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segunda-feira, 18 de junho de 2007

DOUTRINAÇÃO IDEOLOGICA NOS BANCOS ESCOLARES

A maneira mais objetiva de se avaliar o conteúdo do ensino é analisar os textos escolares em seus manuais mais frequentemente adotados. Entre as centenas disponíveis, comentaremos brevemente alguns dos mais representativos. Os pressupostos mais encontradiços são sempre a “Luta de Classes”, a “Exploração Internacional”, a condenação do “Neoliberalismo” e da “Globalização”.
HISTÓRIA (3 vols.), Editora Lê. Dos bacharéis Ricardo / Ademar e Flavio (sic.) O vocabulário trai o típico pensamento marxista. “Burguesia” e “Proletariado” encarnam o Bem e o Mal. A ruína do sistema soviético é atribuída a falhas administrativas. Brasil como eterna vítima da ganância financeira internacional.
NOVA HISTÓRIA CRÍTICA,Ed. Nova Geração. Autor : Mario Schmidt. Adotado em inúmeras escolas públicas. Marxismo ortodoxo e militante de ponta a ponta. Na capa vem representada uma ampulheta, onde do dinheiro escorre sangue.
O TESOURO NA RUA, Ed. Rosa dos Ventos. Cristóvão Buarque. Leitura complementar adotada em escolas de Brasília. Um protesto maniqueísta em forma de conto juvenil. Somos vítimas dos capitalistas Yankes. Reclama por “mudanças” sem concretizar quais sejam.
CAPITALISMO PARA PRINCIPIANTES. Editora Atica. Carlos Eduardo Novaes,Leitura complementar adotadaem curso de História de escolas particulares. Truculenta caricatura do Mercado Livre. Empresário como sinônimo de bandido.
O QUE É FOLCLORE. Coleção Primeiros Passos, Ed.Brasiliense. Carlos Rodrigues Brandão. Adotado pela Escola de Música de Brasília. Explicitas referências ao autor marxista Antonio Gramsci, do qual segue o pensamento.
INICIAÇÃO À SOCIOLOGIA , Editora Atual Nelson Dacio Tomazi ( org.) Catecismo marxista ortodoxo.
FILOSOFANDO, Editora Moderna. Ma. Lucia de Arruda e Ma. Helena Pires Martins. Pela bibliografia recomendada já se percebe a tônica marxista. As teses gramscianas são explicitas.
Acrescente-se aqui a recente série SOCIEDADE E HISTÓRIA DO BRASIL, em 12 volumes, publicada pelo Instituto Teotônio Vilela do Partido Social Democrático – do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso –, interpretando a história nacional em termos claramente socialistas.
Mas afinal, vivemos uma globalização capitalista, onde o utópico socialismo faleceu, ou nasceu morto na ditadura stalinista e os socialistas infiltrados com suas utopias, ainda tentam enganar o povo que este regime vai solucionar algo?
Os pseudo socialistas são mais capitalistas que os proprios e me admiro ao ver as editoras lucrando muito, bem no formato capitalista, enganado as novas gerações nos bancos escolares com algo que nunca irá acontecer.
Prof. Marlon Adami
Historiador e Cientista Politico
www.marlon2008.blogspot.com

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