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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O ABSURDO QUE NOS RONDA...PETISMO, MARXISMO...É MAIS UMA FORMA DE DOMINAÇÃO DAS MASSAS...LOBOS EM PELEGO DE OVELHAS.

3º CONGRESSO DO PT APROVA TESE SOCIALISTA DE CRESCIMENTO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

(Tese sobre o socialismo aprovada no 3º Congresso do PT, conforme íntegra publicada em O Globo, no dia 31/08/2007)
O 3º Congresso Nacional do PT aprovou na tarde desta sexta-feira a tese sobre o socialismo petista. A tese vencedora foi escrita pela corrente Construindo um Novo Brasil, o ex-Campo Majoritário, tendo como principal articulador o assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, um dos mentores da tese sobre o socialismo petista. Aprovada por ampla maioria, a tese diz que o PT deve construir uma nova economia, na qual o crescimento econômico seja distribuído entre a população de forma mais racional. Segundo o PT, apesar dos avanços do governo Lula, o partido precisa "retomar a crítica ao capitalismo". Eis a tese que acaba de ser aprovada:
"O PT se formou em fins dos anos setenta e começo dos anos oitenta como resultado da luta dos trabalhadores das cidades e do campo por melhores condições de trabalho e de vida e pelas liberdades de expressão e de organização. No seu enfrentamento com a ditadura militar e com as duras condições de exploração, os trabalhadores tiveram nesse projeto, desde o início, a solidariedade e participação de amplos setores da intelectualidade, de profissionais liberais, de defensores dos Direitos Humanos, de inúmeras comunidades religiosas de base, vastos segmentos da juventude, sobretudo dos estudantes, além de integrantes de novos movimentos sociais que organizavam mulheres, ambientalistas, negros, homossexuais e tantos outros grupos discriminados na sociedade brasileira. Destacado papel coube igualmente a militantes das organizações de esquerda que haviam combatido a ditadura.
"A luta do PT contra a ditadura, pela democratização da sociedade brasileira esteve na origem de nossas convicções anticapitalistas na medida em que a democracia é incompatível com a injustiça e a exclusão social, com a fome, a violência, a guerra e a destruição da natureza. Como já afirmamos em nossa história: "esse compromisso de raiz com a democracia nos fez igualmente anticapitalistas assim como a opção anticapitalista qualificou de modo inequívoco a nossa luta democrática". De outro lado e coerentemente, esse compromisso com a democracia se traduziu em nossa organização interna o que contribuiu para que o PT se tornasse uma experiência inovadora e um patrimônio da cultura política brasileira.
"A construção do Partido dos Trabalhadores, já nos anos oitenta, deu-se em um quadro internacional de crise das alternativas socialistas existentes. A partir da Polônia iniciava-se um movimento de contestação do socialismo burocrático, que se estenderia a todos os países da Europa do Leste, atingindo mais tarde a própria União Soviética. As chamadas "revoluções de veludo" no leste europeu e a posterior dissolução da URSS, não propiciarem uma renovação democrática do socialismo, serviram de base para instauração de um capitalismo selvagem que atacou duramente as conquistas sociais que os trabalhadores haviam anteriormente obtido naqueles países. Por outra parte, as experiências social-democratas européias, desenvolvidas em um período de forte expansão capitalista, abandonavam pouco a pouco o ideário reformista anterior e iniciavam o desmonte do Estado de Bem Estar construído no pós Segunda Guerra Mundial.
"A crise dessas alternativas socialistas foi acompanhada do renascimento do liberalismo econômico. O prefixo "neo" que se acoplou a esse liberalismo requentado, não escondia o caráter conservador e regressivo de suas propostas. O neoliberalismo pregava a desregulamentação de toda a atividade econômica, fazendo do mercado seu elemento central, acompanhado da defesa de um "Estado mínimo". O conceito de globalização servia para negar o Estado nacional. Em nome de um individualismo radical, que substituía o cidadão pelo consumidor, negava-se a luta de classes e estigmatizava-se qualquer conflito social. A partir daí decretava-se o "fim da história", que se transformava em um eterno presente. Suprimia-se qualquer alternativa ao capitalismo. Mais que isso, atingia-se duramente à própria democracia. Negando-se a soberania nacional, tornava-se irrelevante a soberania popular.
"Nos países da periferia do capitalismo - especialmente nos da América Latina - os efeitos dessas teses foram devastadores. As idéias do chamado "Consenso de Washington", que codificavam os princípios neo-liberais para a região, traduziam a hegemonia do capital financeiro sobre as atividades produtivas. O neo-liberalismo buscava uma saída para a crise fiscal dos Estados latino-americanos, que tinha como inquietantes expressões os surtos inflacionários e o endividamento externo. Os fortes ajustes aplicados em nossos países não atingiram sequer seu objetivo principal: resolver os fortes desequilíbrios macroeconômicos que nos afetavam. Além de agravar a situação macroeconômica, essas políticas, que tiveram no FMI um instrumento importante, contribuíram para a desindustrialização e a contra-reforma agrária, aumentando a pobreza e a exclusão social.
"Os efeitos do neoliberalismo no Brasil foram tardios. Na maioria dos países da região eles se fizeram sentir a partir dos anos oitenta. Em nosso país, graças à resistência dos trabalhadores, de vastos setores das classes médias e, inclusive, de segmentos empresariais, a aplicação de políticas neo-liberais foi diferida de praticamente uma década. Apesar da desconstrução nacional e social que produziu, nos anos noventa, seus efeitos foram menores do que em outros países. Os movimentos sociais, apesar de duramente atingidos, não perderam sua capacidade de mobilização e foram decisivos para reverter essa situação a partir de 2002. O PT teve um papel fundamental nessa resistência, junto com outros partidos de esquerda e de centro-esquerda.
