todas as classes e a uma sociedade sem classes".

Em uma nota de rodapé, entretanto, Freire menciona uma sociedade que de fato atingiu a "permanente liberação" que ele propõe: esse "parece ser o fundamental aspecto da revolução Cultural de Mao". Os milhões de chineses de todas as classes que sofreram e morreram sob o tacão da revolução brutal provavelmente discordam. Freire também oferece conselhos a líderes revolucionários, que "precisam entender a revolução, por causa de sua natureza criativa e liberal, como um ato de amor." O exemplo usado por Freire de seu amor revolucionário é ninguém menos que o símbolo da revolução armada de 1960, Che Guevara, que afirmou que "o revolucionário é guiado por forte sentimento de amor". Freire deixa de mencionar, no entanto que Che foi um dos mais brutais personagens da revolução cubana, responsável pela execução de centenas de oponentes políticos.

Afinal, escuridão e tristeza parecem ser o menor dos problemas do livro, mas assim mesmo é válido citar um trecho da abertura do livro.

Enquanto o problema da humanização sempre foi, do ponto de vista axiológico, o problema central da espécie humana, ele agora toma um caráter de preocupação inevitável. Preocupação pela humanização remete ao reconhecimento da desumanização, não apenas como uma possibilidade ontológica, mas como uma realidade histórica. E à medida que um indivíduo percebe a extensão da desumanização, ele ou ela deve se perguntar se humanização é uma possibilidade viável. Na história, em contextos objetivos e concretos, tanto a humanização quanto a desumanização são possibilidades para uma pessoa enquanto um ser incompleto consciente de sê-lo.

Precariamente traduzindo: humanização é bom e desumanização é ruim. Ah, como nos dias em que os panfletos revolucionários acertaram, como em: "Um fantasma está assombrando a Europa".

Como esse livro sobre opressão, luta de classes, a destruição do capitalismo e a necessidade de uma revolução pode ter sido confundidas com um tratado sobre educação que pode resolver os problemas das escolas do século XXI nas cidades de interior americanas? A resposta para essa questão começa em Pernambuco, um estado do nordeste brasileiro. Nas décadas de 50 e 60, Freire foi um professor universitário e um radical ativista político na capital, Recife, onde ajudou a organizar campanhas em prol da alfabetização de camponeses. Freire percebeu que aulas de alfabetização e civilidade era um bom caminho para fazer com que os camponeses pobres votassem em candidatos radicais. Sua "pedagogia" começou, então, com campanhas para mobilização de um grande número de eleitores, rendendo-lhe poder político.

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A popularidade da Pedagogia do Oprimido não se deveu somente a teoria educacional. Durante a década de setenta, veteranos das fileiras de protesto estudantis e contra a guerra no Vietnam colocaram de lado seus cartazes e começaram sua "longa marcha para dentro das instituições de ensino", adquirindo Ph. D.s e fazendo parte dos departamentos de ciências humanas. Uma vez dentro das universidades, os esquerdistas incorporaram suas agendas radicais (não importa se Marxistas, feministas ou racistas) em seus ensinamentos. Ao celebrar Freire como um grande pensador as portas se abriram para esses radicais. Sua declaração em Pedagogia do Oprimido de que "não existia uma educação neutra" se tornou um mantra para professores de esquerda que passaram a usá-lo como justificativa para incitar o ódio antiamericano nas salas de aula de universidades.

Por toda parte alguns professores de esquerda reconheceram os perigos para o discurso acadêmico da eliminação do ideal de neutralidade no ensino.

Não existem evidências de que a pedagogia Freireana tenha tido muito sucesso no Terceiro Mundo. Nem que os regimes revolucionários favoritos de Freire como China e Cuba, tenham reformado seus próprios sistemas "bancários" de ensino, no qual os alunos mais brilhantes são controlados, disciplinados, e têm seus conteúdos educacionais rígidos para atenderem as demandas nacionais - e a produção de mais administradores industriais, engenheiros e cientistas. O quão perverso é, então, que apenas nas cidades do interior americanas os educadores Freireanos são levados a "libertar" crianças pobres de uma "opressão" imaginária e os recrutem para uma revolução que nunca virá?

As idéias de Freire são perigosas não somente para os alunos, mas também para os professores comprometidos com esse tipo de educação. Um consenso mais amplo está emergindo entre reformadores da educação de que a melhor opção para enriquecer as conquista acadêmicas das crianças nas cidades de interior americanas é melhorar dramaticamente o nível dos professores que nelas ensinarão. Melhorar a qualidade dos professores numa tentativa de reduzir a diferença entre a educação de crianças pobres e as demais é o maior foco na agenda educacional de Obama. Mas se a qualidade dos professores é agora o principal foco, isso desafia a racionalidade de que a Pedagogia do Oprimido ainda ocupe um lugar de destaque em cursos de treinamento para professores, que certamente nada aprenderão sobre tornarem-se melhores instrutores com seus desacreditados chavões Marxistas.

Na era Obama, finalmente, parece ser inaceitável encorajar professores a levar a agenda política de Freire a sério. Se existe alguma mensagem política que os professores tenham que trazer para seus alunos, é aquela do maior escritor afro-americano, Ralph Ellison, que afirmou ter procurado em seus escritos "ver a América com a consciência de sua diversidade e sua quase mágica fluidez e liberdade... confrontando as desigualdades e brutalidades de nossa sociedade diretamente, ainda que impelindo suas imagens de esperança, fraternidade humana, e realização individual."

Estas informações podem esclarecer até que ponto nossa educação realmente quer preparar, formar pessoas através do conhecimento, inseri-las no mercado globalizado e realmente formar uma população visando o progresso e a prosperidade da nação perante o mundo desenvolvido que concorremos diariamente.



Prof. Marlon Adami



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A técnica da rotulagem inversa

Olavo de Carvalho


A premissa implícita aposta na estupidez do público, e às vezes acerta: se a mulherzinha não fosse mesmo uma peste, não seria tão odiada.



O que no Brasil se chama de "noticiário internacional" consiste em repetir, ampliando-as e radicalizando-as, as mentiras mais cínicas da mídia esquerdista norte-americana, com a certeza tranquilizante de não ter de enfrentar, como ela, a enérgica reação conservadora de metade da população, que só ouve rádio e não acredita numa só palavra dos jornais e da TV.



É, a vida da mídia chapa branca, nos EUA, não é fácil como a da sua confrade brasileira: aos domingos, o New York Times tira um milhão de exemplares - a trigésima parte do número de ouvintes de Rush Limbaugh, o radialista conservador que a família Sulzberger adora odiar.

No Brasil há um clone do NYT, que é a Folha de S. Paulo, mas as estações de rádio, concessões federais, estão bem defendidas contra a mera possibilidade de ali surgir um Rush Limbaugh. Contra a farsa geral da mídia, só nos resta resmungar em blogs ou, com mais sorte, neste Diário do Comércio. O resto é silêncio - ora indignado e impotente, ora temeroso e servil.



Nos EUA, quanto mais perde público, mais o establishment jornalístico apela a recursos de difamação histérica que o próprio Dr. Joseph Goebbels consideraria, talvez, um tanto grosseiros demais para persuadir um público adulto.



