Aí vai mais alguns titulos muito interessantes para enriquecer nossos conhecimntos socio-politicos:
Clube de Bilderberg - Daniel Estulin
Illuminati - Paul Koch
Lula O Inicio - Mario Morel
Diario de um Skinhead - Antonio Salas
Socialismo Evolucionario - Edurd Bernstein
Poder e Dominio - Fabio Lopez
Neonazismo,negacionismo e extremismo politico - Luis Milman/Paulo Vizentini
Boa Leitura!!!!
Dedicado a informar sobre politica, educação, historia, filosofia e religião
sexta-feira, 20 de abril de 2007
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Dicas de leitura, Essa é boa!!!!!
Este blog alem de informar, esclarecer e questionar de forma incisiva temas politicos, tambem periodicamente postaremos dicas de obras nas areas da história e ciencias politicas.
- Hitler - Joachim Fest ( belissima obra em dois volumes)
- Etica protestante e o capitalismo - Max Weber
- Cachorros de Palha - John Grey
- As 48 leis do poder - Robert Greene
- Guerras camponesas na Alemanha - Engels
Boa Leitura!!
- Hitler - Joachim Fest ( belissima obra em dois volumes)
- Etica protestante e o capitalismo - Max Weber
- Cachorros de Palha - John Grey
- As 48 leis do poder - Robert Greene
- Guerras camponesas na Alemanha - Engels
Boa Leitura!!
Anarchy!!
SegundoBakunin:
"...O mesmo acontece com os princípios políticos. De início, não há sequer um único desses princípios,- e nada adianta Srs. Marx e Engels se debaterem, não mudarão esse fato tornando hoje patente em todos os países,- não existe nenhum princípio político, dizia, que seja capaz de agitar as massas.
Eles fracassarão, depois de uma experiência de alguns anos, mesmo na Alemanha.
O que as massas desejam em todos os lugares é sua emancipação econômica imediata, pois é ai que está, realmente para elas, toda questão de liberdade, humanidade, vida ou morte. Se ainda existe um ideal que as massas hoje são capazes de adorar com paixão, é o da igualdade econômica. E as massas têm mil vezes razão, pois enquanto a igualdade econômica não tiver substituído o regime atual, todo o resto, tudo que constitui o valor e a dignidade da existência humana, liberdade, ciência, amor, ação inteligente e solidariedade fraternal, permanecerá para elas em estado de horrível mentira.
A paixão instintiva das massas pela igualdade econômica é tão grande que, se pudessem esperar recebê-la das mãos do despotismo, entregar-se-iam, indubitavelmente e sem muita reflexão, como amiúde o fizeram, ao despotismo. Felizmente, a experiência histórica serviu para alguma coisa até mesmo para as massas. Hoje elas começam, em todos os lugares, a compreender que nenhum despotismo teve e pode ter vontade ou o poder de lhes dar.
O programa da Internacional é felizmente muito explícito sob esse aspecto:
A EMANCIPAÇÃO DOS TRABALHADORES SÓ PODE SER OBRA DOS PRÓPRIOS TRABALHADORES.
"Bakunin, Mikhail. Escritos contra Marx. Pg 61. 2001.
Teoria Politica - Vamos aprender?!!
A Social-Democracia (1875)
Principais teóricos:E. Bernstein (1850-1932): As Premissas do socialismo e as tarefas da democracia social (de 1899), e K. Kautsky (1854-1938), A Interpretação materialista da história (1927).
Quem faz a política?Para os sociais-democratas, fossem eles de filiação marxista ou não, que fazia e dominava a política eram as classes dominantes, formadas pelos grandes cartéis econômicos associados aos bancos e aos donos dos latifundiários que controlam a vida parlamentar e as principais instâncias do poder. A classe burguesa enfim.
O partido dos deserdados
Quem deve fazer a política?As suas opostas: as classes trabalhadoras, até então alijadas dos direitos sociais e cívicos. Emergidos da revolução industrial, os operários devem organizar-se em partidos políticos e aliar-se aos sindicatos para assim participar do processo eleitoral e estender ao máximo a democracia. O objetivo da social-democracia é a tomada do poder pela classe trabalhadora organizada para transformar a sociedade e o Estado a seu favor. Através do processo eleitoral parlamentar e pela evolução geral da sociedade esperam chegar ao socialismo. Apesar de muitos dos seus militantes pregarem a necessidade da transformação social por meio de um radical revolução social e política, a social-democracia gradativamente abandonou a via revolucionária e aderiu ao processo da democracia representativa.
Os anarquistas (1872)
Principais pensadores e ativistas:Max Stirner: O único e sua propriedade?, (1845) e M. Bakunin (1814-1876): Deus e o Estado, (1871).
Quem faz a Política?As classes dominantes, que, mancomunados, utilizam-se do poder do Estado para oprimir os indivíduos.
A bandeira negra dos anarquista, o homem sem pátria e sem Estado
Quem deve fazer a Política?O revolucionário solitário, ou o pequeno grupo da fraternidade anarquista, que em seu gesto heróico ataca sem cessar os símbolos mais evidentes da opressão de classe: os integrantes do Estado opressor. Ele, o anarquista, utiliza-se da violência para desmantelar tudo aquilo que representa a autoridade secular ou religiosa, seja a do rei ou do papa, ao mesmo tempo em que oferece, através de atentados espetaculares, um exemplo corajoso para que os humildes, camponeses e operários, se insurjam contra a ordem vigente que lhes é madrasta. Enquanto existir o Estado não há homem livre nem liberdade. Desta forma, o dever do revolucionário é destruir inteiramente as bases do Estado. O melhor governo seria aquele formado por um infindável número de células anarquistas que ascendentemente formariam uma federação mundial.
Comunistas
Principais pensadores e ativistas:Lenin (1870-1924): Que fazer? (1902) e J. Stalin (1879-1953): Problemas do Leninismo (1926).
Lenin liderando os trabalhadores
Quem faz a Política?As forças do imperialismo. A poderosa coligação de empreendimentos econômicos e financeiros controlados pela burguesia internacional que se espalha, tanto pelo mundo industrial europeu como sobre as nações colonizadas. Posteriormente, depois de 1918, o imperialismo será revigorado pelos nazi-fascistas que ascenderam em vários países europeus numa luta de vida e morte contra o comunismo.
Bandeira da URSS
Quem deve fazer a Política?A vanguarda revolucionária, composta por revolucionários profissionais organizados em torno de um partido clandestino que representa os setores mais combativos e avançados do operariado fabril. Ela tem como missão orientar a sua luta e dirigi-la para provocar a eclosão da revolução social e futura implantação do socialismo. A tomada do poder será seguida pela imediata adoção da ditadura do proletariado e a criação de uma infra-estrutura para a montagem da sociedade comunista, obra do aparelho político-partidário sob controle irrestrito do seu secretário-geral.
O Fascismo
Principais atividades e teórico:Benito Mussolini (1883-1945) e Giovani Gentile (1875-1944): A Doutrina fascista.
Quem faz a Política?As classes oligárquicas liberais degeneradas, debilitadas pelo cristianismo ou pela franco-maçonaria, perdendo a capacidade de adotar as medidas excepcionais e necessárias para frear e combater a subversão comunista. Exatamente por sua fraqueza e perda da virilidade, elas encontram-se sem condições de pôr fim à desordem social e econômica que o capitalismo liberal ciclicamente provoca.
Quem deve fazer a Política?O Duce, o grande líder das massas, chefe incontestável do um movimento camisa negra que visa a implantação do Estado total, acabando com a anarquia comunista e com instabilidade do liberalismo capitalista. Responsável pelo erguimento da nacionalidade, ele deverá governar através de mecanismos excepcionais, confiando no estreito vínculo do chefe com o povo e no seu carisma pessoal. A sociedade por sua vez deve organizar-se em corporações e superar os conflitos de classe em nome da segurança nacional ameaçada pela subversão comunista e pela atomização individualista do liberalismo.
O Nazismo
Principais ativistas e teóricos:Adolf Hitler (1889-1945): Minha Luta (1925-1927) e Alfred Rosemberg (1893-1946): O Mito do Século XX (1930).
Quem fez a Política?O judaísmo internacional que visa a dissolução dos elementos constitutivos da raça e da nacionalidade, provocando guerras e fomentando crises. Tanto o capitalismo como o bolchevismo são estratagemas e maquinações econômico-ideológicos utilizados pelos judeus para executar seu projeto de dominação mundial.
Quem deve fazer a Política?O Führer, líder incontestável do movimento racial-revolucionário, que, com poderes extraordinários, baseado no Führerprinzip, assim que chegar ao poder desencadeará o processo de expurgo dos judeus e dos comunistas, bem como de uma política de limitação ou total abolição das liberdades democráticas. Estas medidas internas serão posteriormente apoiadas por uma campanha externa de expansão, uma nova guerra de colonização, visando estabelecer no Leste da Europa o Lebensraum, um espaço vital, morada futura da raça superior - Herrenvolk - que governará os demais povos inferiores - Untermench - baseada nas suas qualidades e virtudes inquestionáveis.
O Liberalismo
Principais pensadores:Benjamin Constant (1767-1830) Princípios da política aplicável a todos os governos representativos (1820) e John Stuat Mill (1806-1873) Sobre a Liberdade (1859).
Quem faz a Política?Os poderes excessivos do Estado, sujeito às influências maléficas do Executivo e por vezes inclinado aos reclamos da demagogia popular.
Quem deve fazer a Política?O cidadão, geralmente um homem qualificado, apurado pelo mecanismo eleitoral censitário (de acordo com a renda), dotado de propriedade e autonomia, que participa da vida política em eleições periódicas e se possível organizado partidariamente. A autoridade do Estado deve ser limitada por um eficaz sistema de divisão de poderes que impeça o despotismo ou os exageros do executivo, e que o imunize perante as exageradas demandas populares. O Estado deve apenas garantir o gozo da propriedade e a liberdade dos indivíduos "que é o gozo pacífico da independência privada".
A Democracia Moderna
Disso tudo conclui-se que a democracia moderna é uma confluência da ideologia liberal, na medida em que mantém o sistema representativo, a divisão dos poderes e as demais liberdades, que convivem com as propostas do programa socialista, isto é, a plena igualdade de todos os cidadãos, a garantia dos direitos sociais e trabalhistas e a equivalência dos sexos.
Observa-se que na democracia moderna desaparecem os anteriores critérios que discriminavam os cidadãos. Os critérios de impedimentos de ordem cultural (pois hoje votam alfabetizados e os analfabetos), sexual (votam homens e mulheres), religioso (ninguém perde seus direitos políticos por motivo religioso), censitário (não se divide mais os indivíduos em cidadãos ativos, com renda, e passivos, sem rendimento), racial (por serem de outra cor que a maioria), ou ideológico (por defenderem uma doutrina contrária aquela que domina o país) foram todos eles derrogados ou abolidos, mantendo-se apenas uma exigência de limite etário para que o indivíduo se torne cidadão.
Além dessa plena integração de todos os cidadãos, no moderno Estado de Direito estão assegurados os direitos de associação, de greve, de imprensa, de liberdade e de livre expressão das idéias.
A democracia moderna é também a síntese final entre quem faz e quem deve fazer a política. Nela atenuam-se as antinomias que marcaram o pensamento político desde os tempos de Platão até o recente declínio das ideologias modernas. Quem faz, pois, a política numa democracia moderna? O cidadão! Quem deveria fazê-la? Igualmente o cidadão.
Principais teóricos:E. Bernstein (1850-1932): As Premissas do socialismo e as tarefas da democracia social (de 1899), e K. Kautsky (1854-1938), A Interpretação materialista da história (1927).
Quem faz a política?Para os sociais-democratas, fossem eles de filiação marxista ou não, que fazia e dominava a política eram as classes dominantes, formadas pelos grandes cartéis econômicos associados aos bancos e aos donos dos latifundiários que controlam a vida parlamentar e as principais instâncias do poder. A classe burguesa enfim.
O partido dos deserdados
Quem deve fazer a política?As suas opostas: as classes trabalhadoras, até então alijadas dos direitos sociais e cívicos. Emergidos da revolução industrial, os operários devem organizar-se em partidos políticos e aliar-se aos sindicatos para assim participar do processo eleitoral e estender ao máximo a democracia. O objetivo da social-democracia é a tomada do poder pela classe trabalhadora organizada para transformar a sociedade e o Estado a seu favor. Através do processo eleitoral parlamentar e pela evolução geral da sociedade esperam chegar ao socialismo. Apesar de muitos dos seus militantes pregarem a necessidade da transformação social por meio de um radical revolução social e política, a social-democracia gradativamente abandonou a via revolucionária e aderiu ao processo da democracia representativa.
Os anarquistas (1872)
Principais pensadores e ativistas:Max Stirner: O único e sua propriedade?, (1845) e M. Bakunin (1814-1876): Deus e o Estado, (1871).
Quem faz a Política?As classes dominantes, que, mancomunados, utilizam-se do poder do Estado para oprimir os indivíduos.
A bandeira negra dos anarquista, o homem sem pátria e sem Estado
Quem deve fazer a Política?O revolucionário solitário, ou o pequeno grupo da fraternidade anarquista, que em seu gesto heróico ataca sem cessar os símbolos mais evidentes da opressão de classe: os integrantes do Estado opressor. Ele, o anarquista, utiliza-se da violência para desmantelar tudo aquilo que representa a autoridade secular ou religiosa, seja a do rei ou do papa, ao mesmo tempo em que oferece, através de atentados espetaculares, um exemplo corajoso para que os humildes, camponeses e operários, se insurjam contra a ordem vigente que lhes é madrasta. Enquanto existir o Estado não há homem livre nem liberdade. Desta forma, o dever do revolucionário é destruir inteiramente as bases do Estado. O melhor governo seria aquele formado por um infindável número de células anarquistas que ascendentemente formariam uma federação mundial.
Comunistas
Principais pensadores e ativistas:Lenin (1870-1924): Que fazer? (1902) e J. Stalin (1879-1953): Problemas do Leninismo (1926).
Lenin liderando os trabalhadores
Quem faz a Política?As forças do imperialismo. A poderosa coligação de empreendimentos econômicos e financeiros controlados pela burguesia internacional que se espalha, tanto pelo mundo industrial europeu como sobre as nações colonizadas. Posteriormente, depois de 1918, o imperialismo será revigorado pelos nazi-fascistas que ascenderam em vários países europeus numa luta de vida e morte contra o comunismo.
Bandeira da URSS
Quem deve fazer a Política?A vanguarda revolucionária, composta por revolucionários profissionais organizados em torno de um partido clandestino que representa os setores mais combativos e avançados do operariado fabril. Ela tem como missão orientar a sua luta e dirigi-la para provocar a eclosão da revolução social e futura implantação do socialismo. A tomada do poder será seguida pela imediata adoção da ditadura do proletariado e a criação de uma infra-estrutura para a montagem da sociedade comunista, obra do aparelho político-partidário sob controle irrestrito do seu secretário-geral.
O Fascismo
Principais atividades e teórico:Benito Mussolini (1883-1945) e Giovani Gentile (1875-1944): A Doutrina fascista.
Quem faz a Política?As classes oligárquicas liberais degeneradas, debilitadas pelo cristianismo ou pela franco-maçonaria, perdendo a capacidade de adotar as medidas excepcionais e necessárias para frear e combater a subversão comunista. Exatamente por sua fraqueza e perda da virilidade, elas encontram-se sem condições de pôr fim à desordem social e econômica que o capitalismo liberal ciclicamente provoca.
Quem deve fazer a Política?O Duce, o grande líder das massas, chefe incontestável do um movimento camisa negra que visa a implantação do Estado total, acabando com a anarquia comunista e com instabilidade do liberalismo capitalista. Responsável pelo erguimento da nacionalidade, ele deverá governar através de mecanismos excepcionais, confiando no estreito vínculo do chefe com o povo e no seu carisma pessoal. A sociedade por sua vez deve organizar-se em corporações e superar os conflitos de classe em nome da segurança nacional ameaçada pela subversão comunista e pela atomização individualista do liberalismo.
O Nazismo
Principais ativistas e teóricos:Adolf Hitler (1889-1945): Minha Luta (1925-1927) e Alfred Rosemberg (1893-1946): O Mito do Século XX (1930).
Quem fez a Política?O judaísmo internacional que visa a dissolução dos elementos constitutivos da raça e da nacionalidade, provocando guerras e fomentando crises. Tanto o capitalismo como o bolchevismo são estratagemas e maquinações econômico-ideológicos utilizados pelos judeus para executar seu projeto de dominação mundial.
Quem deve fazer a Política?O Führer, líder incontestável do movimento racial-revolucionário, que, com poderes extraordinários, baseado no Führerprinzip, assim que chegar ao poder desencadeará o processo de expurgo dos judeus e dos comunistas, bem como de uma política de limitação ou total abolição das liberdades democráticas. Estas medidas internas serão posteriormente apoiadas por uma campanha externa de expansão, uma nova guerra de colonização, visando estabelecer no Leste da Europa o Lebensraum, um espaço vital, morada futura da raça superior - Herrenvolk - que governará os demais povos inferiores - Untermench - baseada nas suas qualidades e virtudes inquestionáveis.
O Liberalismo
Principais pensadores:Benjamin Constant (1767-1830) Princípios da política aplicável a todos os governos representativos (1820) e John Stuat Mill (1806-1873) Sobre a Liberdade (1859).
Quem faz a Política?Os poderes excessivos do Estado, sujeito às influências maléficas do Executivo e por vezes inclinado aos reclamos da demagogia popular.
