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terça-feira, 31 de julho de 2007

Esse é o Lulinha!!

DIFERENÇAS ENTRE GOVERNOS E GOVERNOS....

Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.
Brasília, 2003. Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. "Tenho diploma da vida", afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje, ao que parece.
Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.
Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana – e consegue. Explica, candidamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos".
Washington, 1974. A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.
Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o "eu não sabia de nada!", e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi "traído", mas não conta por quem.
Londres, 2001.O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem nele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
Brasília, 2005.O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, no defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa "sujeira". Qual sujeira?
Nova Délhi, 2003.O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo BEM-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.
Brasília, 2003.Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA.
Colaboração do Livreiro

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A competência dos incompetentes

Não faltará, como nunca falta, quem atribua o monstruoso acidente do aeroporto de Congonhas à incompetência pura e simples. Mas a incompetência do governo federal, nessa como em outras áreas, não é nem pura nem simples. Ela é o efeito da dupla agenda estratégica que orienta todas as ações do esquema petista já desde antes de sua ascensão ao poder. Nas semanas que antecederam as eleições de 2002, só três pessoas na mídia anunciaram a formação da aliança revolucionária continental Lula-Castro-Chávez. Resultado: eu perdi o meu emprego, o analista estratégico Constantine Menges foi xingado até à enésima geração e o herói nacional cubano Armando Valladares foi rotulado de “picareta”. Menções ao “pequeno eixo do mal” foram declaradas anátema. Nos debates nominalmente destinados a informar o público sobre os candidatos em que iria votar, nem mesmo os adversários de Lula quiseram tocar no assunto. Dos entrevistadores, só um – Boris Casoy – ousou perguntar algo a respeito, e mesmo assim muito educadamente, muito discretamente, quase pedindo desculpas. Lula mandou-o calar a boca.Ao longo dos dois mandatos lulianos, o eixo, que já vinha sendo preparado nas reuniões do Foro de São Paulo desde 1990, tornou-se uma realidade patente, e nenhum dos iluminados que o haviam negado apareceu na mídia confessando-se um idiota ou um mentiroso contumaz. Todas as ridículas tentativas do governo George W. Bush de jogar Lula contra o esquema castrochavista só serviram para provar a solidez da aliança revolucionária, não só entre aqueles três governantes esquerdistas, mas entre todos os membros do Foro, inclusive as Farc e outras organizações criminosas. Mas, numa campanha eleitoral, a duplicidade moral consiste apenas em dizer uma coisa e fazer outra. Uma vez eleito, o sujeito tem de governar, e aí a incongruência entre a fala e os atos torna-se discordância entre duas séries de atos, uma destinada a implementar os objetivos nominais do seu governo, outra a realizar as finalidades secretas, ou discretas, do esquema de poder que o elegeu. De um lado, trata-se de administrar o país relativamente bem, para se manter alto nas pesquisas. De outro, busca-se desmantelar o Estado e a própria sociedade, para que o partido revolucionário possa se sobrepor a ambos e engoli-los. Não se pode dizer que o governo Lula tenha duas cabeças, porque só uma cabeça única, e bem organizada, pode coordenar esse delicado e complexo jogo duplo. Mas o processo tem um limite natural. Não é possível desmantelar o Estado e manter o governo funcionando; nem anarquizar a sociedade e continuar indefinidamente dando a impressão de ordem e progresso. Mais dia, menos dia, um dos lados vai ter de predominar. A lógica interna da estratégia revolucionária espera que esse momento só chegue quando as “forças populares” estiverem prontas para rasgar sua própria máscara e partir para a tomada ostensiva do poder. No segundo mandato de Lula, porém, o limite natural do processo foi atingido antes disso. O Estado e a sociedade já estão bagunçados de alto a baixo, mas a esquerda radical não está madura para o grande golpe. Nada funciona – nem mesmo a estratégia revolucionária. A velha ordem morreu, a nova transformou-se num gigantesco aborto.Que fazer?, perguntaria Lênin. E responderia: se não for possível adiar o desenlace, deve-se tirar proveito revolucionário do aborto mesmo, lançando as culpas dele no adversário. Não existindo adversário, a parte mais comprometida do esquema revolucionário deve ser ela própria jogada às feras, acusada de traição e direitismo.Isso já começou a acontecer. Não havendo uma direita capaz de liderar a revolta popular contra o pior governo brasileiro de todos os tempos, essa revolta será muito provavelmente capitalizada pelo mesmo esquema esquerdista que o gerou. Se o próprio Lula tiver de ser sacrificado para esse fim, não haverá aí surpresa nenhuma. Criar o fantoche custou caro, mas quem vai pensar em economizar dinheiro numa hora dessas?
Por Olavo de Carvalho

Que vivam as causas! Morte aos efeitos?

A contradição exclamada no título deste artigo caracteriza perfeitamente a maneira como se pretende lidar com a maior parte das dificuldades nacionais: trata-se de acabar com os efeitos preservando suas causas no sacrário das coisas intocáveis. É perfeitamente admissível que o povão se deixe iludir pela denúncia e pelo aparente combate dos males visíveis. No entanto, quando essa é a atitude do intelectual, ou daquele que se dedica à vida pública, ou do detentor de mandato, ou do que tem responsabilidades perante a opinião pública, bem, nesse caso, embusteiro é a palavra que melhor o designa. Pretender corrigir efeitos sem atacar aquilo que os produz é evidência de desavergonhado afeto a ambos.
Está na ordem do dia essa coisa horrorosa chamada Agência Nacional de Aviação Civil, aparelho petista e cabide de empregos para companheiros tão estranhos e alheios às funções do órgão quanto íntimos e próximos do partido e da base do governo. Mas, sabemos todos, a ANAC é, neste exato momento, apenas a cabeça mais visível da monstruosa Hidra de Lerna da administração federal, com centenas de cabeças, onde dezenas de milhares de operadores correspondem ao mesmo perfil e reproduzem os mesmos males. Como se resolve isso? Atacando a causa. Organizando a administração pública do modo como fazem os países bem geridos, aqueles onde as coisas funcionam, ou seja, retirando da mão do governo a caneta que dispõe sobre os postos administrativos, sobre as estatais e sobre as portas de tantos cofres. Simples como isso, mas tão difícil de acontecer quanto o leitor bem pode imaginar, até porque o olho de quem está na oposição enfoca, com volúpia, exatamente essa caneta, esses cargos e esses cofres.
Temos partidos em excesso? O Congresso Nacional, com tantos líderes de bancada revestidos de prerrogativas regimentais, ou está congelado ou se arrasta em câmera lenta? É impossível conter o abuso do poder econômico nos pleitos parlamentares? As corporações dominam o parlamento? Quem pode controlar os gastos reais da campanha de um candidato em quinhentos municípios? Pois é. Nossos legisladores querem resolver tais coisas com financiamento público, cláusulas de barreira e proibindo a distribuição de chaveirinhos e camisetas... Fala sério! Num sistema de eleições distritais o número de partidos cai, se tanto, para meia dúzia, todas as campanhas se fazem sob os olhos do juiz eleitoral e do promotor do distrito, as distorções saltam às vistas de todos, inclusive dos eleitores e acaba a representação política dos grupos de interesse.
Mensalão, distribuição de emendas parlamentares, o escambau? Precisamos de ética e a ética resultará da justa indignação dos bons! Será isso suficiente? E por que não atacar a causa, atribuindo as responsabilidades de governo à maioria parlamentar em vez de obrigar o governo a compor e manter essa base aos custos conhecidos? Você sabe porquê. É o desavergonhado amor às causas e suas conseqüências.
Por Percival Puggina

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Mensagens ao governo Lulista do Povo Brasileiro

Relaxa e Goza
Data: 17 Jul 2007 21:58:08 -0300De: "Guilhermina" guihofling@terra.com.br

Marta , brincadeira tem hora !!!!! Como uma ministra pode brincar assim com o povo brasileiro ??? E todo mundo fica calado vendo mais uma tragédia acontecer... Impeachment JÁ !!!!!!!!!!!!!