Um desses expedientes é cobrir de invectivas odiosas os personagens que se pretende rotular de odientos. Não é preciso, para sustentar o ataque, citar um só apelo de ódio que tenha saído da boca da vítima. Não é preciso nem mesmo torcer suas palavras, dando um sentido odiento ao que não tem nenhum.



Ao contrário: basta espumar de ódio contra a criatura, e fica provado - espera-se - que odienta é ela. Tudo é feito na expectativa insana de que o automatismo mental do público o induza a sentir que pessoas que despertam tanto ódio devem ter ainda mais ódio no coração do que os jornalistas que as odeiam.



Há sempre uma faixa de militantes estudantis e ativistas ongueiros que, por infalível instinto colaboracionista, finge acreditar na coisa, reforçando o ataque com insultos escatológicos e ameaças de morte, de modo que a violência crua despejada sobre o alvo inerme acabe por se mesclar tão intimamente à sua imagem que pareça provir dele.



Lançada pela "grande mídia" em tons de noticiário posadamente neutro e superior, a tentativa artificialíssima de inculpar a "direita odienta" e especialmente Sarah Palin pelos feitos mortíferos de um fanático esquerdista em Tucson, Arizona, foi imediatamente reforçada por estes e outros apelos colocados em circulação

no Youtube (ver http://www.newsmax.com/InsideCover/Palin-death-tweets-YouTube/2011/01/14/ id/382872?s=al&promo_ code=B79C-1). Exemplos:



:- "Por que não atiraram em Sarah Palin (em vez da deputada democrata)?"



- " Espero que Sarah Palin morra de uma morte horrível e leve com ela o seu ódio estúpido."



- " Alguém, por favor, pode atirar em Sarah Palin?"



- "Espero que Sarah Palin pegue câncer e morra nos próximos dois anos."



- "Sarah Palin deveria ser baleada por encorajar o fanatismo contra os democratas."



- "Junte-se a nós orando para que Sarah Palin contraia câncer e morra."



- "Sarah Palin é a mais perigosa ameaça ao futuro da espécie humana. Alguém, por favor, atire nela."



Não sendo possível encontrar nas palavras de Sarah Palin nem o mais mínimo sinal de ódio a quem quer que seja, espera-se que a virulência dos ataques que sofre venha a servir de prova contra ela. A premissa implícita aposta na estupidez do público, e às vezes acerta: se a mulherzinha não fosse mesmo uma peste, não seria tão odiada.



Os que não são tontos o bastante para deixar-se iludir por esse arremedo de malícia demoníaca têm ainda um subterfúgio mais "adulto" para não escapar de todo à contaminação: no mínimo, no mínimo, quem desperta tanto ódio é, mesmo sem culpa, uma força divisiva, alguém que, para a felicidade geral da nação, deve ser mantido longe da Casa Branca, talvez até da política em geral.



Como recomendava Talleyrand: "Caluniem, caluniem, alguma coisa sempre acabará pegando."



Nos dois casos, tanto os acusadores quanto seu público de idiotas úteis seguem fielmente o mecanismo da inversão revolucionária: para você ter fama de odiento, não precisa odiar ninguém; basta que o odeiem.



A imitação brasileira do processo mergulha ainda mais fundo na infâmia, porque Sarah Palin é personagem distante, alheia aos debates nacionais. Só mediante uma boa dose de fantasia histriônica nossos compatriotas podem chegar a odiá-la pessoalmente.



Também é claro que nos EUA ninguém lê a imprensa brasileira: a vida dos nossos jornalistas consiste em fingir para si mesmos que são forças auxiliares da esquerda americana, a qual nem sabe da existência deles. Ah, como os argentinos acertaram ao apelidar nossos compatriotas de "los macaquitos"!



O "direito" dos gays é uma injustiça com as crianças

Roger Scruton




Estão nos pedindo que façamos vista grossa a tudo que sabemos sobre a fragilidade das parcerias homossexuais, sobre as necessidades psicológicas das crianças e sobre as regras que ainda prevalecem em nossas escolas e comunidades, em função de uma fantasia ideológica.





As sociedades ocidentais passaram, em décadas recentes, por uma mudança radical em sua postura a respeito da homossexualidade. O que já foi considerado um vício intolerável agora é considerado uma "orientação", que não difere em espécie (embora diferente em direção) das inclinações que levam os homens a se unirem com as mulheres e as crianças a nascerem. Esta mudança radical começou com a descriminalização da conduta homossexual e com uma crescente prontidão não só em tolerar a homossexualidade em privado, mas a falar sobre ela em público. Nós vimos o surgimento do "homossexual público", o propagandista espalhafatoso daquele "outro" modo de vida e que, como Quentin Crisp , tentava nos persuadir de que "gay" [alegre] era a descrição certa. A partir daí seguiram-se o movimento por "orgulho gay" e as personalidades públicas que "saíam do armário" - ao ponto que não é mais tão interessante assim saber se alguém é de outra opinião.



A maioria das pessoas neste país adaptaram-se às mudanças. Elas podem não se sentir bem com suas expressões mais explícitas, mas estão preparadas para tolerar o modo de vida homossexual, desde que mantido dentro dos limites da decência e não viole as regras fundamentais. Entretanto, esta atitude não satisfaz aos ativistas. Pois tolerar é desaprovar. Só quando uma conduta ofende a alguém é que a pessoa precisa exercitar sua tolerância e os ativistas querem que as pessoas tratem a homossexualidade como normal. Por meio das idéias escorregadias de discriminação e direitos humanos, eles usaram a lei para promover sua agenda. A homossexualidade agora é tratada pela lei como uma tendência comparável em quase todos os aspectos à heterossexualidade, de modo que qualquer tentativa de diferenciar as pessoas por motivo de sua "orientação" - seja como candidatos a um emprego ou como beneficiários de direitos - é considerada uma "discriminação" injusta, comparável em sua abominação moral à discriminação por motivo de raça ou sexo.



De forma geral, viemos a aceitar que leis contra discriminação podem ser necessárias, a fim de proteger os que sofreram no passado com preconceitos hostis. No entanto, volta e meia nós nos damos conta do fato de que, embora a homossexualidade tenha sido normalizada, ela não é normal. Nossa aceitação do estilo de vida homossexual, de casais de mesmo sexo e do cenário gay não eliminaram nossa sensação de que estas são alternativas a alguma coisa e que é a outra coisa que é normal. Esta outra coisa não é o desejo heterossexual, concebido como uma "orientação". É a união heterossexual: a junção de um homem e uma mulher em um ato que leva, no curso natural das coisas, não só a um compromisso mútuo, mas ao nascimento de crianças, à criação de uma família e aos hábitos de auto-sacrifício dos quais, independente do que se pense e diga, o futuro da sociedade depende. A propaganda que tenta reescrever a heterossexualidade como uma "orientação" na verdade é uma tentativa de nos persuadir a fazermos vista grossa à real verdade sobre a união sexual, e que, em sua forma normal, ela é o modo pela qual uma geração dá lugar à próxima.