Quem deve fazer a Política?O cidadão, geralmente um homem qualificado, apurado pelo mecanismo eleitoral censitário (de acordo com a renda), dotado de propriedade e autonomia, que participa da vida política em eleições periódicas e se possível organizado partidariamente. A autoridade do Estado deve ser limitada por um eficaz sistema de divisão de poderes que impeça o despotismo ou os exageros do executivo, e que o imunize perante as exageradas demandas populares. O Estado deve apenas garantir o gozo da propriedade e a liberdade dos indivíduos "que é o gozo pacífico da independência privada".
A Democracia Moderna
Disso tudo conclui-se que a democracia moderna é uma confluência da ideologia liberal, na medida em que mantém o sistema representativo, a divisão dos poderes e as demais liberdades, que convivem com as propostas do programa socialista, isto é, a plena igualdade de todos os cidadãos, a garantia dos direitos sociais e trabalhistas e a equivalência dos sexos.
Observa-se que na democracia moderna desaparecem os anteriores critérios que discriminavam os cidadãos. Os critérios de impedimentos de ordem cultural (pois hoje votam alfabetizados e os analfabetos), sexual (votam homens e mulheres), religioso (ninguém perde seus direitos políticos por motivo religioso), censitário (não se divide mais os indivíduos em cidadãos ativos, com renda, e passivos, sem rendimento), racial (por serem de outra cor que a maioria), ou ideológico (por defenderem uma doutrina contrária aquela que domina o país) foram todos eles derrogados ou abolidos, mantendo-se apenas uma exigência de limite etário para que o indivíduo se torne cidadão.
Além dessa plena integração de todos os cidadãos, no moderno Estado de Direito estão assegurados os direitos de associação, de greve, de imprensa, de liberdade e de livre expressão das idéias.
A democracia moderna é também a síntese final entre quem faz e quem deve fazer a política. Nela atenuam-se as antinomias que marcaram o pensamento político desde os tempos de Platão até o recente declínio das ideologias modernas. Quem faz, pois, a política numa democracia moderna? O cidadão! Quem deveria fazê-la? Igualmente o cidadão.
Pensamento da semana
PENSAMENTO DA SEMANA...
"CABE AO GRANDE CRIADOR DO UNIVERSO, PERDOAR OS PTISTAS POR SEUS CRIMES (mensalões,bingos,clube da cidadania,dinheiro na cueca...).
CABE AO GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLÍCIA, PROMOVER ESSE ENCONTRO."
Autor dsconhecido
"CABE AO GRANDE CRIADOR DO UNIVERSO, PERDOAR OS PTISTAS POR SEUS CRIMES (mensalões,bingos,clube da cidadania,dinheiro na cueca...).
CABE AO GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLÍCIA, PROMOVER ESSE ENCONTRO."
Autor dsconhecido
O Partido Zumbi
Nos últimos anos, o PDT viveu inequívoco movimento de declínio, expresso na queda de apoio eleitoral e na perda de parlamentares e administradores para outras siglas partidárias. Esse processo expressou a inexorável perda de prestígio do seu líder máximo e fundador, Leonel Brizola, que conheceu nos últimos anos fracassos eleitorais históricos.
Com a morte de Leonel Brizola, e sem nenhum líder substitutivo com carisma que se aproxime, minimamente, do detido pelo velho chefe pedetista, vaticina-se o fim inelutável do PDT. Por razões várias, a complexa situação política nacional e mundial não corrobora a atestação fúnebre automática dos herdeiros do varguismo.
De volta do exílio, Brizola deparou-se com país radicalmente diverso do que abandonara em 1964. A expansão capitalista fortalecera o proletariado industrial, sobretudo metal-mecânico, e ensejara a proletarização de segmentos terciários, principalmente bancários e professores.
Nos anos 1976-79, importantes mobilizações permitiram que esses segmentos empreendessem projeto de representação política autônoma dos trabalhadores que impugnava a aliança interclassista entre a burguesia nacional e os trabalhadores urbanos, sob a hegemonia da primeira, que levara à profunda derrota de 1964.
A forte atração do projeto petista mais avançado alienara Brizola da base tradicional do trabalhismo, ensejando que o neo-PDT se enraizasse sobretudo no Rio Grande do Sul, sua terra natal, e no Rio de Janeiro, sua terra de adoção, principalmente entre os segmentos médios e populares, sem jamais se entranhar no coração do operariado, sobretudo paulista e mineiro, onde prosperava o PT.
Hoje, as bandeiras do nacionalismo de esquerda começam novamente a obter o apoio popular. A estatização dos bens privatizados; a expansão do ensino, educação, saúde e segurança pública; o planejamento econômico; a proteção dos mais frágeis pelo Estado; a luta contra o latifúndio; a defesa das riquezas nacionais, etc., são propostas crescentemente apoiadas por uma população golpeada pela mundialização capitalista.
No Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, as multitudinárias manifestações de pesar pela morte do caudilho superam em muito o desmaiado apoio popular que Leonel Brizola e o PDT recebiam nos últimos tempos. Elas representam o reconhecimento de um líder que, por se manter fiel ao programa popular, jamais alcançou a presidência, e uma crítica clara a Lula da Silva que, dobrado pelas benesses do poder, traiu sem dó as expectativas populares.
É difícil prever o futuro político do PDT. Ele perde seu líder máximo no momento em que se valorizam sua bandeiras políticas. Caso mantenha coesão orgânica e política mínima, vencendo a tentação fisiológica de mergulhar de cabeça no regaço governamental, poderá conhecer inesperado revigoramento, apesar da ausência do seu fundador. Também é bastante provável que se disperse, trincado por fortes tendências centrífugas.
Um eventual fortalecimento do nacionalismo de esquerda terminará colocando, novamente, em forma ainda mais fortes, as contradições vividas em 1964. Elas lembrarão, outra vez, o fato de que, no Brasil, apenas um amplo bloco popular, dirigido pelos trabalhadores, será capaz de romper os laços que submetem vilmente a nação e a população brasileira ao grande capital.
(*) Mário Maestri, 56, é historiador. E-mail: maestri@via-rs.net
Com a morte de Leonel Brizola, e sem nenhum líder substitutivo com carisma que se aproxime, minimamente, do detido pelo velho chefe pedetista, vaticina-se o fim inelutável do PDT. Por razões várias, a complexa situação política nacional e mundial não corrobora a atestação fúnebre automática dos herdeiros do varguismo.
De volta do exílio, Brizola deparou-se com país radicalmente diverso do que abandonara em 1964. A expansão capitalista fortalecera o proletariado industrial, sobretudo metal-mecânico, e ensejara a proletarização de segmentos terciários, principalmente bancários e professores.
Nos anos 1976-79, importantes mobilizações permitiram que esses segmentos empreendessem projeto de representação política autônoma dos trabalhadores que impugnava a aliança interclassista entre a burguesia nacional e os trabalhadores urbanos, sob a hegemonia da primeira, que levara à profunda derrota de 1964.
A forte atração do projeto petista mais avançado alienara Brizola da base tradicional do trabalhismo, ensejando que o neo-PDT se enraizasse sobretudo no Rio Grande do Sul, sua terra natal, e no Rio de Janeiro, sua terra de adoção, principalmente entre os segmentos médios e populares, sem jamais se entranhar no coração do operariado, sobretudo paulista e mineiro, onde prosperava o PT.
Hoje, as bandeiras do nacionalismo de esquerda começam novamente a obter o apoio popular. A estatização dos bens privatizados; a expansão do ensino, educação, saúde e segurança pública; o planejamento econômico; a proteção dos mais frágeis pelo Estado; a luta contra o latifúndio; a defesa das riquezas nacionais, etc., são propostas crescentemente apoiadas por uma população golpeada pela mundialização capitalista.
No Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, as multitudinárias manifestações de pesar pela morte do caudilho superam em muito o desmaiado apoio popular que Leonel Brizola e o PDT recebiam nos últimos tempos. Elas representam o reconhecimento de um líder que, por se manter fiel ao programa popular, jamais alcançou a presidência, e uma crítica clara a Lula da Silva que, dobrado pelas benesses do poder, traiu sem dó as expectativas populares.
É difícil prever o futuro político do PDT. Ele perde seu líder máximo no momento em que se valorizam sua bandeiras políticas. Caso mantenha coesão orgânica e política mínima, vencendo a tentação fisiológica de mergulhar de cabeça no regaço governamental, poderá conhecer inesperado revigoramento, apesar da ausência do seu fundador. Também é bastante provável que se disperse, trincado por fortes tendências centrífugas.
Um eventual fortalecimento do nacionalismo de esquerda terminará colocando, novamente, em forma ainda mais fortes, as contradições vividas em 1964. Elas lembrarão, outra vez, o fato de que, no Brasil, apenas um amplo bloco popular, dirigido pelos trabalhadores, será capaz de romper os laços que submetem vilmente a nação e a população brasileira ao grande capital.
(*) Mário Maestri, 56, é historiador. E-mail: maestri@via-rs.net
LEI Nº 11.444, DE 5 DE JANEIRO DE 2007.
Autoriza o Poder Executivo a efetuar doação à República do Paraguai, no valor de até R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar doação à República do Paraguai, no valor de até R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), com a finalidade de fomentar ações naquele País para a modernização da administração tributária e aduaneira e a redução de desequilíbrios locais, principalmente nas áreas sociais e econômicas, buscando melhor integração entre os países membros do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL.
Art. 2o Fica a cargo do Ministério da Fazenda a liberação dos referidos recursos consignados à ação Cooperação Técnica para Modernização da Administração Tributária e Aduaneira no Âmbito do Mercosul, que fazem parte da unidade orçamentária Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF.
Art. 3o Esta Lei entrará em vigor a partir da publicação do respectivo crédito orçamentário previsto no art. 2o desta Lei.
Brasília, 5 de janeiro de 2007; 186o da Independência e 119o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Autoriza o Poder Executivo a efetuar doação à República do Paraguai, no valor de até R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar doação à República do Paraguai, no valor de até R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), com a finalidade de fomentar ações naquele País para a modernização da administração tributária e aduaneira e a redução de desequilíbrios locais, principalmente nas áreas sociais e econômicas, buscando melhor integração entre os países membros do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL.
Art. 2o Fica a cargo do Ministério da Fazenda a liberação dos referidos recursos consignados à ação Cooperação Técnica para Modernização da Administração Tributária e Aduaneira no Âmbito do Mercosul, que fazem parte da unidade orçamentária Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF.
Art. 3o Esta Lei entrará em vigor a partir da publicação do respectivo crédito orçamentário previsto no art. 2o desta Lei.
Brasília, 5 de janeiro de 2007; 186o da Independência e 119o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Bernard Appy
Este texto não substitui o publicado no DOU de 8.1.2007.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 8.1.2007.
Após nos deleitarmos com este absurdo do executivo brasileiro personalizado na figura do presidente Lulla, podemos chegar a conclusão de que a maquina publica virou um brinquedo deste pseudo-socalistas que mais favorecem os hermanos socialistas e suas causas do que arrumar a casa em que vivemos.
Pois é, nascemos, crescemos e ao votarmos assinamos o tal de contrato social que nem ao menos examinamos antes ou podemos optar se queremos participar - na integra ou parcialmente. A fome, a violencia, os sub tudo que existem pelo país a fora pelo jeito é mero detalhe para este governo. E não podemos chama-los de liberais, são muito pior...Nem de socialistas, Marx deve estar de revirando no tumulo...Nem de nacionalistas, pois favorecem mais os estrangeiros conforme relatado acima por uma "lei".
Curioso que com o tempo, as famigeradas participações populares, assembleias e outros instrumentos tão difundidos pelo partido desapareceram do discurso do governo que encaminha as decisões à moda antiga e tão criticadas em outros tempos.
Propaganda enganosa, votamos para sermos bem governados e não iludir com participações populares que devolvem para a população seu direito de governar, mas isso foi no principio, hoje o povo é lembrado apenas para manutenção do poder.
Por que esta lei não foi divulgada pela Globo como fazem com os programetes sociais enganosos?
Reflexão já, somos todos seres politicos e ativos.
Prof. Marlon Adami
Historiador
Res publica !!
Res Pública
Da tradução literal do latim podemos retirar a fotografia atual do Estado brasileiro – uma “coisa publica”, coisa porque não conseguimos determinar exatamente de que é formada – se de marxistas adormecidos durante décadas de fracasso desta “qualquer coisa” que pregavam como a salvação do mundo”, se de seres iluminados que percebem crescimento, progresso moralização e ascensão onde simples mortais vislumbram apenas demagogia, praticas criminosas, descrédito internacional e assistencialismo eleitoreiro, enfim...Coisa porque a esmagadora maioria de sua população desconhece de onde vem, sequer imagina a procedência das idéias apresentadas como novas e talvez não saiba diferenciar um livro de história brasileira de um relato da guerra civil norte americana. Por outro lado os governantes desta “coisa” há muito deixaram de projetar seu destino em prazos que excedam um quatriênio (a não ser em seus devaneios em busca do reich tupiniquim apontados pelo professor Adami).
Se a definição de “coisa” lhe cai bem, me perguntarão: como pública se a tratam como particular sempre que se faz possível obter os prazeres e vantagens, dividendos do poder? Respondo: pois pública é a conceituação adequada para tudo com o que não se quer comprometer-se. Referendos, plebiscitos, orçamentos a serem discutidos com o povo tornam-se ótimos escudos para quem nada quer fazer; para quem não têm a coragem ou a competência suficiente para efetivar medidas importantes para a condução de um Estado; para quem não sabe para que fim foi eleito.
Ironias e revoltas a parte, é importante que passemos a perceber a diferença entre consultar os cidadãos de uma nação e direcionar a gestão de seu governo de acordo com a vontade desta, da demagógica prática de entreter o povo com discussões de relevância contestável e para as quais existem poderes constituídos. Não cabe na atualidade- no mundo ágil em que coexistimos, pautar a produção legislativa e o desempenho do judiciário pela morosidade normatizada em décadas passadas. Também não cabe empurrar com a barriga emitindo medida provisória no cair da noite. O Brasil precisa de planejamento sério, precisa de pessoas que pensem em alternativas concretas para o seu futuro. Quanto a nós, é preciso que pensemos - se não em alternativas concretas que pensemos mesmo assim.
Ironias e revoltas a parte, é importante que passemos a perceber a diferença entre consultar os cidadãos de uma nação e direcionar a gestão de seu governo de acordo com a vontade desta, da demagógica prática de entreter o povo com discussões de relevância contestável e para as quais existem poderes constituídos. Não cabe na atualidade- no mundo ágil em que coexistimos, pautar a produção legislativa e o desempenho do judiciário pela morosidade normatizada em décadas passadas. Também não cabe empurrar com a barriga emitindo medida provisória no cair da noite. O Brasil precisa de planejamento sério, precisa de pessoas que pensem em alternativas concretas para o seu futuro. Quanto a nós, é preciso que pensemos - se não em alternativas concretas que pensemos mesmo assim.
Congratulações por este refinado espaço de bom debate, a cara do professor Marlon.
Tobias Valmor Schorn
Colaborador deste blog
segunda-feira, 16 de abril de 2007
TV Lulla apresenta.....
Este texto são trechos retirados do artigo de Ipojuca Pontes:
O ministro da Comunicação e Propaganda do governo Lula, Franklin Martins, um dos seqüestradores do embaixador americano Charles B. Elbrick, em setembro de 1969 e ex-comentarista político (demitido) da Rede Globo de Televisão, disse no Fórum Nacional de TVs Públicas, realizado em Brasília, que a nova TV que o governo Lula pretende instalar ainda este ano, “É uma TV pública de qualidade e com bala na agulha”.
Não sei o que o atual ministro da Comunicação e Propaganda entende por TV pública de qualidade mas um fato é inquestionável: de “bala na agulha” ele conhece bastante. Foi, simplesmente, integrante ativo e porta-voz da facção revolucionária que, de arma em punho, a pretexto de combater a “ditabranda” dos militares de 1964, assaltou bancos, invadiu quartéis e delegacias para “expropiar” armas e destruir com explosões prédios públicos que, segundo seu entendimento, “simbolizavam a opressão” e, o que é mais revelador, “justiçar” com rajadas de balas os antagonistas políticos que se contrapunham ao projeto de transformar o Brasil numa Cuba em tamanho gigante.
Não sei o que o atual ministro da Comunicação e Propaganda entende por TV pública de qualidade mas um fato é inquestionável: de “bala na agulha” ele conhece bastante. Foi, simplesmente, integrante ativo e porta-voz da facção revolucionária que, de arma em punho, a pretexto de combater a “ditabranda” dos militares de 1964, assaltou bancos, invadiu quartéis e delegacias para “expropiar” armas e destruir com explosões prédios públicos que, segundo seu entendimento, “simbolizavam a opressão” e, o que é mais revelador, “justiçar” com rajadas de balas os antagonistas políticos que se contrapunham ao projeto de transformar o Brasil numa Cuba em tamanho gigante.
De certo modo, a idéia de um Ministério da Propaganda nasceu quando o governo viu cair por terra, em setembro de 2004, o sinistro projeto de criação do Conselho Federal de Jornalismo e da Ancinav. Os motivos alegados eram outros mas ambos, Conselho e Ancinav, iriam deter poder de polícia para punir os que se tornassem inconvenientes aos planos de se promover, no primeiro mandato de Lula, o processo de “transição para o socialismo” - conforme previsto na declaração final do Foro de São Paulo, ocorrido na cidade de Porto Alegre, em 30 de julho de 1997.
No documento do Foro, elaborado por alguns dos aliados de fé do atual ministro da Comunicação e Propaganda, eram assinalados alguns itens fundamentais para se chegar ao controle da informação no Brasil, uma vez “que a questão da comunicação e da telecomunicação tem um sentido estratégico no enfrentamento ao neoliberalismo”. De forma objetiva, o documento apontava a urgente necessidade de se constituir não só o controle público sobre os meios de comunicação mas, sobretudo, o dever de se reorganizar sistemas de comunicação no sentido contrário da “concentração monopolista”.