LULA NÃO SABE GOVERNAR
Data: 17 Jul 2007 22:00:15 -0300De: "PAULO TARSO PT" jmrenato10@yahoo.com.br

É óbvio que o GOVERNO FEDERAL é despreparado, até quando vamos aquentar o LULA comandando o que não sabe comandar?????

Não bastava toda a corrupção e falta de vergonha na cara e cunplicidade com o crime, agora temos que engolir a incompetencia da gerencia de um dos transportes mais eficazes para aqueles que realmente geram emprego e renda lutando contra a maré dos altos impostos, para o governo simplesmente fugir das suas responsabilidades depois que a tragedia aconteceu.

Esses são os cabides que pagamos para fazer a revolução petista

Assessor festeja falha no avião com gesto obsceno

Jornal da Globo - O assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, assistiu no televisor de seu gabinete à reportagem sobre o defeito no reverso da turbina direita do Airbus da TAM. Ficou eufórico. Traduziu a excitação com em gestos: mão direita espalmada, desferiu tapinhas sobre o topo da mão esquerda, fechada de modo a compor um círculo com o indicador e o polegar.

Ao lado de Garcia, o assessor de imprensa do Planalto, Bruno Gaspar, também não se conteve. Executou movimentos que, embora distintos, conduzem ao mesmo significado obsceno: levou os dois braços à frente e, com as mãos cerradas, puxou os contovelos contra a cintura, adiantando levemente a pelve.

Para azar da dupla, a janela do gabinete de Garcia encontrava-se com as cortinas abertas. E o cinegrafista Rafael Sobrinho, postado do lado de fora do prédio do Planalto, filmou a cena. Ouvido na seqüência, Garcia disse que as imagens, “tomadas de forma clandestina”, não refletem uma comemoração, mas a “indignação frente a uma determinada versão que se quis passar à opinião pública atribuindo ao governo a responsabilidade por um acontecimento dramático”. Então, tá!

Na véspera, por ordem expressa do Palácio do Planalto, a Infraero havia liberado o vídeo com as imagens que mostraram ao país a velocidade excessiva com que o Airbus da TAM cruzou a curta pista de pouso de Congonhas. Depois de lidar com o caos aéreo com uma inércia de dez meses, o governo age com rapidez inaudita para afastar das cercanias do Planalto os cerca de 200 corpos produzidos pela maior tragédia da aviação brasileira.
Escrito por Josias de Souza às 01h59

Julio Redecker in Memorian


Leia os dois ultimos discursos deste tucano que deixará saudades a todos que pensam politica seria e transparente para este país pseudo democratico.