Esta verdade é reconhecida por todas as grandes religiões e é endossada pela perspectiva cristã a respeito do casamento como uma união criada por Deus. Isto explica em grande parte a relutância de todas as pessoas religiosas em endossarem o casamento gay, que elas vêem como uma tentativa de reescrever em termos meramente humanos o contrato eterno com a sociedade. Para colocar a coisa de outro modo, elas vêem o casamento gay como a profanação de um sacramento. Daí o conflito crescente entre a agenda gay e a religião tradicional, do qual a atual disputa a respeito de "direitos de adoção" é o último sinal. De acordo com a visão cristã - e ela é compartilhada, eu acredito, por muçulmanos e judeus - a adoção significa receber uma criança como membro da família, como alguém com o qual você está comprometido do modo que um pai e uma mãe estão comprometidos com seus próprios filhos. Este é um ato de sacrifício, realizado em proveito da criança e com vistas a dar àquela criança o bem-estar de um lar. Seu objetivo não é gratificar os pais, mas assumir a criança, tornado-a parte da família. Para pessoas religiosas, isto significa dar à criança um pai e uma mãe. Qualquer outra coisa seria uma injustiça com a criança e um abuso de sua inocência. Logo, não existe esta história de "direitos de adoção". Adoção é a suposição de um dever e os únicos direitos envolvidos são os direitos da criança.



Contra este argumento, o apelo a leis "anti-discriminação" é certamente irrelevante. O propósito da adoção não é gratificar os pais adotivos, mas ajudar à criança. E já que, segundo a visão religiosa, a única ajuda que pode ser oferecida é a disponibilização de uma família de verdade, excluir os casais gays não é um ato maior de discriminação do que excluir ligações incestuosas ou comunas de "swingers" promíscuos. Na verdade, o pressuposto de que a adoção é inteiramente uma questão de "direitos" a partir da perspectiva dos pais mostra a inversão moral que aflige a sociedade moderna. Ao invés de considerarem a família como o modo de atual geração se sacrificar pela próxima, estão nos pedindo que façamos vista grossa a tudo que sabemos sobre a fragilidade das parcerias homossexuais, sobre as necessidades psicológicas das crianças e sobre as regras que ainda prevalecem em nossas escolas e comunidades, em função de uma fantasia ideológica.



Opor-se à adoção homossexual não é acreditar que os homossexuais não devam ter nenhum contato com crianças. De Platão a Britten, os homossexuais se destacaram como professores (muitas vezes sublimando seus sentimentos eróticos, como fizeram estes dois grandes homens), cultivando as mentes e espíritos dos jovens. Mas foi Platão quem, nas Leis, apontou que os homossexuais, como os hererossexuais, devem aprender a via do sacrifício e que não são desejos atuais que devem guiá-los, mas os interesses de longo prazo da comunidade. E certamente não é implausível pensar que é mais provável que estes interesses de longo prazo sejam mais protegidos pela religião do que pelas ideologias políticas que regem o Partido Trabalhista.







The Daily Telegraph, 28 de janeiro de 2007



Original: This 'right' for gays is an injustice to children



Tradução: Dextra

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ESSENCIA E SIGNIFICADO DA SUASTICA

Em milhares de anos da história da humanidade, nenhum símbolo foi tão marcante quanto o seu primeiro. A Suástica, hoje proibida e banida em diversas nações Arianas, por seus devidos governos anti-arianos, representa todo o seu passado e toda a sua vida. A cruz gamada é o mais antigo símbolo da espécie humana, aparecendo em praticamente todas as culturas na antigüidade, e sempre com um significado similar ou relacionado, porém, em nenhuma outra raça, a Suástica representa toda a sua alma e seu espírito, como na raça Ariana. E o que vai ser demonstrado é que o significado e a essência da Suástica vai muito mais além do que de qualquer outro símbolo conhecido. Que o que ela representa é muito maior do que nós.




É um símbolo de poder, um símbolo de orgulho, de força, de Honra. O primeiro significado da Suástica e o mais conhecido é o significado solar, a Suástica a princípio significa o Sol, o elemento que mais fascinou todos os antigos povos, porém, isso não reduz a Suástica a um simples elemento astronômico. O Sol é a estrela da vida, e da força; sem o Sol não há vida, sem o Sol não há criação, o que faz ele representar o maior símbolo de força e poder, não um poder ou força opressora, mas um poder espiritual e triunfal. O Sol é a fonte do calor e da luz. O homem não controla o Sol, este está além do domínio humano, é algo maior que o ser, maior que todos nós. Por isso a Suástica simboliza tudo que é bom e positivo na criação, e nos ilumina e nos eleva espiritualmente. Isso mostra como a antiga cruz gamada, ou Suástica, representa uma religião, um ideal totalmente incorporado na Cosmovisão Nacional-Socialista, pois está é uma doutrina de luz, de vida. A Suástica é a luz divina, a luz solar que desce sobre os homens, o combustível da criação, da excelência, do triunfo e da vitória!



A própria pronúncia da palavra “Suástica” vem de uma antiga expressão indiana que é “Su asti ka” que significa “e assim seja” ou “boa sorte”. Isso demonstra que desde o início a Suástica só representa o que é positivo, construtivo, nunca o contrário.









É necessidade do Homem de abandonar por um momento o seu corpo, de sair de si próprio e de se elevar à algo maior e muito mais grandioso do que ele mesmo.



O NSDAP (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães) tem sua origem numa antiga sociedade espiritual, a Thule Gesellshaft (Sociedade Thule), cujo símbolo era a Suástica redonda, que representa o movimento, o progresso, o desenvolvimento, o infinito. Em 1918, seu fundador, Sebottendorf, fez o seguinte juramento:





“Tenho a intenção de empenhar a Thule Gesellshaft neste combate, e tanto tempo quanto minhas mãos se mantiver o martelo de ferro... Faço o juramento sobre esta cruz gamada, sobre este sinal que nos é sagrado, que tu entendas, oh Sol triunfante! Continuarei fiel a vós. Tende confiança em mim como tenho confiança em vós... Nosso deus é o pai do combate e sua Runa é a da águia... que é o símbolo dos Arianos. Também para marcar a faculdade de combustão espontânea da águia, iremos representá-la em vermelho... tal é o nosso símbolo, a águia vermelha, que nos recorda ser necessário passar pela morte para poder reviver”.







O que a suástica representa está além do corpo e da matéria, a cruz gamada não representa um plano meramente físico, mas sim o plano espiritual, a Suástica é o fogo e a força interna, a força do homem, mas o impulso, a potência para a superação de si, para a criação do novo homem. As palavras do filósofo alemão Nietzsche figuram isso perfeitamente:







“O Homem é uma corda, atada entre o animal e o Sobre-Homem – uma corda sobre o abismo”.



“O que é grande no Homem, é que ele é uma ponte e não um fim: o que pode ser amado no Homem, é que ele é um passar e um sucumbir”.







Nietzshe diz que o Homem deve ser superado, é uma superação de si, algo pessoal, apenas o individuo consegue mudar a si próprio, e a Suástica também representa essa busca pela excelência.



A Suástica é o culto à beleza da raça e da humanidade, um culto à Natureza divina e sua criação. É a fé no Homem e fé em sua superação e sua excelência.