(Para quem ainda não sabe, o Foro de São Paulo é uma diabólica entidade comunista criada por Fidel Castro e o PT em 1990, logo após o colapso da União Soviética e da queda do Muro de Berlim, com o objetivo programático de “reconquistar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu”).
No documento do Foro, elaborado por alguns dos aliados de fé do atual ministro da Comunicação e Propaganda, eram assinalados alguns itens fundamentais para se chegar ao controle da informação no Brasil, uma vez “que a questão da comunicação e da telecomunicação tem um sentido estratégico no enfrentamento ao neoliberalismo”. De forma objetiva, o documento apontava a urgente necessidade de se constituir não só o controle público sobre os meios de comunicação mas, sobretudo, o dever de se reorganizar sistemas de comunicação no sentido contrário da “concentração monopolista”.
(Para quem ainda não sabe, o Foro de São Paulo é uma diabólica entidade comunista criada por Fidel Castro e o PT em 1990, logo após o colapso da União Soviética e da queda do Muro de Berlim, com o objetivo programático de “reconquistar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu”).
O venerado Leon Trotsky, o homem da “revolução permanente”, costumava dizer, em outras palavras, que a burocracia do governo socialista antes de distribuir a grana com a patuléia, mete em primeiro lugar a sua parte (considerável) no bolso. É justamente o que faz agora com o anúncio da TV pública do planalto, orçada, de início, em R$ 250 milhões. Lula, antes de repassar as benesses dos meios de comunicação para os “companheiros de jornada”, resolveu criar a sua própria televisão pública, segundo ele, uma “coisa séria, não para falar bem do governo ou para falar mal do governo, mas uma coisa para informar”. O ocupante do poder central faz, todavia, uma advertência aos futuros mentores do novo aparato público: quer uma “informação tal como ela é, sem pintar de cor-de-rosa, mas também sem pichá-la”. Em suma, Lula quer um jornalismo “neutro e construtivo”, mas quem vai embarcar nessa canoa de peru sem cabeça?
O que identifica qualquer governo totalitário, comunista, nazista ou fascista (no fundo, tudo a mesma coisa), é o permanente desejo de “neutralizar” a informação e repassá-la de acordo com sua verdade particular – uma verdade, de ordinário, francamente facciosa em defesa da manutenção do poder. Na URSS, por exemplo, Djanov, mentor da política cultural russa e porta-voz do governo stalinista, afirmava que o controle da informação era a chave para a transformação ideológica e a formação do espírito das massas. Joseph Goebbels, por sua vez, criou um fabuloso aparato audiovisual (rádio e cinema) para incutir na cabeça do povo alemão os bons propósitos de Hitler e seu projeto de manter acesa a tocha do Terceiro Reich durante mil anos. Já Fidel Castro, com a ajuda de Armando Hart, o ministro da Cultura (junto com Alfredo Guevara, do Icaic), criou um sistema de informação a serviço da desinformação, da censura e do culto a personalidade, disposto a sonegar ao povo cubano até mesmo a notícia da doença terminal que acomete o Líder Máximo.
Para dourar a pílula, o ocupante do Planalto deixou transparecer que a sua emissora de televisão, a ser tocada com a grana de empresas públicas, dará cursos de matemática, português e inglês ao meio dia, às duas da tarde, além de exibir peças teatrais e outras atividades culturais. Mas o grosso da programação, não duvidem, servirá para acompanhar e promover a criação da “democracia participativa” e realçar a importância dos “movimentos sociais”, liderados por abnegados como Stédile e José Rainha.
Pelos serviços já prestados à causa vermelha e ao governo Lula, quando comentarista político da TV Globo, Franklin Martins, o “isento”, é o tipo talhado para, no Ministério da Propaganda, informar e promover a gradativa “transição para o socialismo” planejada pelo Foro de São Paulo.
Quem duvidar é só esperar para ver.
O que identifica qualquer governo totalitário, comunista, nazista ou fascista (no fundo, tudo a mesma coisa), é o permanente desejo de “neutralizar” a informação e repassá-la de acordo com sua verdade particular – uma verdade, de ordinário, francamente facciosa em defesa da manutenção do poder. Na URSS, por exemplo, Djanov, mentor da política cultural russa e porta-voz do governo stalinista, afirmava que o controle da informação era a chave para a transformação ideológica e a formação do espírito das massas. Joseph Goebbels, por sua vez, criou um fabuloso aparato audiovisual (rádio e cinema) para incutir na cabeça do povo alemão os bons propósitos de Hitler e seu projeto de manter acesa a tocha do Terceiro Reich durante mil anos. Já Fidel Castro, com a ajuda de Armando Hart, o ministro da Cultura (junto com Alfredo Guevara, do Icaic), criou um sistema de informação a serviço da desinformação, da censura e do culto a personalidade, disposto a sonegar ao povo cubano até mesmo a notícia da doença terminal que acomete o Líder Máximo.
Para dourar a pílula, o ocupante do Planalto deixou transparecer que a sua emissora de televisão, a ser tocada com a grana de empresas públicas, dará cursos de matemática, português e inglês ao meio dia, às duas da tarde, além de exibir peças teatrais e outras atividades culturais. Mas o grosso da programação, não duvidem, servirá para acompanhar e promover a criação da “democracia participativa” e realçar a importância dos “movimentos sociais”, liderados por abnegados como Stédile e José Rainha.
Pelos serviços já prestados à causa vermelha e ao governo Lula, quando comentarista político da TV Globo, Franklin Martins, o “isento”, é o tipo talhado para, no Ministério da Propaganda, informar e promover a gradativa “transição para o socialismo” planejada pelo Foro de São Paulo.
Quem duvidar é só esperar para ver.
Reich Tupiniquim de Lulla
Minha paranóia estima que este Reich está com os trilhos pavimentados para uns 40 anos. "Pavimentar os trilhos" é uma frase que foi dita pelo Unser Führer ( Nosso Guia ) em pessoa. Como poetou o poeta Mao, "a grande marcha começa com o primeiro passo". O segundo passo dado pelo Unser Führer e suas divisões de logística, transportando malas e cuecas cheias de dólares, foi comprar a reeleição com a bolsa-esmola, que rendeu entre 25 e 30 milhões de votos, pagos com o dinheiro dos nossos impostos.
Nos 2 últimos anos do 1º. mandato fomos afogados por um escândalo por semana. As capas da Veja e as manchetes dos jornais, obras completas do governo mais corrupto como nunca antes se viu neççepaíz , derrubariam qualquer quadrilha instalada no poder. Mas seria necessário que os eleitores soubessem ler, quisessem ler e lessem pelo menos as legendas das fotos. Não souberam ou não quiseram. (A educação será a mais poderosa arma a ser empunhada por quem quiser fazer uma revolução neççepaíz ).
Unser Führer foi agraciado com quase 60 milhões de votos. 62% dos votos válidos. 62% dos eleitores aprovaram a corrupção com seus corações e mentes. No momento em que saiu o resultado, escrevi a primeira de uma série de referências ao 3º. mandato, publicadas neste espaço e distribuídas também na internet.. Amigos chamavam meus escritos de "ficção conspiratória". Antes fossem. Aí, saiu uma pesquisa em janeiro. O essencial era que o brasileiro não estava nem aí para a corrupção. Se aparecesse uma boquinha, pegava sem remorsos. Ainda mais um mensalão. Dançaria a Dança da Pizza com a gorda ex-deputada sem nenhuma dor na consciência.
Hoje, tenho certeza de que eu tinha razão. Sei o que se passa na massa encefálica dentro do cérebro do Unser Führer , quando deita sua brilhante cabecinha no travesseiro. "Massa encefálica dentro do meu cérebro" também é invenção delle. Adoro essa frase. Elle sonha com o 3º. mandato, de olhos abertos ainda acordado ou dormindo o sono tranquilis dos puros e desinteressados.
Aposto até a alma nisso, porque li uma entrevista do sinistro refundante tarso genro, aquele que nem a filha luciana refunda com elle. Ela é do psol, uma enorme bancada de 4 deputados federais (enorme porque seus egos são gigantescos, iguais aos dos argentinos). Na entrevista, tão longa que se colocada em pé ficaria mais alta que elle, desmentiu bravamente a hipótese do 3º. mandato. Só o fato do elemento desmentir alguma coisa, essa coisa já vira suspeitíssima. Pode jogar nessa mega sena, que aí tem.
Agora, o limão com açúcar no goró. A pesquisa CNT/Sensus . Ela indica que, sem ter feito nadinha de nada nesses 3 meses e meio de 2º. mandato, a não ser a milionária campanha de propaganda do PAC ( Prano di Aumentu da Cumpanherada ), Unser Führer deita e rola. Mais de 63% aprovam seu desempenho peççoal , número que rodeia os quase 62% de votos válidos que teve nas urnas. Quase 40% aprovam sua gestão. Gestão? 45% denunciam a piora na educação, saúde, segurança, emprego e renda. Zelite claro. Quase os mesmos 50% de votos válidos que não escolheram Unser Führer . Nesse inferno recente do apagão aéreo, 44% colocaram a culpa de tudo no governo. Procure aí algum dos que aprovam o desempenho peççoal do Unser Führer e do governo, não vai achar; Quem usa avião é zelite. Unser Führer continua voando acima dessas intempéries. Vai aterrissar no 3º. mandato.
BRASIL. UM PAÍS DE TOLOS.
Nos 2 últimos anos do 1º. mandato fomos afogados por um escândalo por semana. As capas da Veja e as manchetes dos jornais, obras completas do governo mais corrupto como nunca antes se viu neççepaíz , derrubariam qualquer quadrilha instalada no poder. Mas seria necessário que os eleitores soubessem ler, quisessem ler e lessem pelo menos as legendas das fotos. Não souberam ou não quiseram. (A educação será a mais poderosa arma a ser empunhada por quem quiser fazer uma revolução neççepaíz ).
Unser Führer foi agraciado com quase 60 milhões de votos. 62% dos votos válidos. 62% dos eleitores aprovaram a corrupção com seus corações e mentes. No momento em que saiu o resultado, escrevi a primeira de uma série de referências ao 3º. mandato, publicadas neste espaço e distribuídas também na internet.. Amigos chamavam meus escritos de "ficção conspiratória". Antes fossem. Aí, saiu uma pesquisa em janeiro. O essencial era que o brasileiro não estava nem aí para a corrupção. Se aparecesse uma boquinha, pegava sem remorsos. Ainda mais um mensalão. Dançaria a Dança da Pizza com a gorda ex-deputada sem nenhuma dor na consciência.
Hoje, tenho certeza de que eu tinha razão. Sei o que se passa na massa encefálica dentro do cérebro do Unser Führer , quando deita sua brilhante cabecinha no travesseiro. "Massa encefálica dentro do meu cérebro" também é invenção delle. Adoro essa frase. Elle sonha com o 3º. mandato, de olhos abertos ainda acordado ou dormindo o sono tranquilis dos puros e desinteressados.
Aposto até a alma nisso, porque li uma entrevista do sinistro refundante tarso genro, aquele que nem a filha luciana refunda com elle. Ela é do psol, uma enorme bancada de 4 deputados federais (enorme porque seus egos são gigantescos, iguais aos dos argentinos). Na entrevista, tão longa que se colocada em pé ficaria mais alta que elle, desmentiu bravamente a hipótese do 3º. mandato. Só o fato do elemento desmentir alguma coisa, essa coisa já vira suspeitíssima. Pode jogar nessa mega sena, que aí tem.
Agora, o limão com açúcar no goró. A pesquisa CNT/Sensus . Ela indica que, sem ter feito nadinha de nada nesses 3 meses e meio de 2º. mandato, a não ser a milionária campanha de propaganda do PAC ( Prano di Aumentu da Cumpanherada ), Unser Führer deita e rola. Mais de 63% aprovam seu desempenho peççoal , número que rodeia os quase 62% de votos válidos que teve nas urnas. Quase 40% aprovam sua gestão. Gestão? 45% denunciam a piora na educação, saúde, segurança, emprego e renda. Zelite claro. Quase os mesmos 50% de votos válidos que não escolheram Unser Führer . Nesse inferno recente do apagão aéreo, 44% colocaram a culpa de tudo no governo. Procure aí algum dos que aprovam o desempenho peççoal do Unser Führer e do governo, não vai achar; Quem usa avião é zelite. Unser Führer continua voando acima dessas intempéries. Vai aterrissar no 3º. mandato.
BRASIL. UM PAÍS DE TOLOS.
Prof. Marlon Adami
Historiador / Cientista politico
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Educação mundial
É confirmado que o melhor sistema educacional do mundo é o finlandes, mas não estou aqui somente para elogiar os nordicos, mas para quebrar o paradigma construtivista que não ensina ninguem, conforme minha concepção.
A finlandia chegou a este patamar utilizando metodos muito simplórios:
- As metas educacionais são quantificadas, ou seja, os conceitos são numericos e objetivos e não esta qualidade imaginaria que o construtivismo prega.
- O ambiente escolar é bom, podendo assim o professor fazer um bom trabalho, alem de receber um salario condizente e não como acontece no Brasil onde o professor é permanentemente ameaçado por alunos e até pais por cobrar retorno de aprendizagem que depende do aluno e não do professor.
- A direção da escola gerencia de forma efetiva como se a escola fosse uma empresa, trabalha com autonomia total e com metas coerentes. Sejam publicas ou privadas a escolas são administradas como empresas.
-Há cobrança de resultados e vantagens para quem tem bom desempenho. Os mestres ministram para as turmas problematicas, ao mesmo tempo, malandros e incompetentes ganham puxóes de orelha.
- Pedagogia para estes professores nordicos, significa saber ensinar cada ponto da matéria, e não ficar bitolados em teorias que não vão acrescentar no processo. Os professores são profundos conhecedores dos assuntos que ensinam e aprenderam a ensinar.
- Os professores não precisam criar aulas, pois existe uma retaguarda de planejamento (livros,banco de provas e exercicios).
- A familia tem seu papel de supervisão das atividades extra - classe e o professor cria uma interatividade de sala de aula que complementa cada aula diaria e as atividades domesticas.
Não precisamos de formulas da moda pedagogica para ensinar bem e termos alunos bem preparados, só precisamos continuar com aquele time que estava ganhando, ou seja, manter o sistema educacional rigido que existia nos anos 70, para não volta demais no tempo, baseado na tradição das escolas confessionais ou militares.
A pedagogia onde fica?! Não fica. Continue divagando nas teorias arcaicas e distantes da nossa realidade, pois não precisamos de formulas mirabolantes para oferecer boa educação.
E agora vejam como está a educação brasileira, preocupada com a evasão facilita tudo pra o aluno que chegando ao mercado de trabalho, não consegue atingir o que o mercado exige de conhecimento para assim engrossar as fileiras do exercito de reserva.
O Brasil copia tanta coisa e não copia o que mais necessita atualmente, educação de qualidade.
Por que será que nas provas do ENEM, quem tem as melhores colocações foram alunos de confessionis ou militares? O sistema educacional deles não é arcaico?Assim dizem os pedagogos.
A finlandia chegou a este patamar utilizando metodos muito simplórios:
- As metas educacionais são quantificadas, ou seja, os conceitos são numericos e objetivos e não esta qualidade imaginaria que o construtivismo prega.
- O ambiente escolar é bom, podendo assim o professor fazer um bom trabalho, alem de receber um salario condizente e não como acontece no Brasil onde o professor é permanentemente ameaçado por alunos e até pais por cobrar retorno de aprendizagem que depende do aluno e não do professor.
- A direção da escola gerencia de forma efetiva como se a escola fosse uma empresa, trabalha com autonomia total e com metas coerentes. Sejam publicas ou privadas a escolas são administradas como empresas.
-Há cobrança de resultados e vantagens para quem tem bom desempenho. Os mestres ministram para as turmas problematicas, ao mesmo tempo, malandros e incompetentes ganham puxóes de orelha.
- Pedagogia para estes professores nordicos, significa saber ensinar cada ponto da matéria, e não ficar bitolados em teorias que não vão acrescentar no processo. Os professores são profundos conhecedores dos assuntos que ensinam e aprenderam a ensinar.
- Os professores não precisam criar aulas, pois existe uma retaguarda de planejamento (livros,banco de provas e exercicios).
- A familia tem seu papel de supervisão das atividades extra - classe e o professor cria uma interatividade de sala de aula que complementa cada aula diaria e as atividades domesticas.
Não precisamos de formulas da moda pedagogica para ensinar bem e termos alunos bem preparados, só precisamos continuar com aquele time que estava ganhando, ou seja, manter o sistema educacional rigido que existia nos anos 70, para não volta demais no tempo, baseado na tradição das escolas confessionais ou militares.
A pedagogia onde fica?! Não fica. Continue divagando nas teorias arcaicas e distantes da nossa realidade, pois não precisamos de formulas mirabolantes para oferecer boa educação.
E agora vejam como está a educação brasileira, preocupada com a evasão facilita tudo pra o aluno que chegando ao mercado de trabalho, não consegue atingir o que o mercado exige de conhecimento para assim engrossar as fileiras do exercito de reserva.
O Brasil copia tanta coisa e não copia o que mais necessita atualmente, educação de qualidade.
Por que será que nas provas do ENEM, quem tem as melhores colocações foram alunos de confessionis ou militares? O sistema educacional deles não é arcaico?Assim dizem os pedagogos.
