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terça-feira, 28 de setembro de 2010

DISPARATES DA POLITICA NACIONAL

Disparates da política

Depois dos 20 anos de regime militar e organização política nacional, onde por mais que se fale mal, mas o trafico e a insegurança publica que temos hoje, neste período não existia, pelo menos com os índices atuais, a educação publica era rígida, assim como até hoje são nos colégio militares, que, diga-se de passagem, os melhores do país e a população era mais culta, interessada e conhecedora não só da realidade nacional, como do restante do mundo.
Pois bem, o povo queria liberdade e democracia, que lindo! Entupiram a população brasileira de liberdade e democracia, mas não lhes deram o que é mais importante para poder usufruir integralmente do que lhe foi colocada a disposição, que é: CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO.
Enquanto o regime militar dava organização e cultura, o povo queria liberdade e democracia, mas os que usam da liberdade hoje não são em grande parte os que pediram na época, já estamos com uma população renovada e estes que usam da democracia, foram preparados pela maquina socialista que entrou em ação novamente a partir do retorno dos comunistas exilados pelo regime militar e que tanto queriam transformar o Brasil e a America Latina, juntamente com Fidel Castro na nova União Soviética.
Estamos nós hoje assistindo a evolução desse processo a passos largos e ouvindo que tudo isso é uma grande teoria da conspiração para prejudicar o povo, assim, como o Clube de Bilderberg vem a décadas dizendo que não existe e hoje através da ferramenta tecnológica (internet) desenvolvida por eles mesmos, os condena.
Entra eleição e sai eleição, e os absurdos continuam os mesmos, um sistema pluripartidário que só favorece a duas classes: a elite capitalista e os neo socialistas que hoje se misturam aos capitalistas com um discurso social que não resolve o problema social, mas apenas lhes favorece e os mantém no poder.
Assistimos ao espetáculo democrático de uma infinidade de candidatos incompetentes, sem conhecimento para estar em cargo eletivo e que em época de campanha transformam o processo eleitoral num grande circo, com seus pseudônimos ridículos e com propostas esdrúxulas, trazidos por partidos que só se ouve o nome em época de eleição, tamanha sua representatividade na sociedade.
O país assistiu boquiabertas, as falcatruas de vereadores que passeiam com dinheiro público e engordam as contas de empresas promotoras de cursos de capacitação para vereadores. Mas não seria melhor exigir um concurso para candidato à legislativo em qualquer esfera para evitar esse tipo de episodio que denigre cada dia mais a classe política e desanima as pessoas de boa índole a participar da política nacional?
O que podemos pensar de políticos que seguem a cartilha do presidente: ESTUDAR PARA QUE, TEM QUE TER VONTADE DE TRABALHAR! Sabemos que não funciona assim e que o candidato a legislativo e executivo precisa sim de muito conhecimento para estar lá e trabalhar em prol de uma cidade, estado ou da nação e nos deparamos com políticos que não se dizem políticos, mas gerentes, quando são do executivo; defensores dos interesses do povo, quando são do legislativo, mas na verdade nos mostramos atrasados desde nossa base de conhecimento para nos precaver dessa classe política que de políticos não tem nada, mas que se interessam pelo cenário como forma de ter um trabalho e usufruir o poder que o eleitor transmite através do voto.
Os municípios são o berçário da classe política nacional e o espetáculo de falcatruas e políticos despreparados ou interessados no seu status de poder são algo tão fantástico quanto os NADA que faz durante quatro anos, com projetos de pouca relevância, discursos e promessas vazias, favores a população, que é uma pratica arcaica na política nacional e que estes eleitos deveriam mudar a maneira de praticar política e não manter os assistencialismos que trafegam em todas as esferas do poder (municipal, estadual, federal).
Aqui em nossa cidade (Nova Petrópolis), nosso prefeito tem alguma graduação para se denominar um gerente do município? Que conhecimento prévio para um bom mandato se pode esperar de um vereador assistencialista que nem terminou sua educação básica? A classe política tem o dever de praticar política de verdade, mas como, se não conhecem e fazem como acham melhor se ancorando numa legenda partidária que possa ter respaldo popular?
Voltamos à estaca zero, quando concluímos que povo sem cultura e conhecimento é povo atrasado e atrelado a maus hábitos políticos e sem saber o que fazer para se defender e cobrar as atitudes dos maus legisladores e gerentões municipais.
O contexto político é amplo e complexo e só podemos pensar em melhoramento e avanço quando se fala numa educação de verdade, pois o que temos atualmente é uma grande mentira que não ensina, não prepara e que a cada ano que passa mostra os resultados ridículos dos estudantes em todos os níveis, com as PEROLAS deixadas em vestibulares e resultados de concursos/ENEM.
Nossa educação está vinculada a interesses políticos inescrupulosos que precisam de um povo assim como o nosso está, cada vez mais atrasado e com pouco conhecimento, pois fica mais fácil, governar, enganar, esconder e se utilizar de ferramentas que o poder lhes coloca a disposição, inclusive para se manterem nele.