A idéia Nacional-Socialista do Triunfo da Vontade consiste na habilidade pessoal que nós, como humanos, temos de mudarmos a nós mesmos para melhor, uma revolução pessoal, uma superação de si, algo individual, do qual apenas nós somos responsáveis, e depois de mudarmos o ambiente e ajudarmos as pessoas ao nosso redor a fazerem o mesmo, se superarem e melhorarem. Foi essa transformação positiva que Adolf Hitler fez na construção do primeiro Reich Nacional-Socialista, ou III Reich Alemão. Hitler com a confiança e apoio de toda a nação, de todo o povo fez essa reforma espiritual, essa reforma absolutamente positiva em seu ambiente. Adolf Hitler representou a ultima rebelião do homem contra o império do egoísmo e o poder do dinheiro, e estes últimos concluíram sua missão ao destruir, ou tentar destruir o que o eterno Führer construiu com o Triunfo da Vontade. O Triunfo da Vontade, Adolf Hitler, o Reich Nacional-Socialista SÃO a Suástica, são demonstrações concretas do poder e da força da Suástica ao despertar a essência da alma e de despertar sua busca pela excelência.



Uma nova sociedade e um novo Império, algo que o mundo nunca havia presenciado, onde os princípios fundamentais de Honra comandaram e se manifestaram na alma de todo um povo, algo que Hitler fez sozinho, essa foi a demonstração do Triunfo da Vontade pessoal, de ter se superado e depois de ter feito o seu povo, sua raça, sua estirpe também se superarem. Isso é a Suástica. Instituições como a Hitler Jugend e a SS são demonstrações de toda a Honra Nacional-Socialista. Através destas duas instituições ele tratou de mudar as pessoas para melhor, ou de despertar sua essência como membros de um povo e membros de uma raça. Mais uma vez a Suástica esteve presente nestas conquistas.





“Aquele que viu o Nacional-Socialismo só como um movimento político não viu absolutamente nada”. -Adolf Hitler







Adolf Hitler e outros grandes homens do NSDAP sempre tentaram fazer as pessoas entenderem que a essência do Nacional-Socialismo não é política, a essência do Nacional-Socialismo é espiritual, ela representa as Leis Naturais, como a Natureza é manifestada em nós através da raça, de que nós não somos indivíduos isolados, nós somos parte de uma raça, de um povo, os nossos atos não afetam apenas nós isoladamente, e sim todo o nosso ambiente como um todo. O indivíduo é parte de um todo. Ao ajudarmos nosso povo nós estamos ajudando a nós mesmos. Devemos servir o nosso povo, quando nosso povo estiver livre, nós, como parte dele, também estaremos. Ao nos separarmos dele e nos considerarmos indivíduos sem valores supremos, nós estamos traindo a nossa raça, estamos sendo egoístas, estamos abandonando valores que são maiores do que nós. E o Nacional-Socialismo acredita que o nosso povo é maior que nós separadamente, o Nacional-Socialismo manifesta os valores supremos, isto é, que estão acima de nós.







“O Nacional-Socialismo está ligado a sua Cosmovisão (Weltanschauung). Ele existe para ela e desaparecerá com ela”. - Alfred Rosenberg







O Nacional-Socialismo é uma Cosmovisão acima de tudo. A política é uma conseqüência, a política é uma maneira de aplicarmos através do Estado, de um governo, esta Cosmovisão que inclui seus princípios e seus valores. É infantil colocar o Nacional-Socialismo como uma simples visão política antimarxista, anticapitalista, pois o NS não é um conjunto de “contras” e sim uma Cosmovisão, uma doutrina, um corpo de idéias baseada nos princípios de Honra, Lealdade e Dever.











Tudo isso representa a manifestação do poder da Suástica sobre espíritos honrados.



A Suástica tem o poder de despertar o interior natural da alma Ariana, assim como a raça é apenas uma manifestação exterior e física da alma. Toda raça tem sua alma, toda raça cultiva seu alto ideal. Isto é verdade, ao estudarmos o comportamento de cada etnia pela história e por todo o globo veremos como as ações de cada uma delas seguiram um mesmo caminho e mesmo objetivo. A raça Ariana sempre cultivou os mesmos valores, os Homens sempre colocaram os interesses do seu povo antes do seu interesse pessoal, a raça Ariana sempre entendeu a força da natureza sobre nós, sempre manifestou essa compreensão através de seus mitos e lendas. Os deuses e avatares Arianos sejam Wotan, Odin, Manu, Kalki ou Zeus representam os mesmos ideais, apenas com outros nomes, representam o arquétipo que o Ariano deve seguir, pois este é sua essência e sua Natureza. Os deuses são uma manifestação do povo e representam sua consciência e de sua Cosmovisão, por isso estas sagas e mitos são a melhor maneira de entender a Cosmovisão Ariana. O que é curioso é que esta Cosmovisão Indo-Ariana é que ela não é focada em um indivíduo ou em um pequeno grupo, é o pensamento e alma de todo um povo, é a união através das origens e do sangue, embora tenha sido alterada com a presença de elementos anti-arianos como a usura e o egoísmo, a Natureza racial pode e deve ser libertada e manifestada pela Suástica. A Suástica e seu significado são originados pela força do sangue. A Suástica é um símbolo do sangue manifestado. Essa é a alma racial, é a essência, é o interior, o subconsciente, e isso se manifesta fisicamente através da raça. Isso a suástica deve despertar, ela pode, ela foi criada para isso, ela é a demonstração simbólica de todo o poder e a força espiritual, ela se manifestou inúmeras vezes durante a história e teve seu auge durante a criação do Império Nacional-Socialista, mas ela deve ressurgir.



Hoje as nações Arianas estão literalmente ocupadas pelas forças sionistas, pelo egoísmo, pelo poder do dinheiro e estas forças negativas usam de todos os artifícios, desonrados e imorais para deturparem o significado espiritual da Suástica e sua força altamente positiva e criativa sobre as pessoas. Marginalizaram nosso símbolo e tentaram o destruir de todas as maneiras, mas a opressão há de acabar, e só a antiga runa, o antigo sinal que tem sua base no sangue e na alma pode combater a tirania.







Mjollnir – O Martelo de Thor







“Salve Thor! Deus do Trovão! Defensor de Asgard e Midgard.



Dote-nos com coragem e nos ajude na luta



Contra os inimigos de nossa fé, família e povo.



Corajoso Thor!



Guerreiro entre os deuses e firme em lealdade e fidelidade.



Proteja-nos e nos encoraje com a força



De seu poderoso e invencível martelo.



Talvez tudo seja como você queira



E todo o nosso povo fique com você como você ficou conosco.



Talvez força e Honra esteja com você e sempre com nosso povo”.







Thor é considerado o mais forte de todos os deuses da mitologia nórdica e germânica. Como demonstrado na invocação, ele é o defensor do reino de Asgard (reino dos deuses) e de Midgard (a terra média, terra dos homens). Thor sempre defende seu povo, sempre se mantêm por ele, sempre é honrado e leal. Como demonstram as antigas Eddas, os contos e canções, que embora sejam simbólicas, não representam apenas mitos e lendas da Antiga Religião, nem são ultrapassadas, as eras se passaram mas a mensagem é a mesma, a raça e sua alma se mantiveram, não importa quanto tempo tivermos pela frente, as lições são as mesmas, apenas representadas através de seus mitos, pois os mitos representam o povo, representam sua Cosmovisão, como eles vêem o mundo, e a Cosmovisão Ariana está representada nos antigos contos, seja com as Eddas nórdicas e germânicas, com a Ilíada e a Odisséia grega, ou o Bagavahg Gitã e as Vedas da antiga Índia Ariana, a mensagem é a mesma apenas representada de outra maneira. Retornando aos mitos Nórdicos, a Suástica como runa representa o martelo de Thor, este mesmo martelo era preso ao pescoço em forma amuleto pelos Vikings para garantir sua proteção, seu poder e sua força. Os deuses guerreiros da família Aesir diziam que o martelo Mjollnir era seu maior tesouro, pois lhe permitia proteger Asgard dos gigantes. O martelo era erguido ao nascimento de novas crianças que eram aceitas na comunidade e também era usado em funerais. Em uma antiga saga, Thor ao comer seus bodes, fez o sinal do martelo para lhes ressuscitar. Este sinal era um antigo sinal que depois foi copiado pelos cristãos e transformado em sinal da cruz, ele significava proteção imediata e benção para todos que o faziam. Mais uma vez a Suástica é a fonte da vida, da criação e da proteção suprema. Thor quem rugia os trovões pelo seu martelo e dava aos homens a luz do Sol, a Suástica, a força do martelo e do deus Thor são o Sol.