Se era para a pedagogia modernizar pra pior a educação deveria ter ficado como estava, pois agora vivemos uma ciranda que não sabemos quando e como acabará, mas sem duvida o prejuizo maior é do aluno, consequentemente da sociedade e finalmente da nação brasileira.
Prof. Marlon Adami - Historiador
-
Prof. Marlon Adami - Historiador
-
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Para demolir um Petista num debate
"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável:
o governo da imensa maioria das massas populares por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo,cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana."
(Mikhail Bakunin)
Enviado para o Blog pelo colaborador Heitor Walter "The Headbanger"
o governo da imensa maioria das massas populares por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo,cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana."
(Mikhail Bakunin)
Enviado para o Blog pelo colaborador Heitor Walter "The Headbanger"
Filosofia Germanica - Para quem gosta de conhecimento
Nietzsche, morto em 1900, nunca sentiu nenhuma simpatia pela democracia. Ao contrário, considerava-a um regime cuja presença em qualquer país já prenunciava uma irreparável decadência. Como sintoma disso, da decomposição dos valores superiores que fizeram a glória da cultura ocidental, ele apontou o verdadeiro culto, que na moderna sociedade - envenenada pelo cristianismo e pelo liberalismo dos medíocres - presta aos fracos, aos fracassados e aos insanos. A compaixão para com o que é débil e enfermo pareceu-lhe o sinal mais agudo da decomposição de uma cultura que outrora fora superior.
Foi Elizabeth Föster-Nietzsche, a irmã do pensador, tutora do espólio dele conservado no Nietzsche-Archiv em Weimar, quem organizou e deu a forma final, em 1901, um ano depois da morte do pensador, ao volume do Der Wille zur Macht, a Vontade de Poder. Nada mais era do que uma enorme coleção de aforismos, bem mais de 600, alguns alcançando a medida de uma página, que ele tentou distribuir em quatro livros, com um conjunto de escritos um tanto desconexos que ele decidira juntar num livro só. Porém o definitivo acesso de demência que o acometeu em Turim, em 1889, impediu-o disso. O livro pode perfeitamente ser considerado como o testamento político e filosófico de Nietzsche (se bem que a seleção que ela fez foi muito criticada pelos especialistas e pelos críticos e outros admiradores de Nietzsche) e igualmente a suma derradeira de tudo o que ele escrevera até então. É de alguns dos seus aforismos, especialmente o de número 389, e de alguns mais, que extraiu-se o que se segue e que ele chamou de "a corrente descendente".
Nietzsche, como ideólogo contra-revolucionário, responsabilizava o clima geral de decadência, que ele sentiu generalizar-se na sua época, aos eventos da revolução francesa de 1789. Momento em que, segundo ele, a equivocada idéia de igualdade estabeleceu direitos comuns a todos, deixando-se a Europa levar pela "superstição da igualdade entre os homens".
A coisa piora ainda mais, segundo ele, porque a mescla social, amplamente praticada na idade moderna, estimulada pela "superstição da igualdade entre os homens", promove a liberação dos instintos vis das camadas sociais inferiores. Contamina-se assim o ambiente com os vapores do ressentimento, do descontentamento, do impulso destruidor, anárquico e niilista. Forma-se então um tipo de "vontade geral" que, partindo das massas, se joga, se dirige contra a escolha, contra os direitos de qualquer casta, fazendo por submeter mesmo os privilegiados envergonhando-os por deterem em outros tempos suas justificadas prerrogativas especiais. O homem especial, o excepcional, o fora de série, não só vê-se perseguido como também é forçado a introjetar algum tipo de culpa, condenando a si mesmo por não ser medíocre, por não ter uma alma de rebanho.
As coisas da política, evidentemente, não podiam ficar de fora desse enorme deslocamento gravitacional em direção às massas. E não são somente os demagogos que proliferam e se rivalizam na adulação escandalosa da populaça. Também os gênios das artes, como Victor Hugo e Richard Wagner, "tornam-se arautos dos sentimentos que servem para entusiasmar as massas", manifestando por elas um tom de compaixão, de reverência em face de tudo o que sofre, tudo o que tem vegetado, sido desprezado e perseguido. Em tais circunstância, aos homens de valor em geral não lhes resta outro caminho do que deixar-se levar por essa lodosa correnteza de mediocridade e plebeísmo. Afinal, é por ali, no caudaloso fluir da sociedade burguesa, que hoje corre o ouro e o dinheiro, fazendo com que essa aproximação do talento artístico com a plebe, "a mediocridade ganhe espírito, mordacidade e gênio". O político e o artista excepcional terminam, por conseguinte, sugados pela voragem da mediocridade. Nietzsche viu na emergência do nacionalismo um tipo de reaparecimento do tribalismo antiaristocrático que levaria fatalmente a Europa a "um estado absurdo", no qual não era possível continuar por muito tempo. "Há alguma idéia", perguntou ele então, "atrás dessa besta de chifres do nacionalismo?"
Nietzsche encontra ainda uma outra razão nesta preponderância pelo fraco e pelo deserdado. Ocorre, diz ele, que as raças fortes se dizimam mutuamente. As guerras, os desejos de poder, a aventura, as paixões fortes, arrebatadoras, tudo contribui para que elas acabem por se engalfinhar, exterminando-se. O tempo da existência delas é custoso e breve. A valentia doida de um Aquiles tem vida curta. O desaparecimento delas é sucedido por um período de profundo abatimento e corrupção generalizada. Elas, porém, também são pródigas, saindo delas um tipo superior, mais forte - o super-homem, que nada mais é senão que "uma secreção do excedente de luxo da humanidade". As raças fortes, se por um lado impõem medo e respeito, não inspiram confiança, pois sempre estão prontas a pôr tudo a perder ao atenderem as exigências e aos impulsos da coragem. Desta forma, só resta a elas desaparecer ou impor-se. Uma raça dominadora, assegurou ele, "somente pode ter origens terríveis e violentas."
Prof. Marlon Adami
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou a proposta de reajuste de 82% em seu próprio salário, apresePela proposta, o presidente da República, os deputados e os senadores passariam a receber R$ 16,2 mil por mês, num projeto que combina reajuste e equiparação.
"O presidente Lula entende que este assunto é da alçada do Congresso e que o caminho mais correto é o da reposição salarial", disse nesta quinta-feira o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.
A correção dos vencimentos do presidente com base na inflação dos últimos quatro anos elevaria seu salário, dos atuais R$ 8,8 mil, para cerca de 11 mil reais. Essa correção deve ser adotada pelo Executivo.
O reajuste dos salários do Executivo não é prioridade do presidente Lula, disse o porta-voz, e "não está na pauta do governo". Para Lula, o questão dos salários dos deputados e senadores é uma assunto pertinente ao Congresso, acrescentou Baumbachntada pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"O presidente Lula entende que este assunto é da alçada do Congresso e que o caminho mais correto é o da reposição salarial", disse nesta quinta-feira o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.
A correção dos vencimentos do presidente com base na inflação dos últimos quatro anos elevaria seu salário, dos atuais R$ 8,8 mil, para cerca de 11 mil reais. Essa correção deve ser adotada pelo Executivo.
O reajuste dos salários do Executivo não é prioridade do presidente Lula, disse o porta-voz, e "não está na pauta do governo". Para Lula, o questão dos salários dos deputados e senadores é uma assunto pertinente ao Congresso, acrescentou Baumbachntada pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), voltou atrás nesta quinta-feira e disse que vai atender ao pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que seu salário seja reajustado em 26,49%, percentual correspondente à inflação acumulada nos últimos quatro anos. Ontem, Chinaglia anunciou que iria propor um aumento de 82,8%, para equiparar seus salário com os dos parlamentares.
Em pronunciamento feito mais cedo, o porta-voz do presidente, Marcelo Baumbach, disse que ele não concorda com o reajuste. Diante disso, Chinaglia afirmou que acha a proposta apresentada pela mesa "razoável", mas que o pedido será atendido. "Evidentemente, o índice que o presidente anunciou, através de seu porta-voz, vai ser aplicado então para o salário do presidente da República, do vice e para os deputados e senadores", disse.
As informações acima, retiradas de uma materia da Reuters, nos mostra o melodrama chamado salario presidencial, onde desde o inicio do ano vem desenrolando um jogo de empurra e choros por aumento de salario de ministros, deputados e agora do presidente.
Lembrem-se que o pres. da camara é do PT, a maioria do senado é PMDB, ou seja, tudo d mesma panelinha.
Mas o problema não é o salario, este é irrisorio perto das verbas de representação,vale terno, salario de CCs, passagens aereas sem atraso no aeroporto, e muito mais que nem imaginamos.
Mas nosso presidente pensa no futuro do país, no bem estar do Fome Zero da população carente.
Pensa apenas nos extremos, ou bem ricos para enriquecer cada vez mais, ou bem pobres que se contentam com o minimo. Pergunto:
E quem está no meio como fica?
A tal classe média que mais rebola pra não cair se sacrifica pelos extremos que o PT protege, só que é esta classe que enchem os cofres com impostos e sustenta o que nós vemos diariamente, a nobreza de Brasilia.
Pois os que vivem ou sobrevivem com auxilio de Fome Zero e outros programas governamentais não paga imposto de renda. Então!...
Prof. Marlon Adami
perdão as petistas
"CABE AO GRANDE CRIADOR DO UNIVERSO,
PERDOAR OS PETISTAS POR SEUS CRIMES (CORRUPÇÃO,LAVAGEM DE DINHEIRO, JOGOS ILEGAIS, CLUBES DA CIDADANIA.....).
CABE AO GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLÍCIA, PROMOVER ESSE ENCONTRO.
AUTOR DESCONHECIDO, MAS PROVAVELMENTE UM BRASILEIRO COMO NÓS.
Carta de um brasileiro !
Carta a um filho...
Não quero mais que você estude.
Quero que pare com as aulas do colégio, de inglês e de computação. Universidade? Nem pensar. Tudo isso é bobagem. Não quero que você sofra como eu sofri, para tentar chegar a algum lugar.
Não filho, não estou louco. Apenas quero que você se espelhe em nosso Presidente da República e seja como ele. Apenas quero que você se filie a um Sindicato e faça parte da Comissão de Fábrica. Depois, fique amigo dos sindicalistas e se candidate em alguma Chapa.
Aí, quando for eleito, você não terá que trabalhar mais ou ter que estudar para ser alguém na vida, como nosso Presidente. Porque, vejamos.........!
-ele não estudou;
-ele não trabalhou muito, apesar de ser "Líder" dos trabalhadores;
-ele tem um belo salário como Presidente;
-ele tem um belo salário do Partido, sem trabalhar;
-ele também recebe pensão como anistiado;
-ele tem aposentadoria;
-ele tem filhos estudando no exterior;
-ele não paga aluguel da mansão onde mora;
-ele desconhece os preços de supermercado, padaria, farmácia, açougue, etc;
-ele viaja (e muito!) de avião;
-ele tem carros;
-ele não fala inglês, espanhol ou outra língua, nem o português;
-ele tem ternos italianos;
-ele tem fazendas;
-ele não tem experiência administrativa;
-ele não tem humildade;
-ele traiu todos seus compromissos de campanha;
-ele defende, hoje, tudo quanto atacava e era contra na política do Presidente anterior;
-ele não tem vergonha em dizer que "é do povo", mesmo vivendo como um rei
Assim , meu filho(a), apenas reforço o pedido: siga o exemplo de nosso Presidente, já que tudo que passei na vida (estudos, Faculdade , Mestrado, Doutorado, Cursos de Idiomas, Concursos Públicos e trabalho, não me levaram a NADA!)
Um abraço. Seu pai.
Detalhe: "O NOSSO PRESIDENTE", se quisesse, não poderia ser um GARI DE RUA. O concurso de GARI exige ensino fundamental. "VIVA O POVO BRASILEIRO "
"Não à reeleição! Troque ao menos o ladrão".
Vaticano Urgente
Vaticano ameaça boicotar memorial do Holocausto
O embaixador do Vaticano em Israel ameaçou, na quinta-feira, boicotar uma cerimônia em um memorial do Holocausto na próxima semana por causa de uma representação do comportamento do papa Pio XII durante o extermínio de judeus na Segunda Guerra Mundial.
O arcebispo Antonio Franco disse que escreveu ao diretor do museu do Holocausto Yad Vashem pedindo a revisão de uma legenda que sugere que o papa do tempo da guerra foi indiferente ao sofrimento dos judeus. A legenda, segundo a imprensa israelense, diz que o papa Pio XII "se absteve de assinar a declaração dos Aliados condenando o extermínio dos judeus" e "manteve sua posição neutra em toda a guerra".
O arcebispo Franco disse que em sua carta afirmou ao museu que "não se sentiria confortável em ir ao museu Yad Vashem" a menos que o texto fosse corrigido ou a foto retirada. A foto aparece em uma nova ala do museu inaugurada em 2005. O Yad Vashem abriga a cerimônia anual do governo de Israel para marcar o Dia de Memória ao Martírio do Holocausto e aos Heróis, que acontecerá no próximo domingo.
O arcebispo Franco afirmou que não recebeu uma resposta do museu, que abrigará embaixadores estrangeiros no evento. Defensores do papa Pio XII afirmam que ele fez todo o possível para ajudar os judeus, enquanto críticos classificaram-no como um anti-semita e germanófilo cujas idéias começaram a se formar enquanto trabalhava na Alemanha antes de sua eleição para papa em 1939.
O Yad Vashem, que abriga o maior arquivo de dados sobre o Holocausto, em que seis milhões de judeus foram exterminados, afirmou em comunicado que informou ao representante do Vaticano que "está disposto a continuar examinando a questão".
Em seu comunicado, o Yad Vashem disse que receberá bem a oportunidade de estudar os arquivos do Vaticano relacionados ao papa Pio XII "para possivelmente aprender informações novas e diferentes" sobre ele.
terça-feira, 10 de abril de 2007
João Gordo - Ratos de Porão - Comentario
FIM DO MUNDO, FIM DO MUNDO, FIM DO MUNDO TCHAN NAN NAN!!!!! HEY!!! Amigos, admiradores e fans de musica barulhenta em geral, como dizia a saudosa banda Psycose, "o mundo acabara numa grande explosão" ou ainda "a terceira guerra mundial esta ai e dela ninguem vai poder fugir" visionarios ou não estamos vendo estupefados o fim dos tempos se aproximar como a mais sombria das profecias.
Nesse conturbado começo de seculo o planeta geme de dor e devolve para o homem em forma de catastrofes toda a destruição imposta pelo ganancioso descontrole imperialista Enquanto Israel despeja toneladas de bombas sobre o Libano, Hugo Chaves faz conchavos politicos com o ditador da Biellorussia e Iran peitando o Tio Sam com seu chaveco esquerdista prometendo montar uma fabrica de metralhadoras Kalashnicov em Caracas.
Nesse Brasil de merda quem manda e o PCC com apoio das FARC e muita grana do narcotrafico ja ta tudo dominado... politicos chafurdam na lama podre da corrupção e patinam na burocracia por medidas rapidas para controlar a violencia...é meus amigos "daqui pra pior" como diz a musica "testemunhas do apocalipse " do nosso disco novo..... e nego ainda me fica chocado com o conteudo do clipe da musica " covardia de plantão" que escandalizou a alta cúpula da gravadora por excesso de violencia...
Nesse conturbado começo de seculo o planeta geme de dor e devolve para o homem em forma de catastrofes toda a destruição imposta pelo ganancioso descontrole imperialista Enquanto Israel despeja toneladas de bombas sobre o Libano, Hugo Chaves faz conchavos politicos com o ditador da Biellorussia e Iran peitando o Tio Sam com seu chaveco esquerdista prometendo montar uma fabrica de metralhadoras Kalashnicov em Caracas.
Nesse Brasil de merda quem manda e o PCC com apoio das FARC e muita grana do narcotrafico ja ta tudo dominado... politicos chafurdam na lama podre da corrupção e patinam na burocracia por medidas rapidas para controlar a violencia...é meus amigos "daqui pra pior" como diz a musica "testemunhas do apocalipse " do nosso disco novo..... e nego ainda me fica chocado com o conteudo do clipe da musica " covardia de plantão" que escandalizou a alta cúpula da gravadora por excesso de violencia...
João Gordo RxDxP
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Esta imagem é de uma banda punk de Brasilia, o album foi lançado em 1983, mas notem a atualidade, e vejam como a critica no Brasil está desaparecendo. A juventude prefere Funk das popozudas, pagode descornado, sertanojos milionarios cantando M...ao invés de discutir e criticar nossa realidade como faziam os velhos (hoje quarentões) punks dos anos 80. Dica para conhecer a critica musical dos anos 80, ouçam Colera, Ratos de Porão, Garotos Podres....Que saudade desta juventude que não volta mais.
PREMIO PROFESSORES DO BRASIL
PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL
No Brasil, o país do Lula (fazendo analogia ao slogan do governo federal), após quase seis anos de governo, continuamos observando um governo que ludibria inclusive a classe mais culta da sociedade, os professores.
Primeiro foi o Fome Zero, não matou a fome e nem tirou ninguém da miséria, muito pelo contrário, falta comida, porque falta emprego; faltando emprego não existe renda girando na economia... Falta o saneamento básico... Bem, falta tudo para a maioria. Este governo não resolveu nada até agora a não ser tratados que favoreçam o capital estrangeiro e os países mais ricos do mundo.
Nossa legislação é uma vergonha! Uma colcha de retalhos fabricada ao longo de quase vinte anos. Não legislou para a sociedade como um todo, mas como sempre foi, historicamente, para a minoria abastada e que com isso ficou cada vez mais rica.