De que vale tantos partidos se seus integrantes nem conhecem a real ideologia e objetivos do partido que fazem parte?
Na política nada é imediato e perdemos duas décadas emburrecendo nossa população e despreparando nossas gerações de jovens que hoje uma mínima parcela alcança objetivos profissionais de sucesso, para privilegiar os profissionais estrangeiros que anualmente invadem nosso país para ocupar as vagas que poderiam ser de brasileiros se nossa educação realmente formasse profissionais. Formamos auxiliares, profissionais de 2ª/3ª classe, os cargos da iniciativa privada estão reservados para os estrangeiros capacitados na educação, que no Brasil chamamos de arcaica. E a nossa educação o que formou até agora, a não ser, piadas com o conteúdo intelectual de nossa população?
Índices estatísticos? Papel aceita tudo, estatística não é garantia que algo está perfeito e que os benefícios são visíveis, e não precisamos ir muito longe, qualquer escola publica é o melhor exemplo da qualidade, interesse e resultados de nosso ensino nacional.
A esfera federal que deveria ser o exemplo para a classe política nacional, nos últimos oito anos, assistimos a escândalos de toda ordem, cassações, e a uma serie de estratégias para esconder ou fazer o povo esquecer o mais rápido possível dos disparates ocorridos, utilizando, uma propaganda elaborada, projetos sociais que atrelam o povo ao governo não saindo da situação de pobreza que continua a mesma ou pior que da época que o PT assumiu. A violência aumentou, o trafico de drogas, a prostituição, os empregos criados não deram para começar e a educação caindo, a rentabilidade da indústria nacional caindo, e ainda somos censurados pelos órgãos de imprensa oficiais que escondem o que a população deveria saber. Vivemos com uma imprensa a serviço do poder, para evitar perseguições ou cassações, nos casos dos canais de TV aberta, concedidas pelo governo federal e que atinge a maioria da população brasileira, pobre, e que acredita piamente no que vê na TV. Associando a mídia a serviço do estado com a falta de conhecimento e informação é muito fácil termos uma transformação de regime e uma ditadura velada do PT e das esquerdas sobre a classe capitalista, que poderia ser mais ativa politicamente, mas a visão de tempo e projeto dos empresários é muito curta em relação aos socialistas.
Empresário pensa em dois anos adiante e um ano antes, ou seja, balanço e projeção, socialista pensa em décadas de trabalho e implementação, atacando nas bases da sociedade e usando a educação, guerrilha urbana, trafico, a contravenção a seu serviço, enquanto os capitalistas em minoria apenas têm o poder econômico que sem o político pouco pode fazer para frear o processo de avanço socialista sobre nosso país.
Mas o que se encontra no poder, independente da esfera e em pequenos municípios muito visível, são políticos que utilizam do poder para calar a mídia ou para colocá-la a sua disposição, mas que democracia é essa que o poder não quer ouvir criticas? São deuses? A critica é salutar dentro da democracia, mas quem não quer ser criticado é incompetente e engana o eleitor ou tem algo a esconder de muito relevante que a população não precisa saber, assim como acontece na imprensa nacional e até nos bancos escolares muita coisa deixa de ser falada em sala de aula para se limitar o conhecimento aos livros didáticos adquiridos e distribuídos pelo governo federal, algo que na época do regime militar, professor escolhia o livro a ser adotado, hoje o governo escolhe as opções com poucas diferenças e distribui para todos os estudantes.
O avanço da pedagogia como ciência mor na educação, mas que não resolve os problemas de sala de aula, mas complica e coloca os professores reféns das regras da legislação mal interpretada e que despreza o verdadeiro ensino por uma educação que até agora não trouxe bons resultados práticos para nossos estudantes nos últimos 15 anos.
Triste realidade a nossa, reféns no trabalho, reféns nos pensamentos, reféns da falta da verdadeira expressão, reféns de legislações que favorecem a manutenção do poder, reféns de políticos amadores, incompetentes e falcatruas como vemos diariamente nos meios de comunicação, mas não se iludam que sabemos muito pouco do que fazem, vemos apenas casos isolados.
As perseguições já existem os exilados estão crescendo, porque é muito fácil excluir o indesejável dentro do sistema, é apenas fechar suas portas de atuação, ainda mais quando trabalha com a opinião publica.
Inclusão digital, para um povo que não sabe o mínimo? Inclusão digital para quem não sabe o que fazer com a ferramenta? Inclusão digital para fomentar empregos na indústria com um exército de técnicos como o operariado chinês, que trabalha muito por muito pouco e não para aumentar o conhecimento.
Depois de tanto criticar negativamente, deixo outra informação, estamos no processo eleitoral das esquerdas, a direita em nosso país não mais existe ou se abstém, pois a esquerda em 16 anos enriqueceu, se fortaleceu e hoje tem o controle não do país, mas da America latina. Escolham seu candidato de esquerda na eleição de três de outubro, o mais radical (Dilma) ou moderado (Serra), ou ainda uma filhote do sistema educacional brasileiro deturpado e criada dentro das fileiras faccionais do PT (Marina).

Prof. historiador Marlon Adami

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