Aqui cito um trecho do livro “Deuses e Mitos do Norte da Europa”, de autoria de H.R. Ellis Davidson:







“Parece realmente que o poder do deus do trovão, simbolizado por seu martelo, se estendia por tudo o que tinha a ver com o bem-estar da comunidade. Ele cobria o nascimento, casamento, morte e cerimônias funerárias e de cremação, e os juramentos feitos pelos homens. A famosa arma de Thor não era apenas o símbolo do poder destrutivo da tempestade e do fogo do céu, mas também uma proteção contra as forças do mal e da violência. Sem ela, Asgard não poderia ser mais atingida pelos gigantes e os homens contavam com ela também para lhes dar segurança e garantir a regra da lei”.







A antiga tradição do martelo dos juízes da corte que estabelece a ordem também vem dos antigos povos europeus ao usarem o Mjollnir para comandarem uma sociedade justa, para proteger o povo. A Suástica.



Vale a pena lembrar mais um mito germânico que envolve Thor e o Mjollnir. Em sua pescaria, Thor ao ser atacado pela maligna serpente de Midgard ergue seu martelo e a destrói. Se fizermos uma analogia por um ponto de vista Nacional-Socialista, a serpente representa o poder do dinheiro e do sionismo e da supremacia judaica, e o Mjollnir representa a Suástica que combate a usura e o inimigo dos povos.



Isso foi apenas um exemplo da idéia do inconsciente coletivo de Carl G. Jung, é a presença que está obviamente além de nossa atual consciência, mas que se manifesta involuntariamente. Assim como um dos fenômenos do nosso Führer espiritual Adolf Hitler foi ele ser, pessoalmente, a manifestação do subconsciente, do inconsciente, dos desejos e aspirações mais profundos, mais intensos, mais reais, mais humanos de toda uma raça. Adolf Hitler é o arquétipo, é a manifestação física e pessoal da raça ariana. Assim como a Suástica também o é, mas de uma forma simbólica. Ele e ela, Adolf Hitler e a Suástica, são sinônimos, são o mesmo conjunto cósmico, o mesmo ser, que é a essência racial que é a alma Ariana. Por isso ambos tem esse poder e o fizeram nos anos 30, despertaram esse subconsciente coletivo, que nada mais é do que a alma racial Ariana com outro nome. E ambos são o poder da Suástica manifestada espiritualmente e fisicamente sobre os Homens e que ela desperta algo forte, verdadeiro e interior.



Por isso e mais, ao aceitarmos e compreendermos o significado e sabedoria da Suástica, nós devemos entender, ou pelo menos procurarmos e nos esforçarmos para entendermos a verdade proibida pelos atuais governos, do que é a verdade sobre o Nacional-Socialismo e sua essência absolutamente positiva, sobre sua Cosmovisão, sobre o Triunfo da Vontade. Nós devemos esquecer, ignorar toda a lavagem cerebral da mídia e do poder sionista manifestado que há mais de 70 anos vem destruindo e corrompendo o que há de melhor, de saudável, de humano no Nacional-Socialismo. Só a verdade liberta, conhecer a verdade é uma tarefa individual, de esforço pessoal. A ignorância é reconfortante, mas nós devemos escolher o nosso caminho. O caminho natural da raça Ariana pela sua Natureza como vem sido demonstrado durante a história é o caminho da verdade, da Honra, da Lealdade e do Dever. O que vem ao caso não é sermos biologicamente de origem Indo-Européia, branca, Ariana e sim de manifestarmos nossa alma, de nos libertarmos espiritualmente, de sermos espiritualmente Arianos, ao fazermos isso nós manifestamos nossa Natureza, nosso ser, e ele é belo, ele está representado pela Suástica e pela força e sabedoria do Nacional-Socialismo. O escritor e inglês H.S. Chamberlain escreveu em seu Arische Weltanschauung (Cosmovisão Ariana):



“Eu disse em outra ocasião: ser ‘Ariano’ não é o ponto, nos tornarmos ‘Arianos’ é o que importa”.



E cito mais uma frase:





“Nunca esqueça essa única coisa: pelo pensamento apenas, o pensamento pode ser libertado; aquele que não tem a coragem e o poder de repensar os pensamentos da raça Ariana, é e continuará a ser um servo, não importando sua ancestralidade, pois ele é mentalmente prisioneiro, cego, preso à terra”.





A escolha é pessoal, ser um servo ou não. A vida é luta. Nós devemos criar consciência de nossa situação atual, devemos meditar sobre os assuntos e entendermos nosso estado, e a opressão e tirania sobre o nosso povo. A Suástica é um símbolo, ela representa isso, mas ela sozinha não faz nada, deve nos despertar, nos comandar para a vitória, para o triunfo e para a liberdade, o resto é conosco.



Há um grupo de pessoas, um grupo apenas, que controla o que nós vemos na TV, o que nós lemos, o que nós assistimos nos cinemas, o que escutamos no rádio, este mesmo grupo se mantém unido há milhares de anos e o mais homogêneo possível, ele entende que através da sua homogeneidade ele se manterá, tudo o que recomenda e que força às outras raças através dos meios de comunicação é aquilo que não aceita e não permite para si, porque sabe que irá destruí-lo por dentro.



O Homem Ariano se tornou escravo do dinheiro e do capital. O materialismo faliu no homem, na sociedade e na raça. O pensamento de "cada um por si" está ficando maior e vai aumentar até as pessoas colocarem seu povo depois de si próprias. O tempo em que nós éramos partes de uma raça e não apenas indivíduos existiu, existiu durante milhares de anos, este tempo construiu impérios, deu luz a civilizações, deu luz à vida e a justiça. Este tempo foi real, e nós devemos recriá-lo.



O dinheiro se tornou ideal moral, religião, a meta final dos povos, o valor superior que antes era a nossa comunidade, estirpe, clã, se reduziu ao egoísmo. Nós nos identificávamos com nossos companheiros, trabalhávamos juntos, tínhamos os mesmos valores, nós éramos realmente um povo. Isso é um valor superior, algo que está além de nós, assim como o herói é aquele que luta e morre por algo maior do que ele próprio.



A Suástica é o nosso sangue que é a criação, a herança a esperança de um novo futuro.



A chama da raça Ariana e da liberdade começou a se apagar quando o homem se rendeu ao egoísmo, esqueceu de suas origens, do seu povo, parou de amar aqueles que são responsáveis pelo que somos hoje. O dinheiro, e não o triunfo, se tornou sua meta principal na vida.