Num país onde a carência de ensino e cultura é historicamente comprovada, vemos este governo do presidente (sem curso superior) criando prêmios para iludir a classe docente que algo pode ser mudado com idéias e concursos que poderiam ser apresentados no formato do BBB. Presidente, o que é pratica pedagógica?
Certamente ele não sabe, pois nos anos em que estudou (e não foram muitos), nem se falava em pedagogia, era a metodologia religiosa, militar, skineriana aplicado nas salas de aula.
Pedagogia é uma ciência, pelo menos aqui no Brasil, que desenvolve métodos de ensino – aprendizagem. No Brasil, no entanto, ela está sendo usada como uma fábrica de vaquinhas de presépio, que decoram, ou se esforçam, para depois aplicar numa realidade que nem nos países mais desenvolvidos é utilizada. E vejam que nesses países o nível cultural é astronomicamente maior que o nosso.
Alguns países desenvolvidos utilizam métodos desenvolvidos pela pedagogia moderna, mas em casos específicos, ou seja, em estudantes adultos.
Mas voltamos ao nosso Brasil, certa feita um pernambucano conterrâneo do presidente criou uma teoria chamada construtivismo, que naquele momento nem foi cogitada no Brasil, pois seu mentor estava exilado, sabe-se lá onde. Quando esse retornou ao Brasil, deparou-se com nosso presidente agitando as massas com seu discurso pseudo-socialista e este pedagogo (eca!) apresentou-lhe esta fórmula mágica de educar gente que nem se quer sabe como sobreviver.
O PT precisava naquele momento de fórmulas mágicas e novidades para apresentar a nação e foi assim: conforme a militância ia sendo formada, doutrinava-se sobre seus projetos e fórmulas de salvação do país em todos os seus aspectos.
Hoje temos uma fábrica de professores bitolados ao construtivismo, que não educa ninguém, não ensina ninguém. Sabemos que para governar bem, quanto mais ignorante o povo melhor, esses nem sabem o significado da palavra “opinião”, coisa que quem estudou pelos métodos tradicionais certamente sabe - inclusive nosso presidente, apesar de não ter curso superior.
Que povo consegue formar opinião aprendendo num método que só faz de conta e só deu certo com adultos acima dos 25 anos no início do século XX num país distante daqui, e que tinha como principal alvo além de ensinar, doutrinar politicamente estes alunos dentro da doutrina anarquista, algo que não é feito no Brasil, claro, mas o PT ganha e muito tendo este rebanho de professores marionetes e alunos cada vez sabendo menos e automaticamente levando o nível de qualidade do ensino em todos os graus cada vez mais pra baixo.
Universidade para todos, todos aqueles que só fazem de conta, não é culpa deles, mostraram que o ensino funciona assim, pergunto eu, então: “Que tipo de profissionais em todas as áreas (exatas, humanas e biológicas) terá muito em breve no mercado, se hoje vemos universitários que não têm habito de leitura, não interpretam e muito menos opinam”?
Mas vamos continuar com a farsa e concursinhos que representam para a maioria que tudo vai bem. Esperem para ver o desastre dentro de alguns anos, e o desastre já estará acontecendo? Explico:
Muitos dos jovens sem emprego estudaram, mas mesmo assim não sabem ao menos responder uma questão que dependa de interpretação ou opinião, automaticamente o mercado não quer este tipo de funcionário. Quer alguém capacitado, e incluo, nesta capacidade inclusive a de escrever.
Mas professores do Brasil, vamos fazer de conta e iludir o povo que tudo vai bem e o ensino Brasileiro é o melhor do mundo. Para os pedagogos freireanos que aceitaram esta rédea petista e são coniventes com esse desastre não só educacional, mas humano, pois gerações serão prejudicadas, minhas condolências! Como educadores, como gostam de serem chamados, vocês nasceram mortos!
Vivos são aqueles professores que não deixaram sepultar esta profissão milenar, e não se deixaram enganar pelas idéias falsas atreladas a ideologias políticas que estamos vendo aonde nos levam. É difícil falar em ideologia política nos dias atuais, a globalização confunde o raciocínio político das pessoas em todas as partes do mundo, com mistura de culturas, hábitos, línguas, moedas, e claro, com este comércio que era o sonho europeu desde o séc. XV.
Não existem mais as barreiras da guerra fria, o socialismo morreu, o anarquismo é utopia, o capitalismo está pleno no planeta, tendo unicamente a barreira islâmica que não quer assimilar este jeito de viver e pensar. Sua religião não permite e não fazem questão de se aprofundar neste poço que ninguém sabe o que tem no fundo.
Mas, o Brasil sofre uma crise ideológica, onde a maioria pensa que mudando o nome do partido, muda o pensamento ideológico e não é assim que funciona. Temos vários partidos mascarados sobre uma bandeira ideológica, mas que praticam uma política totalmente diferente. E a população como fica nesse emaranhado de idéias e práticas? Não fica!
Ninguém mais sabe o que é esquerda, direita, social democracia... A política capitalista não deixa espaço para outras correntes refletirem e tudo acaba numa grande confusão, pois o que prevalece é a política econômica e o capitalismo vai descartando o que não se encaixa no seu regime.
Por isso que quando comento contra a pedagogia freireana, é porque este sistema só favorece quem está no poder e tira proveito da política capitalista iludindo a maioria, que esta maravilha, que não funciona, vai nos colocar num patamar de igualdade com o resto do mundo desenvolvido. Que ilusão!
Mas espero que nossos governantes, (esses que estão aí é difícil), mas os futuros, criem um política com um formato de educação que dê condições de competir no mercado de trabalho. Que essa educação tenha menos poesia e romantismo barato, pois o mundo é selvagem e agressivo, e cada cidadão merece um bom preparo técnico cientifico para enfrentar esta selva capitalista que os espera.
No Brasil, o país do Lula (fazendo analogia ao slogan do governo federal), após quase seis anos de governo, continuamos observando um governo que ludibria inclusive a classe mais culta da sociedade, os professores.
Primeiro foi o Fome Zero, não matou a fome e nem tirou ninguém da miséria, muito pelo contrário, falta comida, porque falta emprego; faltando emprego não existe renda girando na economia... Falta o saneamento básico... Bem, falta tudo para a maioria. Este governo não resolveu nada até agora a não ser tratados que favoreçam o capital estrangeiro e os países mais ricos do mundo.
Nossa legislação é uma vergonha! Uma colcha de retalhos fabricada ao longo de quase vinte anos. Não legislou para a sociedade como um todo, mas como sempre foi, historicamente, para a minoria abastada e que com isso ficou cada vez mais rica.
Num país onde a carência de ensino e cultura é historicamente comprovada, vemos este governo do presidente (sem curso superior) criando prêmios para iludir a classe docente que algo pode ser mudado com idéias e concursos que poderiam ser apresentados no formato do BBB. Presidente, o que é pratica pedagógica?
Certamente ele não sabe, pois nos anos em que estudou (e não foram muitos), nem se falava em pedagogia, era a metodologia religiosa, militar, skineriana aplicado nas salas de aula.
Pedagogia é uma ciência, pelo menos aqui no Brasil, que desenvolve métodos de ensino – aprendizagem. No Brasil, no entanto, ela está sendo usada como uma fábrica de vaquinhas de presépio, que decoram, ou se esforçam, para depois aplicar numa realidade que nem nos países mais desenvolvidos é utilizada. E vejam que nesses países o nível cultural é astronomicamente maior que o nosso.
Alguns países desenvolvidos utilizam métodos desenvolvidos pela pedagogia moderna, mas em casos específicos, ou seja, em estudantes adultos.
Mas voltamos ao nosso Brasil, certa feita um pernambucano conterrâneo do presidente criou uma teoria chamada construtivismo, que naquele momento nem foi cogitada no Brasil, pois seu mentor estava exilado, sabe-se lá onde. Quando esse retornou ao Brasil, deparou-se com nosso presidente agitando as massas com seu discurso pseudo-socialista e este pedagogo (eca!) apresentou-lhe esta fórmula mágica de educar gente que nem se quer sabe como sobreviver.
O PT precisava naquele momento de fórmulas mágicas e novidades para apresentar a nação e foi assim: conforme a militância ia sendo formada, doutrinava-se sobre seus projetos e fórmulas de salvação do país em todos os seus aspectos.
Hoje temos uma fábrica de professores bitolados ao construtivismo, que não educa ninguém, não ensina ninguém. Sabemos que para governar bem, quanto mais ignorante o povo melhor, esses nem sabem o significado da palavra “opinião”, coisa que quem estudou pelos métodos tradicionais certamente sabe - inclusive nosso presidente, apesar de não ter curso superior.
Que povo consegue formar opinião aprendendo num método que só faz de conta e só deu certo com adultos acima dos 25 anos no início do século XX num país distante daqui, e que tinha como principal alvo além de ensinar, doutrinar politicamente estes alunos dentro da doutrina anarquista, algo que não é feito no Brasil, claro, mas o PT ganha e muito tendo este rebanho de professores marionetes e alunos cada vez sabendo menos e automaticamente levando o nível de qualidade do ensino em todos os graus cada vez mais pra baixo.
Universidade para todos, todos aqueles que só fazem de conta, não é culpa deles, mostraram que o ensino funciona assim, pergunto eu, então: “Que tipo de profissionais em todas as áreas (exatas, humanas e biológicas) terá muito em breve no mercado, se hoje vemos universitários que não têm habito de leitura, não interpretam e muito menos opinam”?
Mas vamos continuar com a farsa e concursinhos que representam para a maioria que tudo vai bem. Esperem para ver o desastre dentro de alguns anos, e o desastre já estará acontecendo? Explico:
Muitos dos jovens sem emprego estudaram, mas mesmo assim não sabem ao menos responder uma questão que dependa de interpretação ou opinião, automaticamente o mercado não quer este tipo de funcionário. Quer alguém capacitado, e incluo, nesta capacidade inclusive a de escrever.
Mas professores do Brasil, vamos fazer de conta e iludir o povo que tudo vai bem e o ensino Brasileiro é o melhor do mundo. Para os pedagogos freireanos que aceitaram esta rédea petista e são coniventes com esse desastre não só educacional, mas humano, pois gerações serão prejudicadas, minhas condolências! Como educadores, como gostam de serem chamados, vocês nasceram mortos!
Vivos são aqueles professores que não deixaram sepultar esta profissão milenar, e não se deixaram enganar pelas idéias falsas atreladas a ideologias políticas que estamos vendo aonde nos levam. É difícil falar em ideologia política nos dias atuais, a globalização confunde o raciocínio político das pessoas em todas as partes do mundo, com mistura de culturas, hábitos, línguas, moedas, e claro, com este comércio que era o sonho europeu desde o séc. XV.
Não existem mais as barreiras da guerra fria, o socialismo morreu, o anarquismo é utopia, o capitalismo está pleno no planeta, tendo unicamente a barreira islâmica que não quer assimilar este jeito de viver e pensar. Sua religião não permite e não fazem questão de se aprofundar neste poço que ninguém sabe o que tem no fundo.
Mas, o Brasil sofre uma crise ideológica, onde a maioria pensa que mudando o nome do partido, muda o pensamento ideológico e não é assim que funciona. Temos vários partidos mascarados sobre uma bandeira ideológica, mas que praticam uma política totalmente diferente. E a população como fica nesse emaranhado de idéias e práticas? Não fica!
Ninguém mais sabe o que é esquerda, direita, social democracia... A política capitalista não deixa espaço para outras correntes refletirem e tudo acaba numa grande confusão, pois o que prevalece é a política econômica e o capitalismo vai descartando o que não se encaixa no seu regime.
Por isso que quando comento contra a pedagogia freireana, é porque este sistema só favorece quem está no poder e tira proveito da política capitalista iludindo a maioria, que esta maravilha, que não funciona, vai nos colocar num patamar de igualdade com o resto do mundo desenvolvido. Que ilusão!
Mas espero que nossos governantes, (esses que estão aí é difícil), mas os futuros, criem um política com um formato de educação que dê condições de competir no mercado de trabalho. Que essa educação tenha menos poesia e romantismo barato, pois o mundo é selvagem e agressivo, e cada cidadão merece um bom preparo técnico cientifico para enfrentar esta selva capitalista que os espera.
Prof. Marlon Adami
segunda-feira, 2 de abril de 2007
O QUE PENSAM OS BRASILEIROS PART II
Nós brasileiros somos mesmo babcas..os verminosos politicos têm o direito de com nosso dinheiro ajustarem seus salários á vontade e para n´s autenticos trabalhadores vem uma merreca que dá vontdade de explodir todo o núcleo de brasilia ..mas o eleitor é feito gay...gosta de ser molestado e ainda pede mais quando comparece ás urnas....vergonha de ser brasileiro e vergonha de morar aqui .
“São como casais que se ligam por atrações inevitáveis”
Goethe
Goethe
Quando Joseph Stalin tramou em dezembro de 1934 o assassinato de Serguei Kirov – secretário do Comitê Central do Partido Comunista em Leningrado e o segundo membro na escala de importância dentro do Politburo -, deu início, na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a URSS, o que veio a ser conhecido como a era do Grande Terror, uma reedição em tamanho gigante do Terror de Estado implantado por Lênin nos primórdios da revolução bolchevique, em 1917.
Em que pese ser considerado por Stalin como um “amigo íntimo e dileto”, Kirov, à margem das reuniões do XVII Congresso do Partido Comunista, realizado no começo do ano, tinha sussurrado algumas restrições à política de racionamento de pão imposta pelo Kremlin, o que imediatamente detonou um clima de suspeita e apreensão por parte do grande Koba que, à época, embora consciente dos seus poderes ditatoriais, ainda não o considerava líquido e certo. Então, a pretexto de investigar os responsáveis pela morte do “exemplar camarada bolchevique”, todos considerados “elementos anti-soviéticos hostis à revolução”, ordenou que eles fossem caçados, julgados e fuzilados – detonando um banho de sangue sem precedente na história russa, coisa que alguns historiadores (entre eles, Edvard Radzinsky, em “Stalin”, Bantam Doubleday, New York, 1996) chegaram a considerar como um autêntico “democídio”.
Como se disse na ocasião entre os “magnatas” do poder totalitário, o objetivo de Stalin com o Grande Terror era “acabar de uma vez por todas com todos os inimigos e com aqueles impossíveis de educar no socialismo, de modo a acelerar o desaparecimento das barreiras de classe e, portanto, a instauração do paraíso para as massas”. O banho de sangue começou com os velhos bolcheviques aliados de León Trotsky, o homem da “revolução permanente” admirado por Lenin que Stalin tinha derrubado seis anos antes (1928) e mandado matar seis anos depois, em agosto de 1940, no México, com uma picaretada na cabeça. Em seguida, o implacável ditador estendeu o massacre aos “contingentes nacionais” (comunistas estrangeiros que viviam na URSS, em especial os poloneses), tidos como “diversionistas”, e por fim agarrou os suspeitos de traição ou vítimas de ódios inconfessos e denúncias incomprovadas.
Para que se tenha idéia da oceânica carnificina, só no mês de agosto de 1937, auge do terrorismo de Estado implantado na URSS, Nikolai Iejov, o homem de confiança de Stalin e chefão da famigerada NKVD (mais tarde, KGB), tinha registrado 767.397 prisões e 386.798 execuções na contabilidade macabra das “cotas de fuzilamentos e deportações”. Sua legenda, estabelecida pelo próprio “Guia genial dos povos”, era a seguinte: “Melhor ir longe demais do que não ir longe o suficiente” (ver “Stalin - A Corte do czar vermelho”, Simon S. Montefiore, Companhia das Letras, 2006). Num total ainda não precisamente definido, entre 1934 e meados de 1939, véspera do início da 2ª Grande Guerra Mundial, Stalin tinha eliminado, torturado, deportado e aprisionada mais de 50 milhões de pessoas – um recorde na história da infâmia universal.
E aqui se chega ao cerne da questão: os documentos abertos após a derrocada da URSS dão conta de que, uma vez começado o Grande Terror, Stalin desapareceu de circulação, limitando-se a aparecer em solenidades públicas de inaugurações e eventos comemorativos para saudar crianças e delegações de operários e comunistas estrangeiros. Vez por outra, escrevia artigos de teor pacifista no Pravda, o jornal da camarilha a serviço do culto à própria personalidade. “Espalhou-se o rumor” – escreve Montefiore – “de que ele não sabia o que Iejov estava fazendo”, pois Stalin impostava um ar de surpresa ou comiseração diante das denúncias de prisões e assassinatos em profusão. (Mas o escritor judeu Isaac Babel, antes de ser morto, se insurgiu contra a farsa: “É claro que Iejov desempenha seu papel, porém não está na origem da coisa”).
Hoje, as provas contra Stalin são inquestionáveis e, se querem saber, a minha opinião pessoal é de que existe, de certo modo, um dado precioso que demonstra a afinidade eletiva entre os fenômenos do lulismo e do stalinismo da era do Grande Terror. Sim, claro, há uma distinção notável na gradação dos crimes e métodos, pois matar em massa não é o mesmo que corromper ou deixar corromper industrialmente. Mas, no “Brasil de todos”, tal como ocorreu na antiga URSS de Stalin, o que se propala é que Lula, diante da Grande Corrupção que assolou o País, adotou a postura do dirigente que não sabia de nada nem muito menos do que faziam no seu governo, o comissário do povo José Dirceu, o “chefe do organograma delituoso” segundo denúncia do Ministério Público; o ministro trostsquista Antonio Pallocci, chefe da “República de Ribeirão Preto”; o Secretário Luiz Gushiken, o homem das contas bilionárias dos fundos de pensão; o presidente do PT José Genoíno, o guerrilheiro ligado por laços telúricos ao “escândalo dos dólares na cueca”; o secretário-geral do partido Silvinho Pereira, o sociólogo do Land Rover; o tesoureiro Delúbio Soares, o sócio de Marcos “Caixa 2” Valério e dínamo do mensalão - para não falar no diligente Waldomiro Diniz, o assessor parlamentar das propinas para fins eleitorais; e no Duda Mendonça, o artífice da propaganda lulista e beneficiário de pagamentos feitos em contas ilegais de bancos estrangeiros.