REFORMA POLÍTICA
Senhoras e Senhores,
Os jornais de ontem informaram que os líderes dos partidos que integram a base aliada do governo decidiram “enterrar” o projeto de reforma política na reunião do Conselho Político, realizada na quinta-feira, durante a qual discutiram o projeto com o presidente Lula.
Participaram desta reunião os líderes do PT, do PMDB, e do PC do B. Os deputados desses partidos com os demais que formam a base governista dispõem de pelo menos 261 votos na Câmara dos Deputados. Teriam portanto votos suficientes para aprovar a reforma no formato que foi levado à votação. Ainda mais que o projeto contava com o apoio de parcela expressiva do partido do relator da matéria, o deputado Ronaldo Caiado, que é do Democratas, ex-PFL, partido da oposição.
O PT chegou a fechar questão, demonstrando com essa decisão o seu enorme interesse na lista fechada e no financiamento público, mas as divergências manifestadas em plenário forçaram reavaliações sucessivas dos partidos e o projeto que foi à votação esta semana já estava na quarta versão, sem considerar que a proposição da lista fechada já havia sido rejeitada na votação do dia 27.
Esses fatos indicam que o tema não obteve um formato consensual. As 346 emendas que o relator recebeu, em parte expressam a diversidade de percepções que o tema suscita entre os parlamentares. Em parte porque as razões dessas diversidades nem sempre correspondem a vinculações partidárias ou a opções ideológicas, mas sim a condicionamentos das realidades locais, onde cada parlamentar disputa os seus votos.
Os parlamentares foram também surpreendidos pelas reações contrárias ao projeto, sobretudo à lista fechada e ao financiamento público, por parte de especialistas, como também da imprensa, além de manifestações líderes comunitários, de empresários e eleitores que chegavam - e continuam a chegar - aos gabinetes dos deputados. O eleitor ainda prefere, ele próprio, escolher o seu candidato.
Acredito que tudo isso faz parte do contraditório, que é a essência da democracia. O Congresso não pode atuar de outra forma. É preciso debater à exaustão matérias complexas como a reforma política de modo que não corramos o risco de abrigar artifícios em vez de regulamentos sólidos. A lei tem de ser um instrumento de interesse público e como tal deve atender ao interesse geral tendo em vista sempre o desenvolvimento do país.
Há, de fato, no projeto em discussão, um excesso de direcionamento pela instituição do financiamento público. É compreensível que o Congresso se debruce sobre essa proposição porque o advento do mensalão traumatizou o país com a exumação das práticas de corrupção que o sistema de doações financeiras de pessoas físicas e de empresas possibilitava.
A realização de três CPI não foi suficiente para inibir a volúpia de políticos e agentes públicos na exploração de esquemas assemelhados. A CPI dos Correios, a do Mensalão e a dos Bingos se limitaram a indicar indiciamentos encaminhados ao Ministério Público. Elas não apontaram soluções concretas para o fato gerador daquele escândalo, que é a legislação que regula as campanhas eleitorais.
A reforma política deveria oferecer a solução que todos esperavam com o advento das CPI e das crises dos Sanguessugas e da Gautama, que vieram em seguida: uma profunda reformulação dos sistema eleitoral. Os temas considerados no projeto que está em discussão estão presentes nos debates políticos faz tempo: fidelidade partidária, financiamento público de campanha, voto de legenda em lista, e o fim das coligações proporcionais.
Não há dúvida, portanto, quanto a necessidade da reforma. E eu acredito que ela será feita porque o que é necessário acontece independentemente da vontade e das reações dos agentes políticos. Temos porém que cuidar para que o processo de mudança ocorra de forma adequada e que traga aperfeiçamentos que beneficiem a todos.
É por isso que defendo o aprofundamento das discussões e o amplo esclarecimento das proposições do projeto, dos seus desdobramentos em todo o País, pois sabemos que as novas regras vão provocar alterações de procedimentos e exigências nos processos de escolha de nossos representantes em todas as instâncias de poder.
Na forma em que foi proposto, o projeto produziu todas essas dissensões entre os parlamentares e nos partidos políticos. Por várias vezes, as sessões plenárias de votação foram interrompidas para que se fizessem reuniões fechadas de líderes de partidos. Muitos acordos sobre questões tópicas tirados nessas reuniões tornavam-se inviáveis horas depois e assim foram produzidas quatro versões. Nem assim foi possível um consenso.
O clima que se instalou na Câmara dos Deputados em torno da reforma política, provavelmente por se tratar de um debate eminentemente legislativo como há muito não acontecia em razão das intervenções do governo Lula, gera ansiedade por uma solução rápida.
Eu não tenho dúvida de que esse ritmo é muito arriscado. O excesso de ênfase à instituição do financiamento público é compreensível mas pode resultar em frustrações. A medida é fundamental no combate à corrupção, mas eu entendo que ela só vai trazer os efeitos desejados se for protegida por mecanismos eficazes de fiscalização e penalidades suficientemente fortes para estancar o caixa-2 e o dinheiro privado nas campanhas.
Paradoxalmenbte, esses mecanismos de controle só terão o efeito inibidor que defendemos se também for instituído o sistema de listas fechadas. Não há como conciliar o financiamento público com a lista aberta, que pressupõe um elenco indeterminado de candidatos, com um número igualmente numeroso de contas e atuações individuais ocorrendo de acordo com a renda e interesse de cada um. São muitas as possibilidades de barganha que em geral se abrigam no caixa-2.
Temos de admitir que o projeto, pelo menos no formato atual, não empolgou como se esperava. E isso é revelador. Para nós, parlamentares, é um sinal de alerta que deve ser considerado, é uma indicação clara para que ampliemos o debate até que o esclarecimento exaustivo nos conduza à uma proposição pacificadora.
A fidelidade partidária, que nos parecia um tema de fácil compreensão, mostrou que as dificuldades começam na própria natureza dos regulamentos. Ou seja, não basta a concordância a respeito da essência da matéria - ou do mérito, como se costuma dizer. Houve uma divergência com relação à forma de fazê-lo. Alguns deputados entendem que é necessária uma emenda constitucional ao dispositivo que trata da perda de mandato. Mudou de partido, perdeu o mandato.
Outros acham que não é necessário alterar a constituição. Bastaria estabelecer um prazo para que o deputado pudesse trocar de partido. Pela proposta em discussão, o deputado tem de permanecer no partido pelo qual foi eleito até o mês de fevereiro do último ano do seu mandato. Ou seja, a três meses da convenção. O complicador desse mecanismo é a penalidade. Perda de mandato é matéria constitucional e o impedimento para concorrer a eleições é matéria da Lei das Inelegibilidades.
Vejam como o contraditório é a alma da política. Esse projeto estava em preparo há mais de três anos, mas só agora, com os debates, foi possível tomar o pulso da matéria. Os itens tratados não tocam em temas fundamentais, que devem integrar uma verdadeira reforma política. No meu entendimento, não se pode adiar a discussão sobre o apego ao presidencialismo que promoveu a concentração de poder na figura do presidente da república a ponto de confundir Estado e Governo.
Hoje o chefe de governo não decorre da maioria parlamentar mas precisa construí-la – sabe-se lá a que preço – para ter o apoio necessário à realização do projeto que o elegeu. No caso do governo Lula, foi o que levou ao mensalão.
O chefe de governo deve conviver construtivamente com todas as forças políticas do País e não deixar que suas crises contaminem o Estado. O estado deve ser, sempre, preservado como patrimônio de todos e base da democracia. Já o governo, é passageiro e assim deve ser porque é nele que são resolvidas as tensões político-partidárias.
As soluções, como é o caso da reforma política, devem refletir o consenso como resultado do contraditório no qual atuam as força políticas nomeadas pelo voto direto, secreto e universal dos brasileiros.
A reeleição é também um tema fundamental, tal a inadequação que esse mecanismo tem mostrado, tanto no uso da máquina publica quanto na confusão entre o candidato e o chefe de poder. O desequilíbrio entre os candidatos é da fácil constatação, na medida em que não se pode evitar que o chefe de governo programe suas ações para o ano eleitoral e assim angarie espaços de publicidade. Apresentei um projeto de emenda constitucional que acaba com a reeleição dos cargos executivos e amplia o mandato para cinco anos, como também um novo calendário eleitoral para ajustar a mudança do tempo de mandato e reduzir os custos das eleições. O projeto também desloca para o dia 5 de janeiro a data de posse do Presidente e demais chefes de poder.
Se aprovada agora, o primeiro teste dos novos regulamentos da reforma política se daria nas eleições municipais do próximo ano. Estamos vendo que as discussões não têm considerado satisfatoriamente as necessidades e aspirações dos municípios, que teriam de assimilar tudo até o início dos primeiros passos das eleições de 2008.
Esse aspecto de caráter prático já seria motivo para maior cautela no tratamento da matéria.


CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
Senhor Presidente,
Estamos mais uma vez com a ordem do dia desta Câmara dos Deputados pautada por matérias de iniciativa do Poder Executivo.
Segundo reportagem publicada hoje pelos jornais O Estado de S.Paulo e Correio Braziliense, de cada 4 propostas que a Câmara vota, 3 têm origem no Executivo. Das votações relevantes que realizamos este ano, 76,8% foram destinadas a apreciar matérias do Executivo e apenas 23,2% a matérias desta Casa.
A sessão de hoje segue o mesmo cardápio: são sete medidas provisórias e uma delas, a de número 376, "Abre crédito extraordinário em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor de R$ 15,7 bilhões para os fins que especifica".
Na última sexta-feira, dia 6, foi publicada a MP de número 381, que “Abre crédito extraordinário em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, no valor global de R$ 6.3 bilhões”.
Esta última é um verdadeiro insulto à Constituição e uma afronta ao Congresso Nacional. O governo criou a figura do crédito extraordinário genérico. Numa única canetada, o presidente Lula distribuiu R$ 6,3 bilhões a uma lista de ministérios e órgãos que precisou de dois anexos para detalhar os beneficiários.
Em seu Art. 167, parágrafo 3º, a Constituição estabelece que “a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública...”.
Eu entendo que despesas imprevisíveis são aquelas que estão acima da capacidade humana de prever. Ao qualificar tais despesas, o texto constitucional não deixa dúvida. Despesas imprevisíveis são como “as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”.
Em qual desses órgãos da República estão configuradas a imprevisibilidade e a urgência previstas pela Constituição como condição para a abertura de crédito extraordinário?
Tivemos o cuidado de analisar a execução de alguns créditos extraordinários criados pelo governo Lula este ano e constatamos que não existe urgência nenhuma, muito menos calamidade. Vejam dois exemplos:
O governo editou a MP 344 em 5 de janeiro, abrindo crédito extraordinário de R$ 181,2 milhões No final do mês de junho, só havia empenhado R$ 97,49 milhões desse dinheiro, pouco mais da metade.
Em 22 de janeiro, a MP 346 criou crédito extraordinário no valor de R$ 452,18 milhões. No final de junho, só havia empenhado R$ 73,48 milhões. Apenas 16,2% do valor.
Se de fato houvesse uma situação de emergência, esses créditos teriam de ser executados de imediato, haveria uma fila de gestores esperando no caixa para cobrir as tais despesas urgentes. Mas não. Seis meses depois o dinheiro nem foi empenhado.
Quem sabe, esse dinheiro será executado ano que vem, na forma de restos a pagar.
Essa falta de cerimônia do governo está muito bem demonstrada na progressão do uso deste artifício de créditos que chega a esta casa com justificativas descoladas da realidade.
No meu entendimento, essa prática revela a incapacidade deste governo de planejar e de gerenciar. O total de créditos extraordinários somaram R$ 2,6 bilhões em 2003. Saltaram para R$ 29,79 em 2006. Já somam R$ 31,11 bilhões no primeiro semestre deste ano.
Aonde vamos parar?
O governo precisa explicar melhor essa imprevisibilidade. Por que um crédito criado em janeiro sequer foi empenhado no final de junho? Por que no final do primeiro semestre já foi ultrapassada a soma de todo o crédito extraordinário de 2006?
Encerro, senhor presidente, dizendo, aqui, que é uma vergonha esta casa aprovar indiscriminadamente medidas provisórias abrindo créditos extraordinários sem que eles sejam realizados pelo governo. É zombar deste instrumento, é desrespeitar a constituição, atrapalhar os trabalhos legislativos. É não respeitar o Poder Legislativo. E esta casa, de joelhos, compromete 75% do seu tempo tratando desses temas, quando a nação tem temas mais relevantes para serem tratados aqui.
Trago isso, senhor presidente, para uma reflexão. Para que o Poder Legislativo assuma suas responsabilidades porque não é possível continuar assim.

domingo, 15 de julho de 2007

Medalha de M....pra ele!!


Lula no Maracanã

A cerimônia de abertura do PAN 2007 no Maracanã, nesta noite, revelou duas novidades ao país: a auto-estima recuperada do Rio de Janeiro, depois de tantas notícias negativas e sangrentas, e a baixa-estima popular escancarada com a vaia monumental de 90 mil pessoas ao presidente Lula, depois de tantas pesquisas de opinião triunfais e inebriantes.
A festa, belíssima, com as cores e a energia que só o Rio seria capaz de produzir, pode ser o marco de uma trajetória de alto astral que sempre foi a marca da Cidade Maravilhosa, até ser acuada e desfigurada anos atrás pelo crime organizado e pelo tráfico de drogas, que mata, vicia, assusta e corrompe.
A vaia, estrondosa, pode ser um ponto de inflexão na curva estável de popularidade de um presidente que resiste a tudo – navalha, Zé Dirceu, sanguessuga, Palocci, mensalão, vampiros da Saúde, Delúbio, os aloprados do PT, Waldomiro Diniz, furacão, Vavá.
Impávido, Lula atravessou este circo de horrores indiferente, cego e surdo a tudo e a todos. Não era nada com ele, embora respingando no ministro do peito, no assessor de confiança, no gabinete ao lado, no irmão ingênuo e simplório.
Na rede de Lula, era tudo lambari, incapazes de serem confundidos com os verdadeiros tubarões da corrupção. E isso, segundo as pesquisas de vários institutos, medida ao longo de meses a fio, era a percepção dos brasileiros, pacientes e complacentes, cada vez mais encantados com o presidente da República e com os números vigorosos de uma política vigorosa e estável.
Estádio nunca foi problema para Lula. Desde o campo de Vila Euclides, no ABC paulista, onde ele se projetou como herói da classe trabalhadora em plena ditadura, comandando greves e plantando as sementes do primeiro partido operário de massa da política brasileira.
Só agora, mais recentemente, num ou noutro evento Brasil afora, Lula experimentou o sabor amargo de vaias, geralmente de grupos menores que se infiltravam na solenidade. Parecia coisa de xiitas do MSLT ou de ressentidos da esquerda radical do PSOL e do PSTU.
Agora, no Maracanã, foi diferente. Nunca antes na história deste país, como diria o próprio Lula, um presidente foi vaiado por um Maracanã lotado.
Quando o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman, agradeceu ao microfone pelo apoio das três esferas de governo – federal, estadual e municipal -, ouviu-se o que milhares de pesquisadores dos institutos de opinião não escutaram nos últimos cinco anos. Uma sonora, clara, uníssona, retumbante vaia, capaz de consolar o juiz de futebol mais salafrário.
Nuzman teve o cuidado de não citar o nome, falou apenas em "presidente". Não adiantou. Na seqüência, quando o orador homenageou o "governador", sem citar o nome de Sérgio Cabral, a vaia prosseguiu, firme e forte. Só ao citar o "prefeito", sem declarar o nome de César Maia, é que a platéia, convertida, se derramou em aplausos e nítida aprovação. O que só deve ter piorado o impacto da cena na cabeça do presidente.
Minutos depois, quando o mexicano presidente do Comitê Olímpico das Américas anunciou a palavra iminente de Lula, nova e consagradora vaia. A cena final mostrou Lula, com um papel na mão, pronto para declarar o Pan do Rio oficialmente aberto, distinção reservada à maior autoridade do país. Diante do caos iminente, Nuzman retomou o microfone e poupou Lula do vexame final, fazendo ele mesmo a declaração de abertura.
Lula conseguiu ser o primeiro brasileiro amedalhado do Pan 2007. Não foi ouro, nem prata, nem bronze. O que foi, talvez só as novas pesquisas poderão mostrar

sábado, 14 de julho de 2007

Olha o Clube aí gente!!