A Suástica tem sua base no sangue, a Suástica tem sua origem como o primeiro símbolo da humanidade e ela se mantêm ainda hoje, muito mais fraca do que antes, e pode apagar. O que apaga junto é nossa história, nossas conquistas, nossas criações.



Nós estamos encarando um problema novo, enquanto crises políticas, sociais e econômicas podem ser resolvidas, o fim de uma raça não. A raça Ariana se extinguiu no antigo Egito, no antigo Oriente Médio, na antiga Índia e agora a extinção chegou ao berço: a Europa. Com a extinção a raça nunca será refeita, a maior raça que pisou e que marchou sobre a terra está enfrentando o seu fim, a dominação e a escravidão estão caindo sobre o nosso povo. É hora de tomarmos uma atitude. Nós devemos entender e valorizar o legado de nossos antepassados, este legado, esta herança está presente em nós, nós não devemos destruí-lo, devemos resistir e nos revoltarmos contra a tirania.



Os grandes Homens são um produto do povo Ariano, estes grandes Homens e suas conquistas não morrem nunca, são imortais, assim como os bons espíritos. Estes Homens são parte do legado do nosso povo e são parte de nós. A base de nossa existência é a herança dos nossos antepassados e nós somos partes deles como nossos filhos serão parte de nós. Sangue do nosso sangue. E assim o legado deve se perpetuar, porque este é sagrado.

POLITICAMENTE CORRETO

As Origens do Politicamente Correto


(retirado do Fórum Stormfront)



Por William S. Lind



A América passa hoje pela maior e mais terrível transformação na sua história. Os EUA estão se transformando num Estado ideológico, num país com uma doutrina oficial apoiada pelo poder estatal.



Nota: Bill Lind é diretor do Centre for Cultural Conservatism for the Free Congress Foundation e fez discursos semelhantes a este por diversas vezes em nome da Accuracy in Academia. Em especial, este foi proferido na American University, em 2000. Sua importância é crucial na medida em que traça as raízes intelectuais do discurso politicamente correto. Em geral, as pessoas imaginam que as idéias são como o vento, cuja origem é incerta e desconhecida: ora sopra para um lado, ora para outro. Como dizia Ricard Weaver, idéias têm conseqüências, e encontrar suas origens é essencial para combater o mal que delas deriva.



De onde vêm todas essas coisas que se ouve falar – o feminismo, o movimento gay, as estatísticas inventadas, a história reescrita, as mentiras, os protestos e todo o resto? Pela primeira vez na história os americanos têm motivos para tomar cuidado com o que dizem, com o que escrevem, com o que pensam. Eles têm que ter medo de usar a palavra errada, a palavra tida como ofensiva, insensível, racista, machista ou homofóbica. Tem-se observado, particularmente neste século, o mesmo cenário em outros países, e a sensação que se tem é de pena e, para falar a verdade, de diversão, além de soar muito estranho que as pessoas possam permitir-se viver numa situação onde elas tenham medo de usar as palavras que usam. E nós estamos vivendo essa situação aqui nos EUA. Primeiro aconteceu nas universidades, mas agora a coisa está se espalhando por toda a sociedade. Qual a origem disso?



Nós chamamos isso de discurso "politicamente correto". O nome originou-se como que uma piada, e nós ainda tendemos a pensar no assunto com metade da seriedade devida. Na verdade, é algo terrivelmente sério. É a grande doença do século, a mesma que fez dezenas de milhões de mortos na Europa, Rússia, China, em todo o mundo. É a doença da ideologia. Se olharmos o problema de maneira analítica, de maneira histórica, rapidamente descobriremos sua natureza exata. Politicamente correto é igual a marxismo cultural. É marxismo traduzido de termos econômicos para termos culturais. É um esforço que começa não nos anos 1960, com os hippies e o movimento pacifista, mas sim na Primeira Guerra Mundial. Se nós compararmos os conceitos básicos do politicamente correto com o marxismo, o paralelo entre eles é bastante óbvio. Em primeiro lugar, ambos são ideologias totalitárias. A natureza totalitária do politicamente correto não poderia ser revelada de maneira mais clara do que nos campi universitários, os quais muitos são hoje em dia pequenas Coréias do Norte com jardim, onde os estudantes e professores que ousam cruzar qualquer dos limites colocados por feministas, ou por ativistas pró-homossexuais, ou por grupos negros ou hispânicos locais, ou quaisquer outros grupos que o politicamente correto possa girar em torno, rapidamente se vêem em problemas judiciais. Dentro do pequeno sistema legal da universidade, eles enfrentam acusações formais – alguns procedimentos inquisitórios – e punição. Essa é uma pequena amostra do que o politicamente correto pretende para todo o país.



Na verdade, todas as ideologias são totalitárias porque a essência de uma ideologia (lembro que conservadorismo, corretamente entendido, não é uma ideologia) é afirmar, com base em uma filosofia, que certas coisas devem estar de acordo com ela – como, por exemplo, a idéia de que toda a história da nossa cultura resume-se à opressão das mulheres. Como a realidade contradiz essa filosofia, então a realidade mesma deve ser proibida. E é preciso tornar-se proibida para que reconheçamos a realidade da nossa história. As pessoas devem ser forçadas a viver uma mentira, e já que as pessoas são naturalmente relutantes em fazê-lo, elas naturalmente usam seus olhos e ouvidos e pensam: "Espere um minuto. Isto não é verdade. Eu posso ver que não é". Então o poder do Estado deve ser colocado por trás da exigência de se viver uma mentira. É por isso que ideologias invariavelmente dão origem a Estados totalitários. Em segundo lugar, o marxismo cultural do politicamente correto, como a economia marxista, tem uma singular explicação da história. A economia marxista afirma que toda a história é determinada pela propriedade dos meios de produção. O marxismo cultural, ou politicamente correto, afirma que a história é determinada pelo poder, onde grupos são definidos em termos de raça, sexo, etc., e têm o poder sobre outros grupos. Nada mais importa. Na verdade, toda literatura é sobre isso. Todas as coisas passadas têm a ver com isso.



Em terceiro lugar, do mesmo modo que certos grupos na economia marxista clássica, i.e. trabalhadores e camponeses, são bons a priori, e outros grupos, i.e. burgueses e donos de capital, são maus, no marxismo cultural politicamente correto certos grupos também são bons – mulheres feministas (somente elas, mulheres não-feministas são tidas como inexistentes), negros, hispânicos, homossexuais. Esses grupos são escolhidos para serem "vítimas" e, por isso, são automaticamente bons, não importa o que façam. Similarmente, machos brancos são automaticamente determinados para serem maus, tornando-se assim o equivalente aos burgueses da economia marxista. Em quarto lugar, ambos (marxismo econômico e cultural) baseiam-se na expropriação. Quando os marxistas clássicos – os comunistas – tomaram o poder na Rússia, eles expropriaram a burguesia tomando suas propriedades. Do mesmo modo, quando marxistas culturais tomam um campus universitário, eles expropriam por meio de quotas de admissão. Quando um estudante branco mais qualificado tem a sua admissão negada em favor de um negro ou de um hispânico não tão qualificado, o estudante branco é expropriado. Empresas de propriedade de brancos não conseguem um contrato porque este é reservado para uma empresa de propriedade de, digamos, hispânicos ou mulheres. Logo, expropriação é a principal ferramenta para ambas as formas de marxismo.