Para completar, o dado paralelo que sedimenta as afinidades eletivas entre o stalinismo e o lulismo: no Brasil de hoje como na antiga URSS, a grande massa de pobres e trabalhadores, submetida a constante lavagem cerebral da propaganda oficial, acredita e acreditava piamente na inocência de Lula, o ex-metalúrgico, e na integridade moral de Joseph Stalin, o carniceiro socialista.
Em que pese ser considerado por Stalin como um “amigo íntimo e dileto”, Kirov, à margem das reuniões do XVII Congresso do Partido Comunista, realizado no começo do ano, tinha sussurrado algumas restrições à política de racionamento de pão imposta pelo Kremlin, o que imediatamente detonou um clima de suspeita e apreensão por parte do grande Koba que, à época, embora consciente dos seus poderes ditatoriais, ainda não o considerava líquido e certo. Então, a pretexto de investigar os responsáveis pela morte do “exemplar camarada bolchevique”, todos considerados “elementos anti-soviéticos hostis à revolução”, ordenou que eles fossem caçados, julgados e fuzilados – detonando um banho de sangue sem precedente na história russa, coisa que alguns historiadores (entre eles, Edvard Radzinsky, em “Stalin”, Bantam Doubleday, New York, 1996) chegaram a considerar como um autêntico “democídio”.
Como se disse na ocasião entre os “magnatas” do poder totalitário, o objetivo de Stalin com o Grande Terror era “acabar de uma vez por todas com todos os inimigos e com aqueles impossíveis de educar no socialismo, de modo a acelerar o desaparecimento das barreiras de classe e, portanto, a instauração do paraíso para as massas”. O banho de sangue começou com os velhos bolcheviques aliados de León Trotsky, o homem da “revolução permanente” admirado por Lenin que Stalin tinha derrubado seis anos antes (1928) e mandado matar seis anos depois, em agosto de 1940, no México, com uma picaretada na cabeça. Em seguida, o implacável ditador estendeu o massacre aos “contingentes nacionais” (comunistas estrangeiros que viviam na URSS, em especial os poloneses), tidos como “diversionistas”, e por fim agarrou os suspeitos de traição ou vítimas de ódios inconfessos e denúncias incomprovadas.
Para que se tenha idéia da oceânica carnificina, só no mês de agosto de 1937, auge do terrorismo de Estado implantado na URSS, Nikolai Iejov, o homem de confiança de Stalin e chefão da famigerada NKVD (mais tarde, KGB), tinha registrado 767.397 prisões e 386.798 execuções na contabilidade macabra das “cotas de fuzilamentos e deportações”. Sua legenda, estabelecida pelo próprio “Guia genial dos povos”, era a seguinte: “Melhor ir longe demais do que não ir longe o suficiente” (ver “Stalin - A Corte do czar vermelho”, Simon S. Montefiore, Companhia das Letras, 2006). Num total ainda não precisamente definido, entre 1934 e meados de 1939, véspera do início da 2ª Grande Guerra Mundial, Stalin tinha eliminado, torturado, deportado e aprisionada mais de 50 milhões de pessoas – um recorde na história da infâmia universal.
E aqui se chega ao cerne da questão: os documentos abertos após a derrocada da URSS dão conta de que, uma vez começado o Grande Terror, Stalin desapareceu de circulação, limitando-se a aparecer em solenidades públicas de inaugurações e eventos comemorativos para saudar crianças e delegações de operários e comunistas estrangeiros. Vez por outra, escrevia artigos de teor pacifista no Pravda, o jornal da camarilha a serviço do culto à própria personalidade. “Espalhou-se o rumor” – escreve Montefiore – “de que ele não sabia o que Iejov estava fazendo”, pois Stalin impostava um ar de surpresa ou comiseração diante das denúncias de prisões e assassinatos em profusão. (Mas o escritor judeu Isaac Babel, antes de ser morto, se insurgiu contra a farsa: “É claro que Iejov desempenha seu papel, porém não está na origem da coisa”).
Hoje, as provas contra Stalin são inquestionáveis e, se querem saber, a minha opinião pessoal é de que existe, de certo modo, um dado precioso que demonstra a afinidade eletiva entre os fenômenos do lulismo e do stalinismo da era do Grande Terror. Sim, claro, há uma distinção notável na gradação dos crimes e métodos, pois matar em massa não é o mesmo que corromper ou deixar corromper industrialmente. Mas, no “Brasil de todos”, tal como ocorreu na antiga URSS de Stalin, o que se propala é que Lula, diante da Grande Corrupção que assolou o País, adotou a postura do dirigente que não sabia de nada nem muito menos do que faziam no seu governo, o comissário do povo José Dirceu, o “chefe do organograma delituoso” segundo denúncia do Ministério Público; o ministro trostsquista Antonio Pallocci, chefe da “República de Ribeirão Preto”; o Secretário Luiz Gushiken, o homem das contas bilionárias dos fundos de pensão; o presidente do PT José Genoíno, o guerrilheiro ligado por laços telúricos ao “escândalo dos dólares na cueca”; o secretário-geral do partido Silvinho Pereira, o sociólogo do Land Rover; o tesoureiro Delúbio Soares, o sócio de Marcos “Caixa 2” Valério e dínamo do mensalão - para não falar no diligente Waldomiro Diniz, o assessor parlamentar das propinas para fins eleitorais; e no Duda Mendonça, o artífice da propaganda lulista e beneficiário de pagamentos feitos em contas ilegais de bancos estrangeiros.
Para completar, o dado paralelo que sedimenta as afinidades eletivas entre o stalinismo e o lulismo: no Brasil de hoje como na antiga URSS, a grande massa de pobres e trabalhadores, submetida a constante lavagem cerebral da propaganda oficial, acredita e acreditava piamente na inocência de Lula, o ex-metalúrgico, e na integridade moral de Joseph Stalin, o carniceiro socialista.
O QUE PENSAM OS BRASILEIROS
Caiu a máscara somente; é claro que Lula sempre foi só Lula, o PT é que se deu mal, usou o boneco falante para assumir o poder; quem sabe a Sra Marisa Letícia se candidata em 2010, seria uma nova Evita, no estilo peronista ou ainda no modelito Rosinha Garotinho, outra família que só pensa em si mesmo, independe de partido.
A história do Lula parece o conto do Pinocchio, era um boneco de madeira criado pelo Genoíno e Dirceu que criou vida própria, e sai pelo mundo a fazer besteira, agora em benefício próprio; junta-se a outro conto de fadas, Lula agora se olha no espelho e pergunta se existe outra beleza igual. Vamos ver se aparece uma Bela Adormecida (Alkmin)- bota adormecida nisto - para derrubar esta rainha tão convencida.
Na minha opinião o ex-deputado Roberto Jefferson merece uma grande homenagem e uma estátua em Brasília e todas as capitais do Brasil pelo fato de ter mostrado os desmandos e a patifaria do governo, a começar pelo mensalão. Mas, esse não foi o entendimento da maioria da população, que preferiu reeleger quase todos os envolvidos no escândalo. É certo que o Roberto Jefferson não é santo, mas a sua coragem merece as maiores homenagens.
A história do Lula parece o conto do Pinocchio, era um boneco de madeira criado pelo Genoíno e Dirceu que criou vida própria, e sai pelo mundo a fazer besteira, agora em benefício próprio; junta-se a outro conto de fadas, Lula agora se olha no espelho e pergunta se existe outra beleza igual. Vamos ver se aparece uma Bela Adormecida (Alkmin)- bota adormecida nisto - para derrubar esta rainha tão convencida.
Na minha opinião o ex-deputado Roberto Jefferson merece uma grande homenagem e uma estátua em Brasília e todas as capitais do Brasil pelo fato de ter mostrado os desmandos e a patifaria do governo, a começar pelo mensalão. Mas, esse não foi o entendimento da maioria da população, que preferiu reeleger quase todos os envolvidos no escândalo. É certo que o Roberto Jefferson não é santo, mas a sua coragem merece as maiores homenagens.
LULA?!!!!
Quem é o Lula, para exigir alguma coisa neste país, afinal o cargo que tem mas não exerce não lhe dá o direito de exigir, se realmente aderiu a esta postura porque não exige postura dos seus petistas do congresso, eduque direito sua juventude petista que está sem rumo, e diga pra que lado seu partido vai, pq nos ultmos meses está muito, mas muito pior que a direita famigerada por ele mesmo. E falando em famigerado, Cesar Maia comparou a crise aerea com os marinheiros de 64, pena que agora não tenham militares no cenario ativo da politica nacional, mas sim, petistas que sem ideologia, sem rumo, e sem liderança praticam a politica que acreteditam ser a melhor, mas para eles, pois as massas estão aí, sem luz, agua, segurança, saude digna, ensino,e muito mais, mas seus salarios e verbas gordas estão sempre muito bem garantidos.
Lula infelizmnte divaga pela politica da esquerda, do centro, da direita, por não saber o que é ideologia politica, politica então.....pra ele é discurso de improviso como fazia nos sindicatos, só que o improviso dele só serve para os humildes e calajados que sem instrução e cultura acreditam com boa fé nas promessas exdruxulas deste predestinado em enganar.
Falava ele que os noliberais( que não existem) transformavam o povo em massa de manobra, e o que são os petistas, os que sobraram depois dos escandalos, rebanho cego, ignorante.
Falta neste país gente inteligente, capaz e politizada de verdade para fazer a transformações sejam elas pelas vias legais ou não. Não acredito em refoma politica pois nossa legislação não é feita para funcionar, é para atrapalhar e emperrar qualquer processo que benficie o povo mas o politicos!!!!!!
Não devemos comparar mas nos informar e estar sempre preparados para nos proteger das armações destes e dos demais que andam por aí a solta fazendo politica. Hoje acordamos com um esquerdista, almoçamos com um centro esquerda, tomamos café da tarde com um liberal e dormimos com um extrema direita fazendo discurso noturno da calada. Este é o Lula de todos os dias que espero, termine o mais rapido possivel, independente do jeito e metodo.
Lula infelizmnte divaga pela politica da esquerda, do centro, da direita, por não saber o que é ideologia politica, politica então.....pra ele é discurso de improviso como fazia nos sindicatos, só que o improviso dele só serve para os humildes e calajados que sem instrução e cultura acreditam com boa fé nas promessas exdruxulas deste predestinado em enganar.
Falava ele que os noliberais( que não existem) transformavam o povo em massa de manobra, e o que são os petistas, os que sobraram depois dos escandalos, rebanho cego, ignorante.
Falta neste país gente inteligente, capaz e politizada de verdade para fazer a transformações sejam elas pelas vias legais ou não. Não acredito em refoma politica pois nossa legislação não é feita para funcionar, é para atrapalhar e emperrar qualquer processo que benficie o povo mas o politicos!!!!!!
Não devemos comparar mas nos informar e estar sempre preparados para nos proteger das armações destes e dos demais que andam por aí a solta fazendo politica. Hoje acordamos com um esquerdista, almoçamos com um centro esquerda, tomamos café da tarde com um liberal e dormimos com um extrema direita fazendo discurso noturno da calada. Este é o Lula de todos os dias que espero, termine o mais rapido possivel, independente do jeito e metodo.
crux gammata
Ressuscitando a suástica
“O mito - o mito do sangue, o novo sacramento secular da raça - não pode ser criado; trazê-lo de volta não é uma necessidade, mas uma experiência” - Alfred Rosemberg - O Mito do século 20, 1930
Os cristãos dos primeiros tempos e os bizantinos chamavam-na de Crux Gammata utilizando-a principalmente como elemento decorativo. Mas não foi por intermédio deles que essa cruz singular, com seus quatro braços girando no espaço (imagem ao lado), maldita para o homem contemporâneo, chegou à Austria. Supõe-se que isso teria sido obra dos cruzados germânicos ao tempo do reino de Leopoldo III o Santo (1095-1136), quem a trouxeram para a o coração da Europa diretamente do Oriente Médio. Disseram a eles que era a suástica (do sâncrito svastika), a cruz dos ários, um dos símbolos favoritos do povo que invadiu a Índia em tempos imemoriais. Ostentavam-na como sinal de distinção de casta. Eles, os ários, eram a raça superior; os indianos, os dominados, os inferiores. O sucesso dela entre os austro-germanos foi duradouro. Desde o século 8, quando Carlos Magno criou a marca do leste (Östmark), eles assumiram a função de serem um bastião da Cristandade nas margens do Rio Danúbio, defendendo-a dos eslavos ainda entregues ao paganismo. Primeiro marquesado, depois ducado, e finalmente Reino do Leste (Österreich), os austro-germanos aos poucos espandiram-se para os lados da Polônia, da Hungria, da Boêmia e da Croácia, formando o que mais tarde veio a ser o Império dos Habsburgo (1282-1918). Minoritários na Mittel-Europa, os austro-germanos mimetizaram os ários da Índia colocando a suástica (Hakenkreuz em alemão) acintosamente nos frontões dos seus castelos e fortins para mostrar aos demais grupos étnicos quem eram os donos da região. Era o escudo da Deutschtun, da germanidade, afincada nos alpes austríacos. A chegada das tropas de Napoleão em Viena em 1806, trazendo na mochila manifestos irreventes e igualitários, desativou a cruz gamada. Tornaram anacrônico o ícone dos racistas. Mesmo os mais empedernidos conservadores como o príncipe Metternich - o arquiteto da reacionária Santa Aliança, a coligação dos reis que perdurou de 1815 a 1848 - sabiam que travavam uma batalha defensiva contra o liberalismo democratizante que difundiu-se pela Europa ao longo do século 19. O racismo dos austro-germanos porém não deu-se por vencido. Se a nobreza do Império dos Habsburgo , abalada pela Revolução de 1848, não tinha mais fibra para exibir ares de casta, o mesmo não se deu com os líderes populistas que proliferaram no final do século 19. A fobia deles não eram somente os eslavos, mas também os judeus. Acusando a decadente monarquia austríaca de ser "pró-eslava" e "protetora dos semitas", Georg Ritter von Schönerer, um demagogo racista anunciou em 1882 um programa em Linz (cidade onde na adolescência Hitler irá passar uns anos) em favor do trabalho artesão e da pequena propriedade, ameaçados pelo "dinheiro judeu". Defendia até uma Lei de Exclusão para isolá-los. Schönerer, proclamando-se Führer, tentou fazer do anti-semitismo e do ódio ao eslavo um movimento popular, de massas.Com ele o preconceito deixou os salões da nobreza e ganhou as tavernas do suburbio. Resultou que o primeiro prefeito de Viena eleito por voto direto em 1897, foi o popularíssimo anti-semita Karl Lueger que fez campanha "para liberar o povo cristão da opressão judaica" Em 1905 a suástica voltara à moda na Áustria. A Revista Ostara dirigida por um excêntrico monge chamado Jörg von Liebensfelds colocou-a permanentemente na capa. O conteudo era xenofobia pura. Em meio a delírios de superioridade racial ariana, mesclado à fobias aos casamentos mistos, o periódico pregava a esterilização e até o exterminio em massa de eslavos e de judeus. Virou uma das preferidas do jovem Hitler em Viena, que procurou Liebensfelds no seu bizarro castelo de Burg Werfenstein atrás de números atrasados.Deu no que deu. Pois agora, justo na entrada do novo milênio, quando acreditava-se que a maligna cruz desativara-se para sempre - sepultada há mais de 50 anos atrás em baixo das ruinas do IIIº Reich e dos milhões de cadáveres que ela vitimou - seus tétricos braços voltam a movimentar-se. Parecendo mãos de defunto sepultado vivo, removendo o pavoroso entulho de cima de si, a suástica ressuscita nas terras da Áustria e com sua voz cavernosa de coisa do além, ruge "Heil Haider! Heil Haider!".
Georg von Schönerer(1842-1921)
Verein der Deustschen Volkspartei(Partido do Povo Alemão), 1881
- Programa de Linz [1882] Pan-germanismo, unidade da Alemanha com a Áustria (grossdeutsch)- Dissolução do Império dos Habsburgo na Áustria e formação do Império Germânico.- Reforma social e nacionalismo.- Defesa da indústria doméstica contra o "capital judaico"- Lei de Exclusão contra os judeus e os eslavos emigrados vindos do Leste europeu.