Chips subcutâneos - população marcada como gado?
A empresa VeriChip Corp assinou um contrato de distribuição exclusiva no Brasil do VeriChip RFID, para a implantação de milhares de chips localizadores subcutâneos. Mais de 800 unidades já estão sendo preparadas para chegar ao país.
Por meio deste chip, inicialmente instalado somente em gatos, cachorros e corpos de soldados americanos no campo de batalha, qualquer pessoa pode ser localizada em qualquer lugar do planeta, a qualquer hora, por meio de scanners localizadores especiais. Quando o scanner é aproximado da pessoa, o chip "liga", enviando um número de registro com todas as informações do usuário diretamente para os computadores de controle. A empresa já anunciou que brevemente a localização será feita diretamente por satélites.
Por que esta tecnologia já chegou ao Brasil? Nos Estados Unidos o FDA (Food & Drug Administration) está proibindo a venda desses chips casada com informações sobre os cidadãos americanos. Por isso, a empresa se voltou para a América do Sul e alguns países europeus. Há discussões, nos Estados Unidos, para exigir que viajantes que entrem no país, no futuro, usem obrigatoriamente o chip...
A empresa controladora da VeriChip é a Applied Digital Solutions, Inc., e, em artigo publicado em janeiro de 2002, informou que este é um mercado que pode gerar "70 bilhões de dólares por ano". A pergunta que se faz é se as sociedades irão permitir que as populações sejam numeradas como gado...
O que é o chip -- seus perigos e vantagens
O VeriChip é um microchip transmissor, implantado sob a pele, que emite um sinal localizador de rádio (Radio Frequency IDentification- RFID) que, de acordo com a empresa, pode ser usado para uma "variedade de situações de segurança, análise financeira, identificação de emergência e outras aplicações".
Especialistas em liberdades individuais destacam as "outras aplicações" e o risco de que, no futuro, todas as pessoas sejam forçadas a ter implantes identificadores no corpo, tornando os governos totalmente informados sobre quem é você, onde você vai (durante toda a vida), o que você faz, o que você compra, com quem você fica.... e uma infinidade de outros dados e informações.
Uma população totalmente controlada seria perfeita para uma nova ditadura mundial, é inevitável pensar assim.
A própria empresa informa que os chips podem ser usados para a "defesa nacional", mas basta usar um pouco de bom senso para se inferir o que isso significa realmente para a oposição, em qualquer país, qualquer que seja a época. O que a empresa objetiva é que cada pessoa tenha um chip verificador para entrar em instalações do governo, aeroportos, navios e estações rodoviárias, "para facilitar o trânsito das pessoas e acelerar o gerenciamento de transportes."
Além do VeriChip, a empresa já anunciou que entrarão no mercado o VeriPass e o VeriTag, que permitirão associar o número da pessoa à sua bagagem (antes e depois da viagem), aos bancos de dados das companhias aéreas e aos serviços de segurança policial.
Naturalmente, haverá promessas e garantias de que a privacidade das pessoas será mantida e que ninguém saberá quando a pessoa foi até a igreja, comeu pizza ou fechou um negócio internacional. Mas, já podemos esperar que todas essas garantias serão esquecidas e superadas por criminosos ou por futuros políticos inescrupulosos que assumirem o poder neste ou em qualquer outro país. Não são garantias nas quais se possa confiar...
Mas o chip localizador também tem um lado bom. Usuários de marca-passos e outras pessoas que precisam ser identificadas rapidamente, com seu histórico médico, podem ser salvas pelo sistema. Na verdade, a empresa usa esta bandeira para conseguir dar os primeiros passos no mercado. Em um país cheio de seqüestros, como o Brasil, o sistema também pode ajudar, pois os satélites internacionais poderão registrar a posição dos usuários em tempo real em qualquer lugar do planeta e, então, os seqüestradores poderão ser detectados rapidamente. Isso até que comecem a torturar os seqüestrados para que digam se estão usando um localizador...
De acordo com as informações divulgadas pela empresa, 800 chips estão sendo enviados para o Brasil, além de 24 scanners de detecção. O acordo para distribuição no país tem duração prevista de 5 anos nos quais 75 mil chips de identificação devem ser implantados em cidadãos brasileiros, além de haver previsão de 3.800 scanners de detecção...
Os benefícios da tecnologia devem, sempre, ser estendidos às sociedades; com isso todos concordamos. Mas esse tipo de equipamento pode ser o início de uma sociedade susceptível a um controle ditatorial. Será que, neste caso, o Brasil está sendo induzido a ser o "país do futuro"? Este futuro não queremos para nós, não é mesmo?
Publicado em 14/09/2004

O VERDADEIRO TESTE DE POPULARIDADE E ACEITAÇÃO!!

Ontem 13/07/2007, depois de seis anos e meio de governo PTISTA no Brasil, tivemos o verdadeiro teste de popularidade do retirante LULA.
Ninguem errou o protocolo, ninguem se enganou, é que estamos cansados de passar vergonha em rede mundial, com os discursos de improviso que mais parecem conversa fiada de botequim, ou os discursos de assembleias petistas que não levam a parte alguma sem um minimo de consistencia retorica.
Que bom que o povo reagiu em uma ocasião festiva e deixou claro que LULA não poderia estragar o que estava tão bem organizado e que seria um cartão de visitas e novos projetos para o Brasil, com suas declarações vazias e repleto de falso sentimento patriotico.
Continuo com minha duvida, será que ele sabe o que é marxismo? E o Contrato Social será que ele realmente leu? Bem, se leu duvido ter entendido, pois quem é adepto de bar e cachaça de cambuci dificilmente comsegue compreender o teor filosofico dos temas citados.
O Povo está acordando e vendo de forma clara que temos um pião que dança conforme a musica e os interesses de grupos corporativistas eternos em nosso país, alem de cooptar com a fauna corrupta existente historicamente em nosso país.
Mas não há mal que dure eternamente, o dia dos petistas chegará e as suas verborreias politicas filosoficas furadas seram engolidas a seco temperadas com sua arrogancia e falta de etica e vergonha na cara.

Prof. Marlon Adami
Historiador e Cientista Politico
www.marlon2008.blogspot.com

domingo, 8 de julho de 2007

CARTA ABERTA A CALHEIROS

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros(PMDB)

Mendonça Neto

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz."
As vacas de Renan dão cria 24 h por dia.
"Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas. Do menino ingênuo que fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978, que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar, você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem nunca a ousar como os bandidos. Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do "seo" Olavo, a digladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros. Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, Descobriria um atalho, um ou mil artifícios para vence-los, e, quem sabe um dia, derrotaria a todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados, cujo serviço exclusivo era abanar , por horas, um leque imenso, sobre a mesa dos usineiros para que os mosquitos de Murici (em Murici até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros, o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho, onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos. Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca. Quando você e o então deputado Ge-raldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele, aliaram-se, começou a ser parido o novo Renan. Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito. Os seus colegas de Universidade diziam isto. Longe de ser um demérito, esta sua espessa ignorância literária, faz sobressair, ainda mais, seu talento de vencedor. Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e a ser pobre. E Renan Calheiros deci-diu que se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria, em tudo. Haveria de ser recebido em Palácios, em mansões de milionários, em congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seria rebatizados em fausto e opulência. "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo do Rei." Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível". Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se gordo! Quer sujar-se? Suje-se gordo!". Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Neste mandato nascia o Renan globalizado, ge-rente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou esta sua campanha com US 1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho. E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-los nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha, e é tudo seu, montanha e glória, ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo e cujos olhos indecifráveis intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe. Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem na política brasileira a tem? Quem neste Planalto, "centro das grandes picaretagens nacionais" atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem cerimônia com que cultiva corruptos? José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu "pai velho", passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem? Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o "golpe do operário", no dizer de Brizola, e hoje "hospeda" no seu Ministério um office boy do próprio Brizola? Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal? No velho dizer dos canalhas, "todos fazem isto", mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta, pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasimodos morais para "blinda-lo". E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra, Siba, é o camareiro de seu salvo conduto para a impunidade, e fará de tudo, para que a sua bandeira, absolver Renan no Conse-lho de Ética, consagre a "sua carreira". Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o "chefe". É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: "quero absolver Renan". Que Corregedor! Que Senado! Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura: 1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil, 2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil, 3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil, 4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil E SÒ. Você não declarou nenhuma fazenda nem uma cabeça de gado!! Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$ 1 milhão e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale R$ 3.000.000. Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000. Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranja? Que herança moral você deixa para seus descendentes. Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Um vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho". É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer! O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje, perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Fala Bush!!

O Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, presidiu a inauguração de um novo monumento em Washington dedicado às vítimas do comunismo, oportunidade em que comparou a Guerra Fria à atual “guerra contra o terrorismo”. O lugar escolhido para o monumento é muito central e visível, a pouca distância do Capitólio.
Desta maneira, o presidente dos Estados Unidos lembra em Washington, que não possuía nenhum monumento deste registro, “as vítimas do comunismo que ceifou a vida de mais de 100 milhões de homens, mulheres e crianças inocentes”. O presidente Bush assegurou que “nunca saberemos os nomes de todos os que pereceram, porém, nesta praça sagrada as vítimas desconhecidas do comunismo estarão consagradas para a história e serão lembradas para sempre...”.
“Dedicamos este memorial porque temos a obrigação com aqueles que morreram, para o reconhecimento de suas vidas e a honra em sua memória”. Ante a estátua inaugurada, o presidente comparou o comunismo com a atual praga internacional, o terrorismo, de maneira que assegurou que “do mesmo modo que os comunistas, os seguidores da violência radical islâmica estão condenados a fracassar”, disse Bush, que comparou repetidas vezes os islamistas extremistas com os nazistas e os comunistas soviéticos.
Além disso, o presidente norte-americano acrescentou que se manterá firme na causa da liberdade para assegurar-se de que “um futuro presidente norte-americano não tenha que parar em um lugar como este e dedicar um monumento aos milhões de assassinados por radicais e extremistas no século XXI”.
A estátua foi elaborada seguindo o modelo da “Deusa da Democracia” de papel maché que foi levantada pelos manifestantes na Praça de Tianamen há 18 anos.
Tradução: Graça Salgueiro
PS : É claro que o Bush não é nenhum santo, o que ele já fez está pra lá de terrorismo, mas não podemos negar que o genocidio alemão é café pequeno se comparado aos 100 milhões de tudo que os comunas exterminaram e o pior é que os seguidores do lulinha são desta linha, o que sobrará? Só os deles? O que pensam que são? Bem, que eu saiba nordestino não pensa, então jamais saberei a resposta, ainda mais aqueles que gostam de cachaça com cambuci, conforme informação do Ilustre presidente.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Pequeno dicionario basico de PETISTA, TIPO O DO PRESIDENTE!!!!

Abrevituara - Ato de abrir um carro de polícia.
Alopatia - Dar um telefonema para a tia.
Amador - O mesmo que masoquista
Armarinho - Vento proveniente do mar
Artesão - Aparentando excitação
Aspirado - Carta do baralho completamente maluca
Barbicha - Bar para gays.
Biscoito - Relação sexual repetida
Cálice - Ordem para ficar calado.
Canguru - Líder espiritual de cães.
Comunguei - Ter relacionamento com um homossexual
Democracia - Sistema de governo do inferno
Destilado - Aquilo que não está do lado de lá
Desviado - Uma dezena de gays
Detergente - Ato de prender indivíduos suspeitos
Edifício - Antónimo de "é fácil"
Esfera - Animalselvagem já domesticado
Estouro - Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Expedidor - Mendigo que mudou de classe social
Fornecedor - Empresário dedicado ao ramo de bater em masoquistas
Genitália - Órgão reprodutor dos italianos
Gincana - Bebida contendo gin e pinga
Glande - Sinónimo de "enolme"
Halogêneo - Forma de cumprimentar pessoas superdotadas
Homossexual - Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Karma - Expressão ques se usa para evitar o pânico
Ministério - Aparelho de som de tamanho reduzido
Negativa - Senhora de cor, muito trabalhadora
Obscuro - "OB" de cor preta
Pornográfico - O mesmo que colocar no desenho
Presidiário - Aquele que é presodiariamente
Quartzo - Partze ou aposentzo de um apartamentzo.
Simpatia - Concordância com a irmã da mãe
Sossega - Mulher que tem os outros sentidos mas é desprovida de visão
Superstição - Crioulo muito forte
Talento - Característica de alguma coisa que anda devagar
Tripulante - Especialista em salto triplo
Unção - Erro de concordância: O certo é "um é"
Violentamente - Viu com lentidãoVolátil - Sobrinho avisando onde vai
Zoológico - Reunião de animais racionais

LULA, O SOCIALISTA DE ARAQUE E JESUS, O SALVADOR DE QUASE TODOS OS HOMENS!!

Lula, Presidente do Brasil, vai a uma igreja em 2006 e se ajoelha na frente de Jesus, rezando:
Lula: - Jesus, estou totalmente arrependido e gostaria de redimir meus pecados.
Jesus: - Está bem. Que tens feito?
Lula: - Depois de quatro anos no governo, deixei meu povo arruinado e na miséria.
Jesus: - Dê graças ao Pai!
Lula: - Também traí o povo e meu partido, que me deram apoio e, quando precisaram de mim, dei-lhes as costas. Expulsei do partido os verdadeiros petistas!
Jesus: - Dê graças ao Pai!
Lula: - E, por último e pior, pela minha vaidade descontrolada desmedida, coloquei meu país rico e maravilhoso no fundo do poço, na mais completa indigência, em benefício do capital especulativo internacional, comandado pelo Meireles que eu nomeei presidente do Banco Central. Protegi o Meireles e o presidente do Banco do Brasil quando a imprensa apurou as realidades sobre as delinqüências dos dois. Economizei verbas da saúde, educação, moradia, conservação de estradas, pesquisas científicas, tudo para pagar mais juros ao banqueiros. Mandei comprar lençóis importados, de linho egípcio. Enchi os depósitos do palácio com todos os tipos de bebidas caras. Comprei um avião a jato novo, importado, dando emprego para estrangeiros e não para os brasileiros que trabalham na Embraer. É que receber mala preta da Embraer ia dar zebra. Protegi os delinqüentes do MST para desestabilizar a democracia e tentar dar um golpe e assumir como Fidel. Protegi as maracutaias do Zé Dirceu, do Waldomiro e do tesoureiro do partido. Comprei votos de deputados e vereadores com liberação de verbas de emendas deles ao orçamento. Arregacei com os velhinhos cobrando novamente dos aposentados a contribuição previdenciária, sem qualquer contraprestação do Estado para eles. Comprei apoio da Rede Globo com liberação de financiamento pelo BNDES, para eles pagarem dívidas vencidas, negocinho de pai para filho com o dinheiro do povo.
Jesus: - Dê graças ao Pai!
Lula: - Mas, Jesus, estou realmente arrependido e a única coisa que o Senhor tem para me dizer é : "dê graças ao Pai"?
Jesus: - Sim, agradeça ao Pai que estou aqui pregado na cruz, porque senão desceria para te encher de porrada!

Stalinismo, Chavismo e tudo que é ismo, explicito!!!