E, finalmente, ambos têm um método de análise que automaticamente dá a resposta que eles querem. Para o marxista clássico, o método é a economia marxista. Para o marxista cultural, o método é o desconstrucionismo. Essencialmente, o desconstrucionismo remove todo o sentido de um texto e reinsere qualquer sentido desejado. Então nós descobrimos, por exemplo, que toda a obra de Shakespeare é sobre a opressão das mulheres, ou a Bíblia é sobre raça e sexo. Todos esses textos tornaram-se úteis para provar que "toda a História é sobre quais grupos têm poder sobre os outros". Por isso os paralelos são tão evidentes entre o marxismo clássico - que nós conhecemos da antiga União Soviética - e o marxismo cultural - que nós vemos hoje como na forma do politicamente correto. Mas os paralelos não são acidentais. Os paralelos não vieram do nada. O fato é que o politicamente correto tem uma história muito mais longa do que as pessoas pensam, exceto para um pequeno grupo de acadêmicos que têm estudado o assunto. E a história vai, como eu disse, de volta à Primeira Guerra Mundial, da mesma forma que tantas patologias que vêm destruindo nossa sociedade e, no fim, nossa cultura.



A teoria marxista dizia que quando a guerra generalizada na Europa chegasse (como aconteceu em 1914), a classe trabalhadora da Europa iria se levantar e derrubar seus respectivos governos – os governos burgueses – porque os trabalhadores tinham mais em comum com os seus pares de outros países do que com a burguesia e a classe dominante nos seus próprios países. Bem, 1914 chegou e isso não aconteceu. Por toda a Europa os trabalhadores agarraram-se às suas bandeiras nacionais e marcharam satisfeitos para lutar uns contra os outros. O Kaiser apertou as mãos dos social-democratas alemães e disse que naquele momento não havia partidos, só havia alemães. E isso aconteceu em cada país da Europa. Alguma coisa estava errada. Os marxistas sabiam que, por definição, esse algo não poderia ser a teoria. E dois marxistas começaram a pensar nisso: Antonio Gramsci na Itália e Georg Lukacs na Hungria. Gramsci disse que os trabalhadores jamais iriam perceber os seus verdadeiros interesses de classe, como assim definidos pelo marxismo, até eles serem libertados da cultura ocidental, particularmente do Cristianismo, uma vez que todos eles estavam cegos pela religião e pela cultura aos seus reais interesses de classe. Lukacs, que foi considerado o teórico marxista mais brilhante desde o próprio Marx, perguntou-se, em 1919: "Quem irá nos salvar da cultura ocidental?" Ele também teorizou que o grande obstáculo à criação do paraíso marxista era a cultura e, por conseguinte, a própria civilização ocidental.



Lukacs teve a chance de pôr suas idéias em prática, porque quando o governo bolchevique Bela Kun tomou o poder na Hungria em 1919, ele tornou-se Comissário para a Cultura naquele país, sendo que seu primeiro ato foi introduzir a educação sexual nas escolas húngaras. A medida assegurou que os trabalhadores não apoiassem o governo, porque os húngaros a detestavam, tanto trabalhadores como qualquer um. Mas ele já tinha feito a conexão que hoje muitos de nós encaramos com surpresa, como uma coisa moderníssima. Em 1923, na Alemanha, foi fundado um centro de estudos que tomou para si a tarefa de traduzir o marxismo de termos econômicos para culturais, o que criou o discurso politicamente correto que conhecemos hoje, tendo, portanto, suas bases assentadas essencialmente no fim da década de 1930. Isso foi possível por causa de Felix Weil, filho de um milionário comerciante alemão, que se tornou marxista e tinha um bocado de dinheiro para gastar. Contrariado com as divisões dentro das fileiras marxistas, Weil patrocinou a Primeira Semana de Trabalho Marxista, reunindo Lukacs e muitos outros importantes pensadores alemães para discutir sobre as diferenças do marxismo.



Então Weil decide que era preciso criar um think thank. Washington é cheia de think thanks, e nós pensamos que eles são novidades. Na verdade, eles existem há muito tempo. Weil subsidiou um instituto associado à Universidade de Frankfurt, fundado em 1923, que era originariamente para ser conhecido como o Instituto para o Marxismo. Mas as pessoas por trás dele decidiram logo no começo que não era do seu interesse serem identificados abertamente como marxistas. A última coisa que o politicamente correto quer é que as pessoas percebam que ele é uma forma de marxismo. Então eles decidiram chamá-lo de Instituto de Pesquisa Social. Weil tinha muita clareza dos seus objetivos. Em 1971, quando o Instituto de Pesquisa Social rapidamente ficava conhecido informalmente, ele escreveu para Martin Jay - autor de um livro sobre os princípios da Escola de Frankfurt – dizendo: "Eu quero que o Instituto fique conhecido, talvez até famoso, em função de suas contribuições para o marxismo." Bem, ele teve o que queria. O primeiro diretor do Instituto, um economista austríaco chamado Carl Grunberg, finalizou seu discurso, de acordo com Martin Jay, "colocando de maneira clara sua convicção pessoal na metodologia científica do marxismo". Segundo ele, o marxismo seria o princípio norteador do Instituto, e isso jamais mudou.



Os trabalhos iniciais do Instituto eram convencionais, mas em 1930 assumiu um novo diretor chamado Marx Horkheimer, e as visões dele eram bem diferentes. Ele era definitivamente um marxista renegado. As pessoas que criaram e formaram a Escola de Frankfurt eram todos eles marxistas renegados. Eles eram ainda verdadeiramente marxistas no seu pensamento, mas tinham efetivamente saído do Partido. Moscou, observando o que eles faziam, diria algo como "Hei, isto não somos nós, não iremos apoiar uma coisa dessas." A primeira heresia de Horkheimer é que ele era muito interessado em Freud, e a chave para que ele pudesse traduzir o marxismo de termos econômicos para termos culturais era essencialmente a sua combinação com o freudismo. Mais uma vez, Martin Jay escreve que "Se podemos afirmar que, no começo de sua história, o Instituto preocupava-se primeiramente com a subestrutura sócio-econômica da sociedade burguesa" – e eu observo que Jay é bastante simpático à Escola de Frankfurt, não estou citando um crítico a ela aqui –, "nos anos que se seguiram seus interesses iniciais eram por sua superestrutura cultural. De fato, a fórmula marxista tradicional, no que diz respeito à relação das duas, foi posta em questão pela Teoria Crítica."



Todas essas coisas da moda – feminismo radical, os departamentos de estudos das mulheres, dos gays, dos negros – todas elas são ramificações da Teoria Crítica. O que a Escola de Frankfurt faz essencialmente é usar tanto o marxismo quanto o freudismo nos anos 1930 para criar o que se conhece por Teoria Crítica. O termo é engenhoso porque você fica tentado a perguntar, "Do que se trata a teoria?" A teoria serve para criticar. A teoria é o caminho para destruir a cultura ocidental e não aceitar que o capitalismo seja uma alternativa. Seus teóricos explicitamente se recusam a aceitar essa hipótese. Eles afirmam que a alternativa capitalista não é válida, uma vez que não nos é dado imaginar como deve ser uma sociedade livre (a definição deles de sociedade livre). Dado que nós estamos sob repressão – a repressão da ordem capitalista que cria (na teoria deles) a patologia descrita por Freud da repressão individual – nós não podemos imaginá-la. A Teoria Crítica resume-se em simplesmente criticar. E isso pede a crítica mais destrutiva possível, em todas as possibilidades, projetada para destruir a ordem contemporânea. E, claro, quando ouvimos das feministas que toda a sociedade está contra as mulheres e assim por diante, esse tipo de crítica deriva da Teoria Crítica. Tudo vem dos anos 1930, não dos anos 1960.