Karl Lueger(1844-1910)- primeiro prefeito de Viena, eleito em 1895
Partido social-cristão (1890) - movimento de massas que inspirou Hitler
- Socialismo cristão, anti-liberal, anti-social-democrata e anti-semita- Conservou a lealdade à monarquia Habsburgo- Protofascista- Campanha: livrar a cristandade austríaca "da opressão do capital judaico"
Adolf Hitler(1889-1945)
- Nationalsoziatistische Arbeitenpartei(Partido Nazista, fundado em Munique, em 1919)
- Programa dos 25 pontos- Anti-comunista, anti-liberal e anti-semita- Áustria e Alemanha formariam uma só entidade política (Anschluss)- Exclusão civil dos judeus e dos eslavos- Proibição da Mischlinge (casamentos mistos)- Colonização do Leste Europeu pelos germanos (Drang nach Öster)- Germanos como Herrenvolk (raça superior)
Artur Seyss-Inquart(1892-1945)
Die deutsche Gemmeinschaft (A Fraternidade Germânica), 1918-sociedade secretaPartido nacional-socialista austríaco
- lutar pela manutenção da pureza racial alemã- anti-semitismo- a favor da integração da Áustria com a Alemanha (Anschluss)
Jörg Haider(nascido em 1950)
Freiheit's Partei Österreich(Partido da Liberdade)
- Leis de deportação dos imigrantes- Fechamento da fronteira à imigração- Condenação a indenização dos judeus vítimas da perseguição- Restrições à União Européia- Rejeição à futura integração dos países do leste, especialmente do eslavos, na União Européia
“O mito - o mito do sangue, o novo sacramento secular da raça - não pode ser criado; trazê-lo de volta não é uma necessidade, mas uma experiência” - Alfred Rosemberg - O Mito do século 20, 1930
Os cristãos dos primeiros tempos e os bizantinos chamavam-na de Crux Gammata utilizando-a principalmente como elemento decorativo. Mas não foi por intermédio deles que essa cruz singular, com seus quatro braços girando no espaço (imagem ao lado), maldita para o homem contemporâneo, chegou à Austria. Supõe-se que isso teria sido obra dos cruzados germânicos ao tempo do reino de Leopoldo III o Santo (1095-1136), quem a trouxeram para a o coração da Europa diretamente do Oriente Médio. Disseram a eles que era a suástica (do sâncrito svastika), a cruz dos ários, um dos símbolos favoritos do povo que invadiu a Índia em tempos imemoriais. Ostentavam-na como sinal de distinção de casta. Eles, os ários, eram a raça superior; os indianos, os dominados, os inferiores. O sucesso dela entre os austro-germanos foi duradouro. Desde o século 8, quando Carlos Magno criou a marca do leste (Östmark), eles assumiram a função de serem um bastião da Cristandade nas margens do Rio Danúbio, defendendo-a dos eslavos ainda entregues ao paganismo. Primeiro marquesado, depois ducado, e finalmente Reino do Leste (Österreich), os austro-germanos aos poucos espandiram-se para os lados da Polônia, da Hungria, da Boêmia e da Croácia, formando o que mais tarde veio a ser o Império dos Habsburgo (1282-1918). Minoritários na Mittel-Europa, os austro-germanos mimetizaram os ários da Índia colocando a suástica (Hakenkreuz em alemão) acintosamente nos frontões dos seus castelos e fortins para mostrar aos demais grupos étnicos quem eram os donos da região. Era o escudo da Deutschtun, da germanidade, afincada nos alpes austríacos. A chegada das tropas de Napoleão em Viena em 1806, trazendo na mochila manifestos irreventes e igualitários, desativou a cruz gamada. Tornaram anacrônico o ícone dos racistas. Mesmo os mais empedernidos conservadores como o príncipe Metternich - o arquiteto da reacionária Santa Aliança, a coligação dos reis que perdurou de 1815 a 1848 - sabiam que travavam uma batalha defensiva contra o liberalismo democratizante que difundiu-se pela Europa ao longo do século 19. O racismo dos austro-germanos porém não deu-se por vencido. Se a nobreza do Império dos Habsburgo , abalada pela Revolução de 1848, não tinha mais fibra para exibir ares de casta, o mesmo não se deu com os líderes populistas que proliferaram no final do século 19. A fobia deles não eram somente os eslavos, mas também os judeus. Acusando a decadente monarquia austríaca de ser "pró-eslava" e "protetora dos semitas", Georg Ritter von Schönerer, um demagogo racista anunciou em 1882 um programa em Linz (cidade onde na adolescência Hitler irá passar uns anos) em favor do trabalho artesão e da pequena propriedade, ameaçados pelo "dinheiro judeu". Defendia até uma Lei de Exclusão para isolá-los. Schönerer, proclamando-se Führer, tentou fazer do anti-semitismo e do ódio ao eslavo um movimento popular, de massas.Com ele o preconceito deixou os salões da nobreza e ganhou as tavernas do suburbio. Resultou que o primeiro prefeito de Viena eleito por voto direto em 1897, foi o popularíssimo anti-semita Karl Lueger que fez campanha "para liberar o povo cristão da opressão judaica" Em 1905 a suástica voltara à moda na Áustria. A Revista Ostara dirigida por um excêntrico monge chamado Jörg von Liebensfelds colocou-a permanentemente na capa. O conteudo era xenofobia pura. Em meio a delírios de superioridade racial ariana, mesclado à fobias aos casamentos mistos, o periódico pregava a esterilização e até o exterminio em massa de eslavos e de judeus. Virou uma das preferidas do jovem Hitler em Viena, que procurou Liebensfelds no seu bizarro castelo de Burg Werfenstein atrás de números atrasados.Deu no que deu. Pois agora, justo na entrada do novo milênio, quando acreditava-se que a maligna cruz desativara-se para sempre - sepultada há mais de 50 anos atrás em baixo das ruinas do IIIº Reich e dos milhões de cadáveres que ela vitimou - seus tétricos braços voltam a movimentar-se. Parecendo mãos de defunto sepultado vivo, removendo o pavoroso entulho de cima de si, a suástica ressuscita nas terras da Áustria e com sua voz cavernosa de coisa do além, ruge "Heil Haider! Heil Haider!".
Georg von Schönerer(1842-1921)
Verein der Deustschen Volkspartei(Partido do Povo Alemão), 1881
- Programa de Linz [1882] Pan-germanismo, unidade da Alemanha com a Áustria (grossdeutsch)- Dissolução do Império dos Habsburgo na Áustria e formação do Império Germânico.- Reforma social e nacionalismo.- Defesa da indústria doméstica contra o "capital judaico"- Lei de Exclusão contra os judeus e os eslavos emigrados vindos do Leste europeu.
Karl Lueger(1844-1910)- primeiro prefeito de Viena, eleito em 1895
Partido social-cristão (1890) - movimento de massas que inspirou Hitler
- Socialismo cristão, anti-liberal, anti-social-democrata e anti-semita- Conservou a lealdade à monarquia Habsburgo- Protofascista- Campanha: livrar a cristandade austríaca "da opressão do capital judaico"
Adolf Hitler(1889-1945)
- Nationalsoziatistische Arbeitenpartei(Partido Nazista, fundado em Munique, em 1919)
- Programa dos 25 pontos- Anti-comunista, anti-liberal e anti-semita- Áustria e Alemanha formariam uma só entidade política (Anschluss)- Exclusão civil dos judeus e dos eslavos- Proibição da Mischlinge (casamentos mistos)- Colonização do Leste Europeu pelos germanos (Drang nach Öster)- Germanos como Herrenvolk (raça superior)
Artur Seyss-Inquart(1892-1945)
Die deutsche Gemmeinschaft (A Fraternidade Germânica), 1918-sociedade secretaPartido nacional-socialista austríaco
- lutar pela manutenção da pureza racial alemã- anti-semitismo- a favor da integração da Áustria com a Alemanha (Anschluss)
Jörg Haider(nascido em 1950)
Freiheit's Partei Österreich(Partido da Liberdade)
- Leis de deportação dos imigrantes- Fechamento da fronteira à imigração- Condenação a indenização dos judeus vítimas da perseguição- Restrições à União Européia- Rejeição à futura integração dos países do leste, especialmente do eslavos, na União Européia
INICIOU A CORRIDA PELOS CARGOS ELETIVOS
INICIOU A CORRIDA PELOS CARGOS ELETIVOS
Titulo este artigo de forma tão formal, pois a formalidade exposta pelos candidatos deixa os eleitores tão distantes do cenário político e dos problemas que é uma constante para qualquer maquina publica, que observamos de forma quase eterna nos últimos 30 anos, candidatos ou políticos carreiristas explanando projetos sem consistência constitucional, trabalhos executados em seus mandatos que ninguém viu nem o projeto muito menos o nome do político sendo comentado, tamanha importância e relevância do projeto apresentado.
Políticos arcaicos que não sabem mais viver sem estar na maquina publica, profissão escolhida por eles com o voto do povo e mantida com discursos vazios.
Candidatos novos, que bom! Mas onde está o conhecimento político filosófico e econômico destes candidatos que acham que fazer política é assistencialismo, ou criação de polemicas que não trazem organização os resultados para os problemas criados ao longo do tempo.
De forma radical, assistimos os candidatos, se “comprometendo” a fazer reformas estruturais, obras que não são promessas, mas obrigação do Estado. A educação nunca esteve numa vitrine tão iluminada, mas o que vemos é um sistema educacional capenga, que não consegue definir o que quer formar. Alunos com conhecimento ou cidadãos que formaram seu conhecimento ao longo da vida, conforme Paulo Freire? A educação na-cional depois da difusão da teoria construtivista de Paulo Freire perdeu o rumo, com legislação mal elaborada e interpretada, e com o mercado exigindo com rapidez de pessoas capacitadas ao mercado de trabalho, onde os gerenciadores da educação abriram mão do saber e se preocupam em acelerar ao maximo com conhecimento mínimo, pessoas que ilusoriamente acreditam estarem preparadas para participar da sociedade e do mercado com este aceleramento dos estudos.
A educação é um assunto muito serio, e não é como construir casas ou estradas, o material humano precisa muito de conhecimento amplo e de reflexão e não de um bombardeio de informações sem critério de avaliação dos profissionais da educação que avaliam pelo mínimo e não por um patamar de qualidade de aprendizagem.
A educação salva e melhora uma nação, mas não desse jeito que se apresenta e é praticada, evasão escolar é desculpa para empurrar estudantes sem base mínima de conhecimento para o mundo feroz que vivemos todos os dias. A educação só será séria quando for refletida e estruturada sem pensamentos poéticos e de uma maneira gestora tendo respeito pelas pessoas que estão em busca do conhecimento e de um progresso pessoal que será refletido também nas urnas, pois povo sem conhecimento é povo que escolhe errado e mantem o sistema favorecendo estes personagens enganadores e corruptos no status quo do poder.
Titulo este artigo de forma tão formal, pois a formalidade exposta pelos candidatos deixa os eleitores tão distantes do cenário político e dos problemas que é uma constante para qualquer maquina publica, que observamos de forma quase eterna nos últimos 30 anos, candidatos ou políticos carreiristas explanando projetos sem consistência constitucional, trabalhos executados em seus mandatos que ninguém viu nem o projeto muito menos o nome do político sendo comentado, tamanha importância e relevância do projeto apresentado.
Políticos arcaicos que não sabem mais viver sem estar na maquina publica, profissão escolhida por eles com o voto do povo e mantida com discursos vazios.
Candidatos novos, que bom! Mas onde está o conhecimento político filosófico e econômico destes candidatos que acham que fazer política é assistencialismo, ou criação de polemicas que não trazem organização os resultados para os problemas criados ao longo do tempo.
De forma radical, assistimos os candidatos, se “comprometendo” a fazer reformas estruturais, obras que não são promessas, mas obrigação do Estado. A educação nunca esteve numa vitrine tão iluminada, mas o que vemos é um sistema educacional capenga, que não consegue definir o que quer formar. Alunos com conhecimento ou cidadãos que formaram seu conhecimento ao longo da vida, conforme Paulo Freire? A educação na-cional depois da difusão da teoria construtivista de Paulo Freire perdeu o rumo, com legislação mal elaborada e interpretada, e com o mercado exigindo com rapidez de pessoas capacitadas ao mercado de trabalho, onde os gerenciadores da educação abriram mão do saber e se preocupam em acelerar ao maximo com conhecimento mínimo, pessoas que ilusoriamente acreditam estarem preparadas para participar da sociedade e do mercado com este aceleramento dos estudos.
A educação é um assunto muito serio, e não é como construir casas ou estradas, o material humano precisa muito de conhecimento amplo e de reflexão e não de um bombardeio de informações sem critério de avaliação dos profissionais da educação que avaliam pelo mínimo e não por um patamar de qualidade de aprendizagem.
A educação salva e melhora uma nação, mas não desse jeito que se apresenta e é praticada, evasão escolar é desculpa para empurrar estudantes sem base mínima de conhecimento para o mundo feroz que vivemos todos os dias. A educação só será séria quando for refletida e estruturada sem pensamentos poéticos e de uma maneira gestora tendo respeito pelas pessoas que estão em busca do conhecimento e de um progresso pessoal que será refletido também nas urnas, pois povo sem conhecimento é povo que escolhe errado e mantem o sistema favorecendo estes personagens enganadores e corruptos no status quo do poder.
Pensamento Contemporaneo
TÍTULO: NIETZSCHE E O NAZISMOAUTOR: Rubens Antônio da Silva FilhoDATA DO ARTIGO: 19/08/2000DATA DE PUBLICAÇÃO NO {{Sapere Audare}}: 27/01/2002
Reconstituamos imaginariamente uma cena. Weimar, Alemanha, 2 de novembro de 1933. O chanceler Adolf Hitler, acompanhado de séquito e pompa, adentrou um museu, parando diante de uma velha senhora, que o aguardava com impecáveis orgulho e postura aristocráticos. Em seu discurso, Elisabeth Foester enfatizou os tradicionais germanismo e anti-semitismo da sua família, confirmando o chanceler: "Em acordo com os desejos do Criador Todo Poderoso, atuando contra o Judeu, estamos lutando em Seu nome." À saída, uma orquestra com toque marcial executava algumas peças, dentre as quais a "Cavalgada das Walkírias", do compositor Richard Wagner, enquanto um sorridente Hitler, exibiu aos espectadores entusiasmados um precioso presente que recebera como regalo, um bastonete que pertencera ao irmão da anfitriã, o filósofo Friedrich Nietzsche, à quem aquele museu e cerimônia eram dedicados. Para os nazistas, uma leitura praticamente obrigatória era "Assim falou Zarathustra", sonhando com a materialização, na sua Alemanha, do Super-Homem vislumbrado por aquele filósofo que, arrasado pela sífilis, falecera a 25 de agosto de 1900. Nas mochilas de uma boa parte dos soldados alemães que avançaram no sonho do mundo ariano, essa obra era um dos componentes básicos, a reforçar o seu norte ideológico. O ferrenho ódio anti-semita seguiria o ditador nazista até a última frase do testamento, pouco anterior ao seu suicídio: "Acima de tudo, eu conclamo ao governo e ao povo a sustentar as leis raciais até o limite, e a resistirem ao envenenador de todas as nações, o Judaísmo internacional". Datou e assinou: "Berlim, 29 de abril, 1945, 4 horas... Adolf Hitler". A imagem de um Nietzsche anti-semita e germanista perdurou apenas um pouco mais além da ruína da Alemanha nazista. Foi então que o mergulho nos arquivos revelou que estávamos diante de uma das mais contundentes adulterações da História. Ficou muito claro, observou Georges Bataille, que não houve nada que Nietzsche houvesse afirmado de uma maneira mais inequívoca que seu ódio aos anti-semitas, estando amplamente demonstrada a incompatibilidade total. O racismo e o nacionalismo foram tidos pelo filósofo, sem dúvida alguma, como formas explícitas de estupidez. O fato é que, após a pane mental de Nietzsche, em 1889, pela doença, suas obras, que num primeiro momento ficaram sob custódia da mãe, logo passaram a ser administradas pela irmã. Esta foi a grande responsável pela divulgação maior do seu nome, ao investir em edições baratas, transformando-as, lembrou Ernani Chaves, num empreendimento lucrativo. A sua ânsia pela comercialização do que tinha em mãos foi tal que chegou mesmo a vender o direito a verem o filósofo paralisado pela doença. Mas o lado mais terrível, em termos da obra do irmão, é que também cuidou da sua anti-semitização e germanização, utilizando-se de cortes e ocultações, completando e falsificando anotações. Ou seja, foi responsável direta no processo de monstrificação de Nietzsche. Elisabeth foi enterrada com honras oficiais, em 1935, tentando levar consigo fatos como o de as citações diante de Hitler não serem obra do irmão. Eram lavra do seu marido, Bernard Foester, que Nietzsche odiara e repudiara, afirmando "jamais acompanhar alguém que esteja implicado nessa farsa desavergonhada de racismo". A trajetória do anti-semitismo é muito mais antiga que o período da produção filosófica nietzscheana, mas era, em princípio, fundamentalmente baseada em critérios religiosos e, podemos até enxergar esse viés, econômicos. Entretanto, tudo começara a mudar com o "Dicionário Filosófico" de Voltaire, publicado em 1764, que, segundo Theda Browdy, forneceu a mais expressiva base secular ao anti-semitismo, que veria, a partir de então, uma grande progressão, permeando praticamente todos os sistemas que germinavam à época. Isto desde o grande imperialismo napoleônico, que, em 1807, forçou a revisão da cidadania e paridade dos judeus, reconhecida na Revolução Francesa, até o socialismo, com Alphonse Toussenel, em 1845, condenando veementemente o poder financeiro judeu internacional. O compositor Richard Wagner, a partir de 1850, sob pseudônimo, adentrou o campo das publicações repudiando o papel dos judeus na música, enquanto Count Gobineau reforçou ainda mais a base teórica do anti-semitismo, com seu "Ensaio