Como sabem, o governo quer limitar o horário da propaganda de cerveja na televisão. E também enrosca com o seu conteúdo — Temporão, por exemplo, invoca com a tal “Zeca-Feira”. Mais: diz que a publicidade glamouriza o consumo do produto... No programa Roda Viva eu lhe disse que era favorável à limitação de horário para a propaganda, mas contrário a que o governo se metesse no conteúdo publicitário. Ora, isso seria nada menos do que censura. E o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária é um órgão que funciona, sim, senhores! Só falta agora a gente ter um Romão Chicabom também na Saúde...É claro que a limitação da publicidade acarretaria uma diminuição de receita para as emissoras de TV. "Fazer o quê?", pensei. "Aconteceu isso quando se proibiu a propaganda de cigarros; que procurem novos nichos, novos produtos, novas fontes de receita". Eu, o liberal tolo diante de um petista... Nova pretensão anunciada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deixa evidente que a limitação da propaganda de cerveja tem mais a ver com a saúde do governo Lula do que com a saúde dos brasileiros. Eu passei a considerá-la parte de uma estratégia para asfixiar as emissoras que dependem do mercado para viver: que não têm estatais ou igrejas de onde tirar a bufunfa. Fui um idiota. Não apóio mais. Penitencio-me.A Anvisa, órgão subordinado ao Ministério da Saúde, agora quer limitar ao horário das 21h às 6h a propaganda de alimentos considerados poucos saudáveis, "com taxas elevadas de açúcar, gorduras trans e saturada e sódio" e de "bebidas com baixo teor nutricional" (refrigerantes, refrescos, chás). Mesmo no horário permitido, a propaganda não poderia conter personagens infantis e desenhos. Segundo a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), isso representaria um corte de 40% na publicidade do setor, estimada em R$ 2 bilhões em 2005. Dos R$ 802 milhões que deixariam de ser investidos, aos menos R$ 240 milhões iriam para a TV — a maior fatia, suponho, para a Rede Globo.Virei caixa dos Irmãos Marinho agora? Não! Virei guardião da minha liberdade. É evidente que se tenta usar a via da saúde para atingir o nirvana da doença totalitária. É evidente que estão sendo criadas dificuldades para as emissoras — e, a rigor, nos termos dados, para todas as empresas que vivem de anúncios — para vender facilidades. O ministro Temporão, que ainda não conseguiu fazer funcionar os hospitais (sei que a tarefa é difícil; daí que ele deva se ocupar do principal), candidata-se a ser o grande chefe da censura no Brasil. Na aparência, ele quer nos impor a ditadura da saúde; na essência, torna-se esbirro de um projeto para enfraquecer as empresas privadas de comunicação que se financiam no mercado — no caso, não o mercado do divino ou o mercado sem-mercado das estatais.Imagine você, leitor, que aquele biscoito recheado (em SP, a gente chama “bolacha”) que sempre nos leva a dúvidas as mais intrigantes (Como as duas de uma vez? Separo para comer primeiro o recheio? Como o recheio junto com um dos lados?) seria elevado à categoria de um perigoso veneno para as nossas crianças — mais um querendo defender as crianças! —, que serão, então, protegidas por Temporão desse perigoso elemento patogênico. Mais: mesmo no horário permitido, a propaganda teria de ser uma coisa séria, né? De bom gosto. Sem apelo infantil. O Ministério da Saúde é uma piada: quando faz propaganda de camisinha, sempre recorre a situações que simulam sexo irresponsável. Mas não quer saber de desenho animado em propaganda de guaraná. A criatividade dos publicitários, coitados, teria de se voltar para comida de cachorro. Imagine o seu filho, ensandecido, querendo comer a sua porção diária de Frolic, estimulado pela imaginação de publicitários desalmados.Assim como o governo pretendia impor a censura prévia na presunção de que os pais são irresponsáveis, agora quer limitar a propaganda de biscoito e refrigerante porque as nossas crianças estariam se tornando obesas e consumistas.EstupidezA proposta não resiste a 30 segundos de lógica. É evidente que biscoito não faz mal. Biscoito não é ecstasy. Em quantidades moderadas, de fato, não havendo incompatibilidade do organismo com os ingredientes, até onde sei, faz bem. Se o moleque ou a menina comerem um pacote por dia, acho que tenderão a engordar. Acredito que há um limite saudável até para o consumo de chuchu... Ora, carro também mata. Aliás, acidentes de automóveis são uma das principais causas de morte no Brasil. A culpa, quase sempre, é da imprudência do motorista ou das péssimas condições das estradas. Nos dois casos, é preciso usar/consumir adequadamente a mercadoria. A Petrobras é uma grande anunciante — e certamente estará no apoio à TV de Franklin Martins. Os produtos que ela vende poluem o ar e aquecem o planeta (sou de outra religião, mas dizem que sim...). A publicidade, então, deverá estar sujeita a severas limitações?Uma pergunta: água entra ou não na categoria das “bebidas com baixo teor nutricional”? O ridículo desses caras é tamanho a ponto de propor limites à propaganda de água? Ela alimenta mais ou menos do que um copo de coca-cola ou de mate? E de lingüiça, pode? A gordura animal em excesso também faz mal à saúde. Quem garante que o sujeito não vai consumir o produto todos os dias, até que as suas artérias se entupam? Não ande de moto. Há o risco de cair. Numa bicicleta, você pode ser atropelado. E desodorizador de ambiente do moleque que quer fazer “cocô na ca-sa do Pe-dri-nho”? Pode ou não? Não fere a camada de ozônio?NazistasObservem: se isso tudo fosse a sério, fosse mesmo com o propósito de cuidar da saúde dos brasileiros, já seria um troço detestável. Sabiam que os nazistas foram os primeiros, como direi?, ecologistas do mundo? É verdade: não a ecologia como uma preocupação vaga com a natureza, mas como uma política pública mesmo. Hitler gostava mais de paisagem do que de gente, como sabemos. Eles também tinham uma preocupação obsessiva com a saúde, com os corpos olímpicos. O tirano odiava que se fumasse perto dele, privilégio concedido a poucos. Mas o mal em curso não é esse, não.A preocupação excessiva do governo nessa área, entendo, é também patológica, mas a patologia é outra. Por meio da censura prévia — de que foi obrigado a recuar — e da limitação à publicidade de vários produtos, pretende é atingir gravemente o caixa das empresas de comunicação, que fazem do que conseguem no mercado a fonte de sua independência editorial. Ora, é claro que, sem a publicidade da cerveja, dos alimentos e do que mais vier por aí, elas ficam, especialmente as TVs, mais dependentes da verba estatal e do governo.O raciocínio é simples: vocês acham que a porcentagem da grana de estatais no faturamento global é maior numa Band ou numa Globo? Numa Carta Capital ou numa VEJA? No Hora do Povo ou no Estadão (a propósito, veja post abaixo)? Os petistas não se conformam que o capitalismo possa financiar a liberdade e a independência editoriais. Quer tornar essas grandes empresas estado-dependentes. Quanto mais se reduz o mercado anunciante — diminuindo, pois, a diversidade de fontes de financiamento —, mais se estreita a liberdade.GolpeTrata-se, evidentemente, de um golpe, mais um, contra a imprensa livre. E por que digo que o alvo é a Globo? Porque, afinal, ela concentra boa parte do mercado publicitário de TV — é assim porque é melhor e mais competente, não porque roube as suas “co-irmãs” — e porque, no fim das contas, o que importa mesmo a Lula é aparecer bem no Jornal Nacional. E ele deve considerar que isso é tão mais fácil de acontecer quanto mais ele disponha de instrumentos para tornar difícil a vida da principal emissora do país. Acho que vai quebrar a cara.E Temporão, tenha sido ou não chamado à questão com esse propósito, tornou-se o braço operativo dessa pressão. Curioso esse ministro tão cheio de querer impor restrições do estado à vida e às opções das pessoas. É aquele mesmo que já deixou claro ser favorável à descriminação do aborto até a 14ª semana porque, parece, até esse limite, o feto não sente dor, já que as terminações nervosas ainda nem começaram a se formar. É um ministro, digamos, laxista em matéria de vida humana, mas muito severo com biscoitos. O que faço? Recomendo a ele que tenha com as crianças que estão no ventre o mesmo cuidado que pretende ter com as que querem comer Doritos?Eis aí o caminho do nosso bolivarianismo. A terra está amassada pelo discurso hipócrita da saúde. Farei agora uma antítese um tanto dramática, cafona até, mas verdadeira: essa gente finge cuidar do nosso corpo porque quer a nossa alma.
PS: Reitero: divulguem este texto, espalhem-no na Internet, montem grupos de discussão no Orkut, passem a mensagem adiante, mobilizem-se
Publicado pelo Blog Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Olha o Comunismo aí gente !!!!