Outros membros importantes que se juntaram ao time foi Teodoro Adorno e, especialmente, Erich Fromm e Herbert Marcuse. Fromm e Marcuse introduziram um elemento que é central no politicamente correto: o sexo; particularmente Marcuse, que em seus próprios escritos clamava por uma sociedade "polimorficamente perversa", a sua definição para a sociedade futura que desejava criar. Nos anos 1930, Marcuse escrevia coisas bastante extremadas sobre a necessidade de liberação sexual, mas essa acabou tornando-se uma bandeira de todo o Instituto. Mais uma vez, um dos principais temas do politicamente correto começou nos anos 1930. Na visão de Fromm, masculinidade e feminilidade não refletiam diferenças essenciais como os românticos tinham pensado. Na verdade, essas diferenças derivavam de funções da vida, que eram em parte socialmente determinadas. "Sexo é uma convenção; diferenças sexuais são convenções."



Outro exemplo é a ênfase que verificamos hoje no ecologismo. "Desde Hobbes, o materialismo levou a uma manipulação dominadora sobre a natureza". Este é Horkheimer escrevendo, em 1933, na obra Materialismus und Moral. "O tema da dominação do homem sobre a natureza", de acordo com Jay, "deveria tornar-se uma preocupação central da Escola de Frankfurt nos anos seguintes." "O antagonismo da fetichização do trabalho de Horkheimer (aqui ele está obviamente partindo da ortodoxia marxista) expressa outra dimensão do materialismo, da demanda pelo humano, pela felicidade sensual." Num dos seus mais profundos ensaios, Egoísmo e o Movimento para a Emancipação, escrito em 1936, Horkheimer "discute a hostilidade com relação à gratificação pessoal, inerente à cultura burguesa." E ele especificamente faz referência favorável ao Marquês de Sade, pelo seu "protesto... contra o ascetismo em nome de uma moral mais elevada."



Mas como as coisas chegaram nesse ponto? Como entraram nas nossas universidades e em nossas vidas? Os membros da Escola de Frankfurt são marxistas, mas também são judeus. Em 1933, os nazistas tomaram o poder na Alemanha e, naturalmente, fecharam o Instituto de Pesquisa Social. Os membros do Instituto deixaram o país. Eles foram para Nova York, onde o Instituto foi restabelecido com o suporte da Columbia University. E gradualmente os membros do Instituto, durante os anos 1930 – apesar de muitos deles ainda escreverem em alemão – mudaram o foco da Teoria Crítica sobre a sociedade alemã - o criticismo sobre cada aspecto daquela sociedade - para a sociedade americana. E houve outra importante transição quando chegou a guerra. Alguns deles foram trabalhar no governo, incluindo Herbert Marcuse, o qual se tornou figura chave na OSS (a precursora da CIA), e muitos outros, incluindo Horkheimer e Adorno, mudaram-se para Hollywood.



Essas origens do politicamente correto não significariam muito para nós hoje não fosse dois eventos subseqüentes. O primeiro foi a rebelião dos estudantes nos anos 1960, a qual se deu em grande parte pela resistência à convocação para as forças armadas e à Guerra do Vietnã. Mas os estudantes rebeldes precisavam de algum tipo de teoria. Eles não podiam simplesmente dizer: "Que se danem, nós não iremos"; eles precisavam de algum suporte teórico por trás disso. Poucos deles estavam interessados em se embrenhar na leitura de "O Capital". O marxismo econômico clássico não é nada leve, e a maioria dos radicais da década de ‘60 eram pouco profundos. Felizmente para eles, e infelizmente para nosso país como um todo – não só para a universidade – Herbert Marcuse permaneceu na América depois que a Escola de Frankfurt restabeleceu-se na Alemanha depois da Guerra. Na Alemanha, enquanto Adorno ficava estarrecido quando estourou a rebelião por lá – os estudantes invadiram a sala de aula de Adorno e ele chamou a polícia para prendê-los –, Herbert Marcuse, que permaneceu nos EUA, viu na revolta a grande chance. Ele percebeu a oportunidade de transformar os trabalhos da Escola de Frankfurt na teoria da New Left nos EUA.



Um dos livros de Marcuse foi essencial para o processo. Este livro transformou-se na bíblia do SDS (Nota: SDS é a Students for a Democratic Society, uma organização estudantil fundada em 1960 para promover a participação em assuntos governamentais; após o início da Guerra do Vietnã dedicou-se a protestar ativamente contra a guerra) e dos estudantes rebeldes dos anos 1960. Em Eros e Civilização, Marcuse argumenta que sob a ordem capitalista (ele maquia fortemente o marxismo, o subtítulo é Uma Investigação Filosófica de Freud, mas o esqueleto é marxista) a repressão é a sua essência, e disso resulta na descrição freudiana: o indivíduo com todos os complexos e neuroses em função do desejo sexual reprimido. É possível enxergar um futuro - uma vez que se possa destruir a ordem repressiva vigente – no qual sendo Eros liberado, libera a libido, o que conduz ao mundo da "perversidade polimórfica" onde "cada um pode fazer o que quiser". Diga-se de passagem, nesse mundo não haverá mais trabalho, somente diversão. Que mensagem maravilhosa para os radicais dos anos 1960! Eles eram estudantes, eram babyboomers, e estavam crescendo sem ter que se preocupar com nada, exceto em eventualmente arrumar um emprego. E aqui você tem um sujeito escrevendo umas coisas muito fáceis de serem seguidas. Ele não exige dos jovens densas leituras de marxismo e, principalmente, diz a eles as coisas que querem ouvir. "Faça o que quiser", "É gostoso fazer isso" e "Vocês nunca vão ter que trabalhar". Aliás, Marcuse foi o homem que inventou a frase "Faça amor, não faça a guerra." Voltando para o problema enfrentado nos campus, Marcuse define "tolerância libertadora" como intolerância para tudo que vem da direita e tolerância para qualquer coisa que venha da esquerda. Marcuse juntou-se à Escola de Frankfurt em 1932 (salvo engano). Mais uma vez, a coisa começou na década de ‘30.



Por fim, a América passa hoje pela maior e mais terrível transformação na sua história. Os EUA estão se transformando num Estado ideológico, num país com uma doutrina oficial apoiada pelo poder estatal. Há pessoas cumprindo pena por "crimes de ódio", ou seja, crimes políticos. E o Congresso movimenta-se no sentido de expandir essa categoria de crimes ainda mais. A ação afirmativa é parte disso. O terror contra qualquer um que discorde do ‘politicamente correto’ nas universidades é parte disso. Exatamente o que aconteceu na Rússia, na Alemanha, na Itália, na China, está ocorrendo aqui. E nós não percebemos porque nós chamamos isso de politicamente correto e nós rimos. Minha mensagem é que isso não tem graça nenhuma, está bem aqui, está crescendo, e eventualmente vai destruir – como deseja fazer, tudo o que nós sempre entendemos por nossa liberdade e nossa cultura