sobre a desigualdade das Raças Humanas", de 1855. Se, entre 1867 e 1871, a Alemanha, a Áustria e a Hungria instituíram legalmente a igualdade de direitos dos judeus, em paralelo, o caminho era o da reação a esse fato. As grandes crises financeiras, que se seguiram às guerras, eram logo creditadas aos judeus, e, em 1879, Wilhelm Marr marcou claramente a questão como política, ao fundar um partido que afirmava como referência maior o anti-semitismo. A catalização de outros partidos, como o Social Cristão, na Alemanha, para o anti-semitismo, começou a se fazer mais claramente, enquanto historiadores como Heinrich von Treitschke creditavam e enfatizavam, cada vez mais, o papel de vilão aos semitas. Era nesse ambiente que as concepções de Nietzsche circulavam, tendo anotado Gilles Deleuze que "os nazistas tiveram relações ambíguas com a obra de Nietzsche, porque agradava-lhes utilizá-las, mas não poderiam faze-lo se não despedaçando-a, falsificando edições, proibindo trechos importantes." O próprio Hitler, apesar de ter presenteado o par Benito Mussulini com uma luxuosa "coleção completa" das obras nietzschenas não lera desse mais que algumas citações. E, ainda assim, só textos extremamente manipulados, pois só assim poderia este aproximar-se daquele que lamentara a falta de afeto alemão pelos judeus e exigira um repúdio claro ao anti-semitismo. E não se culpe apenas os nazistas, pois Nietzsche entendeu uma realidade humana: "Não vemos um leitor que leia todas as palavras. Em vez disso, tira, de vinte palavras, mais ou menos cinco, adivinhando o sentido que supostamente compete a essas cinco palavras. Estamos habituados a mentir, sendo mais artistas do que sabemos." Daí para o linchamento da verdadeira proposta do filósofo é um passo. No caso de Nietzsche, sua obra havia atacado cristãos, idealistas, racionalistas, marxistas, anti-semitas, nacionalistas, nazistas, chamando contra si se não uma conjunção espantosa de forças, ao menos uma convergência de ataques individuais de cada área. Seja como for, apesar disso, Nietzsche foi obrigado a reolhar com interesse especial a sua própria obra, pois a deturpação do que escrevera, ao tempo em que aborrecia, também assombrava e envaidecia. Percebeu que sua influência permeava as bases dos conceitos mais radicais da época, sendo adotado exatamente por boa parte dos que atacara. O que escrevera era bem mais amplo do que imaginara, comentando à amiga Malwida: "A atmosfera que me envolve seduz, gozando eu de um prestígio estranho e misterioso". Preocupou-se: "Fico apavorado quando penso quantos homens desautorizados e inadequados recorrerão à minha autoridade". Concluiu: "É o tormento de todo grande educador da Humanidade tornar-se, a depender das circunstâncias, uma fatalidade ou uma bênção para os homens." O sagaz Nietzsche chamara os marxistas de fantasiosos, despóticos e reacionários, que queriam a plenitude de um absurdo poder estatal e o aniquilamento do indivíduo, só podendo existir via terrorismo e perseguição. Conforme lembrou Alan Taylor, num assomo visionário, o filósofo afirmou que a progressão da proposta marxista tenderia apenas a produzir duas linhas de ditadura, uma pró e uma contra, ambas extremamente danosas à Humanidade. Se o processo seguisse adiante, seria praticamente certo o caminho para mais uma tirania, ainda que fosse a da igualdade, que, imposta, nada teria de melhor que a pior escravidão. Daí, fica explicado porque George Lukács, com sua verborragia marxista, viu nesse filósofo "os mitos da burguesia imperialista, mobilizando forças contra o socialismo". Nietzsche chamou os racionalistas de ressentidos sonhadores ingênuos e maldosos, atacando-os sem qualquer contemplação, questionando: "O que destrói mais rapidamente do que trabalhar, pensar, sentir, sem uma necessidade interior, sem uma profunda eleição pessoal, sem prazer, como autômato de um dever?" Ou seja, estava na via do nosso conhecido Borges, que afirmara que "não se pode contemplar sem paixão"... ou... mais diretamente o nosso "sem tesão não há solução". Não havia qualquer contemplação para um Nietzsche sem meias palavras para o racionalismo idealista: " é a receita para a decadência e até para a imbecilidade". A ele não faltavam exemplos a dar, lançando mão de referenciais expressivos: "Kant tornou-se um imbecil!" proclamou. Daí, a campanha de tentativa de massacre levada adiante pelo pelotão de racionalistas, como Schilling, que viu em Nietzsche a justificativa da escravidão, mas apenas indicando frases isoladas e fazendo vista grossa às metáforas. O também racionalista André Comte-Spomville, que chegara a declarar-se nietzscheano quando mais jovem, repudiou-o mais tarde, insistiu em ver em Nietzsche um anti-semita. Com a divulgação dos documentos evidenciando ser o filósofo, de fato, contra os anti-semitas, legou uma preciosa e hilária afirmação: Que o filósofo era, ao mesmo tempo, anti-semita e anti-anti-semita. Defendeu-se Comte-Spomville afirmando ser Nietzsche tão rico em procedimentos e envergadura que seria muito bem capaz dessa antítese. Alain Boyer, um racionalista típico, conclamou os seus companheiros a "seduzirem" aqueles que estariam "dispostos a se deixarem levar pelas sereias irracionalistas", insto é, aqueles que denominou "nietzscheanos", acusando Nietzsche de "confundir os planos" do existir. Acabou vociferando furioso quando um filósofo daquelas fileiras opositoras sorriu e ironizou: "Por favor... Não apele para a metafísica". Comte-Spomville, assim como Boyer, cego à farta documentação surgida, insiste, através de exercício de raciocínio com ares sofistas, num Nietzsche anti-semitista, e, a partir das elucubrações nietzscheanas, chega ao racismo, ao massacre e ao nacionalismo. Para esse estudioso, mesmo "sem ser, evidentemente, uma causa do nazismo, nem mesmo uma das suas fontes reais, Nietzsche não deixa de pertencer ao mesmo mundo espiritual, do pensamento alemão anti-democrático, anti-judeu e anti-racionalista que produzirá o nazismo, e isso, sem absolutamente as autorizar, explica um pouco as pretenções nietzscheanas deste ou daquele nazista, assim como os comportamentos nazistas deste ou daquele nietzscheano." Ou seja, uma tirada típica de Comte-Spomville, que Nietzsche não era culpado mas foi culpado do nazismo, que não era nazista mas participava do seu mundo, portanto, de certa forma, era nazista. Chamar o nazismo de anti-racional é desprezar o poder da lógica do extermínio, tão bem exibida no filme "Arquitetura da Destruição". Chamar o nazismo de anti-racional é não ter o mínimo conhecimento estético e histórico, que poderia fazer o estudioso perceber nas obras, postura, métodos nacional-socialistas exatamente o racionalismo. Dizer que Nietzsche pertencia ao contexto alemão da época, anti-judeu, é fechar os olhos a livros e correspondências disponíveis em abundância sobre as posturas de Nietzsche. Mas, que racionalista gostaria de jogar limpo quando o tema é Nietzsche? Não digeriram nem o farão os "sonhadores, ingênuos e maldosos"... Como não esperar desses as mais venenosas deturpações, que emanam desses leituras forçosamente e intencionalmente equivocadas, incompletas, facciosas, maldosas, mas trabalhos isentos respeitados como os de Thomas Abraham, no dizer de David Fuks, "incursionam por esse filósofo sem ocultar sua grande admiração e o caráter de homenagem que revestem", negando essa doença em sua obra. Quanto à confusão que fizeram com o que escreveu, isentos como Gottfried Benn reafirmam: "Nietzsche não teve culpa do que os políticos fizeram". Ele próprio, para Thomas Mann, via na Política um disvalor, enquanto para Thomas Abraham, ele apenas foi crítico na visão à política como forma de superação das dores humanas. Voltando seu fogo em direção aos anti-semitas e nacionalistas do nazismo em organização primeira, em uma carta ao nazista Theodor Fritsch, Nietzsche colocou que "os judeus são mais interessantes que os alemães", sublinhando que a história judaica propõe vários problemas bem mais fundamentais. Daí haver concluído que todo o pensador teria que contar, caso quisesse algum sucesso, em todos os seus projetos, com a presença valiosa dos judeus na Europa. Se os alemães temiam a esses, era porque agiam como "um povo cuja espécie ainda é fraca e indeterminada", enquanto "os judeus são, sem dúvida nenhuma, a raça mais forte, mais tenaz que vive agora na Europa. Sabem impor-se mesmo sobre as piores condições, até melhor que nas favoráveis. Não são guiados por outros, modificando-se só por eles mesmos... Neles há grandiosidade moral, temível majestade de reivindicações infindas, sentido de valores infinitos, todo o romantismo e a sublimidade de enigmas... Tudo o que há de mais atraente, cativante e requintado no jogo de matizes e tentações do viver... Nós, artistas, filósofos, somos reconhecidos aos judeus". E rematou: "Confesso que me sinto por demais distante do espírito alemão para ter paciência com suas idiossincrasias particulares, especialmente o anti-semitismo." Nos tempos de um nazismo jovem, o filósofo ainda considerava risível qualquer leitura dos textos desses "cabeças duras empolados". Comentava que, se era por acaso que não tinha nenhum amigo judeu, era por seus escrúpulos que não tinha amigos anti-semitas. Mas, quanto mais expressivo tornara-se aquele movimento, mais necessário foi ao filósofo demarcar sua posição contrária. Para ele, conceitos como raça, cultura, pureza, verdade, arte, nação, dentre outros, estavam sendo muito mal tratados pelos ideólogos nazistas. Daí haver colocado que deveria ser sublinhada a estupidez da "abominável mania de diletantes de se meter na questão do valor dos homens e das raças, com falsificações absurdas e acomodações de conceitos vagos". Afirmando-se seriamente irritado e forçado a sair da "irônica complacência", enviou cartas a notórios anti-semitas, recheadas de desprezo, por "ver o nome de Zarathustra em suas bocas". Referiu-se àquilo tudo, ao amigo Overbeck, como uma confusão bizarra. Protestou: "Eu sou apenas um mal-entendido, entre os alemães". Conforme lembra Miguel Morey, "exatamente devido à triste pilhagem e manipulação do seu pensamento pelo bárbaro nazista, num processo de generalização, distanciou-se de tudo o que fosse alemão." Nietzsche escreveu: "Pense-se nos lugares em que há ou houve homens ricos de espírito, em que engenho, refinamento e malícia são partes da felicidade, onde o gênio quase que necessariamente sentiu-se em casa... Paris, Provença, Florença, Jerusalém, Atenas." Nada para a Alemanha e, ainda, a presença firme de Jerusalém como celeiro de gênios. Afirmou crer na existência, em sua época, de uma cultura francesa, sendo as demais apenas um mal-entendido no desenvolvimento das civilizações. Os poucos casos de alta cultura com que deparara na Alemanha, reolhados, seriam tidos como eslavos, croatas, italianos, holandeses ou judeus. Desqualificou os alemães como representantes históricos de qualquer preeminência cultural ou moral, rematando: "O alemão sintetiza o encontro do mais nobre com o mais vulgar, digere mal seus acontecimentos, ama a comodidade intelectual, é complacente, só possui uma aparência de profundidade e de arrojo... Ler livros em alemão é uma tortura... Onde reina, a Alemanha corrompe a cultura." Daí, conforme sublinha Thomas Abraham, aquele filósofo sinalizou a necessidade de uma reforma cultural na Alemanha, com novos valores e líderes, repudiando firmemente as teias crescentes do proposto pelos nazistas. Chegou mesmo Nietzsche a sugerir a necessidade de se criar uma liga européia anti-alemã, sendo perfeito na visão lançada em carta ao anti-semita Schmeitzner: "Prevejo terremotos europeus de monstruosas proporções, todos os movimentos indo nessa direção, inclusive o seu anti-semita.". Cortou relações com o compositor Richard Wagner, em função do germanismo e anti-semitismo daquele. Também rompeu radicalmente com a irmã, em função da mesma ser "tola, vingativa e anti-semita". Assumindo que abandonara toda e qualquer moderação, declarou: "nada representa obstáculo maior à minha influência do que a associação do meu nome com anti-semitas. Sou capaz de jogar porta afora quem quer que me inspire a menor dúvida a esse respeito." Exigiu o confronto, bradando contra a "esses abortos da Natureza...a canalha anti-semita", acusando a irmã por "estimular a mais funesta de todas as confusões", lamentando-se: "você poderia evitar se estabelecer tão diretamente junto a meus antípodas". Sua conclusão não poderia ser outra: "Desejo, cada vez mais, que os judeus ascendam ao poder na Europa, para que não precisem mais serem os oprimidos. O alemão que, apenas por ser alemão, pretende ser mais que um judeu, faz parte de uma comédia, a menos que encontre seu lugar num asilo de loucos. O que desejo, finalmente, é que se obrigue os anti-semitas a deixarem a Alemanha." Pareceria estranho para quem pregou contra o que chamou "moral judaico-cristã"? Só para quem não leu Nietzsche, ao menos querendo realmente entendê-lo. Quando ele assim falava, não comportava qualquer manifestação contra o judaísmo, mas sim contra o cristianismo, que julgava uma péssima adaptação ou derivação daquela religião mais antiga e forte. Afinal, para ele, " os judeus são o povo mais notável da História Universal, pois que, colocados ante a questão de ser ou não ser, preferiram, com clarividência alarmante, ser a todo custo". Para Nietzsche, os ditos cristãos falsearam de tal maneira a Humanidade que, ainda hoje podem ser vistos como herdeiros da mesma divindade, usarem o mesmo Testamento Antigo, não se verem como uma conseqüência de um judaísmo deturpado, e serem anti-judeus. Daí ele achar conveniente sempre chamar a atenção: judaico-cristão é um título adequado. Passando a assinar "Anti-Cristo", só poderia atrair para si mais ódio ainda dos "judaico-cristãos", que fomentaram, desta forma, a confusão. Assim, publicações católicas não deixavam por menos, colocando que a Segunda Guerra era o reflexo do embate de duas visões de super-Homem. De um lado, o Super-Homem de Marx, da "autodecomposição coletivista do ser humano, da instrumentalização do indivíduo e da soberba contra Deus". Do outro lado, o Super-Homem de Nietzsche, no dizer de Daniel Dupuy, prega o extermínio. Mas a evocação do Super-Homem e da eliminação e desprezo dos mais fracos? Não pregara Nietzsche isso? Claro que sim, rejeitando o Cristianismo e sua opção pela humildade e pela pobreza, tidos por hipócritas avessos da Vida, pregou que cada um busque ser o maior. Porém, a opção pela eliminação do fraco não passa pela questão racial, mas é uma proposta a ser trabalhada indivíduo a indivíduo, cada um devendo buscar o Super-Homem em si, eliminando o mais fraco em si mesmo. Nada a haver com matar algum vizinho. E a proposta de que os nobres é que devem se impor, acima dos plebeus? Para Nietzsche, nobreza é algo que não deriva de herança sangüínea ou condição financeira. Ser nobre, para ele, é lutar sempre por suas metas, não sendo importante se vence ou não. A luta tipifica a nobreza. Michel Foulcault afirmou que o único sinal de reconhecimento que se pode ter para com um pensamento como o de Nietzsche é precisamente deformá-lo, faze-lo ranger, gritar. Mas, o que fizeram também foi deturpar, mentir, tentar destruir a obra desse filósofo, que foi bem claro ao afirmar: "Só alcançaremos êxito se formos fiéis a nós mesmos... Sou inteligente porque demonstro afabilidade, sem qualquer grão de soberba ou desprezo secreto... A minha fórmula para a grandeza do ser humano é "Faça o Amor!" a qualquer tempo." Não... Nietzsche não era um nazista.
BIBLIOGRAFIA: BOYER, Alain. Hierarquia e Verdade. São Paulo: Editora Ensaio, "Porque não somos nietzscheanos" (l), p.11-36, trad. Roberto Leal Ferreira, 1993. COMTE-SPONVILLE, André. A besta-fera, o sofista e o esteta. São Paulo: Editora Ensaio, "Porque não somos nietzscheanos" (l), p.37-96, trad. Roberto Leal Ferreira, 1993. CRESON, André. Nietzsche – As vie, son œuvre. Paris (França): Presses universitaires de France, 1947. FERRAZ, Maria Cristina Franco. Nietzsche, o bufão dos deuses. São Paulo: Redume Dumará, 1994. LEGROS, Robert. Metafísica nietzscheana da Vida. São Paulo: Editora Ensaio, "Porque não somos nietzscheanos" (l), p.151-190, trad. Roberto Leal Ferreira, 1993. NIETZSCHE, Wilhelm Friedrich. Sobre a Verdade e a Mentira no sentido extra-moral. São Paulo: Abril Cultural e Industrial, Os Pensadores (cl), v. Nietzsche, trad. Rubens Rodrigues Torres Filho, p.29-38, (1873)1987. Humano, demasiado humano. São Paulo: Abril Cultural e Industrial, Os Pensadores (cl), v. Nietzsche, trad. Rubens Rodrigues Torres Filho, p.39-75, (1871)1987. Humano, demasiado humano. São Paulo: Abril Cultural e Industrial, Os Pensadores (cl), v. Nietzsche, trad. Rubens Rodrigues Torres Filho, 2ª parte, p.77-107, (1879)1987. Aurora. São Paulo: Abril Cultural e Industrial, Os Pensadores (cl), v. Nietzsche, trad. Rubens Rodrigues Torres Filho, p.109-142, (1880-1881)1987. Além do Bem e do Mal – Prelúdio de uma filosofia do Futuro. São Paulo: Editora Schwartz / Companhia das Letras, Coleção das Obras de Nietzsche (cl), trad. Paulo César de Souza, (1886)1996. Ecce Homo. São Paulo: Editora Schwartz / Companhia das Letras, Coleção das Obras de Nietzsche (cl), trad. Paulo César de Souza, (1888)1995. O Anticristo. São Paulo: Editora Moraes Ltda, (1888)1984.
Rubens Antônio da Silva Filho é licenciado e bacharel em História, geólogo, e artista plástico. Publicado no jornal A Tarde (BA).
Rubens Antônio da Silva Filho é licenciado e bacharel em História, geólogo, e artista plástico. Publicado no jornal A Tarde (BA).
Assinar:
Postagens (Atom)