Um dos primeiros atos de Lenin depois do golpe sobre o governo provisório de Kerenski, na Rússia, em 1917, foi criar o Conselho Pan-Russo de Gestão Operária, cujo objetivo principal era empreender a imediata ocupação dos cargos públicos pelas hostes bolcheviques. Mesmo durante o período do governo social-democrata de Kerenski, Lenin exigiu que o partido infiltrasse nas repartições públicas e ministérios o maior número possível de militantes, todos credenciados a cumprir tarefas de sabotagem, espionagem e administração revolucionárias. Lenin queria, a todo custo, erigir a sua “Ditadura do Proletariado” e acreditava que só ocupando os postos públicos com membros do Partido Bolchevique, ainda que desqualificados, poderia destruir o aparelho do Estado burguês e, em seguida, controlá-lo.
No livro “A tragédia de um povo” (Record, Rio, 1999), o minucioso historiador inglês Orlando Figes narra o episódio dantesco de um bando bolchevique que, em menos de 24 horas após a quase secreta ocupação do Palácio do Inverno por Lênin e aliados, invadiu as dependências do banco oficial e tentou convencer o gerente a entregar-lhes as chaves do cofre. Como o funcionário, perplexo, reagisse à intimidação, um dos militantes bolchevique acercou-se e, pelas costas, deu-lhe um tiro na nuca. A grana do erário público e o controle do aparato do Estado eram fundamentais para a supremacia da Revolução Russa.
No Brasil, sem a menor necessidade de apelar para a violência armada, numa ação estratégica posta em prática desde as primeiras horas do primeiro mandato, o governo de Lula se apoderou dos cargos públicos e, gradativamente, de forma sistemática, tem sabido administrar o aparelhamento da máquina estatal com a “inclusão” em larga escala de militantes do “partido hegemônico”.
Em medida recente, a pretexto de monitorar o Estado e torná-lo mais abrangente, o governo federal criou 626 novos cargos comissionados, entre os quais 83 postos para funcionamento da recém-criada Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, vinculada à Presidência da República, hoje ocupada pelo professor Mangabeira Unger, o homem que acusou o governo Lula de ser “um dos mais corruptos da história”.
Um dia antes, por meio da Medida Provisória 375, o governo federal tinha anunciado o aumento de até 139,75% nos vencimentos de 21.563 cargos de confiança, alguns com salários na órbita de R$ 10.748,73 – sem contar os adicionais ou vantagens, tais como, por exemplo, diárias de viagens, transporte e apartamentos funcionais. Segundo o Ministério do Planejamento, os gastos com os novos vencimentos chegarão à casa dos R$ 475 milhões, mas cálculos econômicos mais detidos dão conta de que o impacto sobre as despesas do Tesouro, no final, ultrapassará os R$ 600 milhões.
O crescimento vertiginoso dos gastos públicos no governo Lula tomou proporção alarmante. Atingindo a média de 9,5%, nos anos de 1980, as despesas correntes do governo chegaram em 2006 ao incrível patamar do 30,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, na ordem aproximada dos R$ 2 trilhões – com a certeza de bater novo recorde de despesas em 2007, tal como deixa entrever as recentes contratações, o aumento de vencimentos em cargos comissionados e a contratação de terceirizados. (Sobre terceirizados, uma autêntica caixa preta, sabe-se que eles são estimados hoje em mais de 2 milhões de contratados).
Atenta à ampliação dos gastos, a burocracia econômica do governo, por sua vez, já planeja encaminhar ao Congresso a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2008 prevendo, com o aumento da inflação, a elevação da carga tributária acima dos 40% do Produto Interno Bruto-PIB – uma violência sem precedentes a atingir o bolso do contribuinte. (À margem o fato de que a carga tributária poderá chegar aos 50% caso o fisco resolva multar o contribuinte por inadimplência).
Neste quadro crítico, graças aos escorchantes impostos cobrados sobre renda e salários, contribuições de toda natureza e mais de duas dezenas de encargos incidindo sobre o consumo, o Brasil, em recente pesquisa promovida pela revista “Forbes”, foi incluído na lista dos países “mais infelizes do mundo”. Com efeito, o Gigante Adormecido foi classificado no Índice de Infelicidade por Impostos, entre 100 países considerados civilizados, em 13º lugar – um número duplamente agourento.
Diante da calamitosa situação, uma Frente Parlamentar em Brasília tenta viabilizar Projeto de Lei Complementar, criando um código dos direitos dos contribuintes em âmbito nacional, com o apoio da sociedade e o respaldo de instituições públicas e privadas. As reivindicações da Frente são tímidas e quase inexpressivas diante da fúria arrecadadora do governo federal: elas objetivam impedir que o fisco continue retendo impostos a serem restituídos por mais de 128 dias, ou que faça a cobrança antecipada de tributos, como ocorre no caso do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Nada disso representa muita coisa, visto que o problema do gigantismo estatal não é apenas técnico, mas, sim, de ordem político-ideológico: o excesso de ministérios (37, ao todo), as classificações do funcionalismo, as contratações e designações da militância partidária dentro da administração pública, com os respectivos aumentos da carga tributária e o excesso de leis assistencialistas, etc., antes de representar uma triste herança do Estado Patrimonial tão caro ao Brasil, significa o claro avanço na etapa de “transição para o socialismo”, cuja falácia maior se sustenta na utópica promessa da criação de uma “sociedade mais justa e igualitária” – tal como imaginada pelo revolucionário Lenin que, como é sabido, levou a extinta União Soviética ao derramamento de sangue, suor e lágrimas.
Prof. Marlon Adami