"A despeito das transformações pelas quais passou o Brasil nos últimos quatro anos, junto com outros países da América Latina, ainda é clara a hegemonia das idéias neoliberais no país e na região. Vivemos hoje um período de transição, de duração incerta, no qual nos cabe construir uma alternativa pós-neoliberal. A superação do neoliberalismo no plano das idéias, mas, sobretudo, por meio de alternativas concretas, é de fundamental importância para clarificar nosso horizonte pós-capitalista, hoje obscurecido pelos impasses do pensamento e das práticas do socialismo. O século XX nos legou revoluções que não foram capazes de construir uma alternativa socialista democrática. O desafio que temos pela frente neste novo século é o de reconstruir uma alternativa socialista libertária. Para tanto, temos de retomar a crítica ao capitalismo.
"A crise que afeta os mercados financeiros mundiais - de imprevisíveis conseqüências - não pode levar a enganos. Por certo ela demonstra a fragilidade do capitalismo realmente existente. Mas não devemos sucumbir ao catastrofismo que tantas vezes marcou o movimento revolucionário. Da crise não nasce necessariamente a revolução, a transformação progressista da sociedade. Na maioria das vezes o que ocorre são movimentos regressivos, contra-revolucionários.
"Mantendo um diálogo crítico com a social-democracia e com os partidos comunistas, o socialismo petista definiu-se, desde a fundação do partido como um processo de construção teórica e política. Parte importante de nossa crítica ao capitalismo e de nossa reflexão sobre os caminhos e descaminhos socialismos do século XX foi resumida no documento O Socialismo Petista, aprovado no Sétimo Encontro do partido, em 1990. Essa reflexão se enriqueceu no contato que mantivemos com dezenas de partidos e organizações do mundo inteiro, especialmente da América Latina que, como nós, realizávamos um esforço de repensar uma alternativa pós-capitalista. Mas se enriqueceu, sobretudo, com as lutas sociais e as experiências parlamentares e nos governos municipais e estaduais que conquistamos.
"Diferentemente de muitas vertentes hegemônicas no século XX, o socialismo petista não tem uma matriz política ou filosófica única, abrigando ampla pluralidade ideológica no campo da esquerda. Associa a luta contra a exploração econômica ao combate a todas as manifestações de opressão que permeiam as sociedades capitalistas e que - segundo mostrou a experiência histórica - persistiram, e até mesmo se aprofundaram - nas sociedades ditas socialistas. Por ser libertário, o socialismo petista se insurge contra todas as formas de discriminação de gênero, étnica, religiosa e/ou ideológica, em relação aos portadores de deficiência, às opções sexuais, às preferências artísticas, aos jovens e aos velhos, enfim, às diferenças que marcam as sociedades humanas.
"Para o socialismo petista a democracia não é apenas um instrumento de consecução da vontade geral, da soberania popular. Ela é também um fim, um objetivo e um valor permanente de nossa ação política. O socialismo petista é radicalmente democrático por que exige a socialização da política. Isso implica na extensão da democracia a todos e na articulação das liberdades políticas - individuais e coletivas - com os direitos econômicos e sociais.
"O socialismo petista é defensor do irrestrito direito de expressão e de manifestação, pelo acesso aos bens materiais e simbólicos, à cultura e as condições de produção do conhecimento. Alicerça-se sobre a defesa e a ampliação dos Direitos Humanos. Propugna, enfim, o respeito ao Estado democrático de direito e a combinação da democracia representativa com a construção de um espaço público que garanta formas de participação cidadã capazes de garantir o controle do Estado pela sociedade.
"O socialismo petista pressupõe a construção de uma nova economia na qual convivam harmonicamente crescimento com distribuição de renda. Para tanto, é fundamental reabilitar o papel do Estado no planejamento democrático da economia. O socialismo petista deverá aprofundar a questão da coexistência das propriedades estatal, pública não-estatal, privada, cooperativas e formas de economia solidária. No caso brasileiro ganha especial importância o aprofundamento da reforma agrária e a relação a ser estabelecida entre a agricultura familiar e a agricultura de caráter empresarial.
'O socialismo petista deve dar especial atenção às relações de trabalho. A despeito das extraordinárias mudanças na produtividade, alicerçadas em não menos extraordinárias transformações científicas e tecnológicas, a jornada de trabalho se encontra estancada no mundo há muitas décadas. É fundamental reduzi-la. Multiplicam-se os mecanismos de precarização do trabalho que convivem com altas taxas desemprego. A noção de pleno emprego - para alguns "obsoleta" - deve ser plenamente reabilitada. Formas institucionalizadas de controle dos trabalhadores sobre todas as esferas da atividade industrial, agrícola e de serviços, serão fundamentais no combate à alienação do trabalho.
"O socialismo petista deve iluminar a abordagem de temas como aquecimento global, novas matrizes de geração de energia, proteção da biodiversidade e patrimônio genético em relação com o desenvolvimento social e econômico do país.
"O socialismo petista articulará a construção nacional - que na maioria dos países da periferia do capitalismo ainda é um processo inconcluso - com uma perspectiva internacionalista. As relações internacionais devem passar por um radical processo de mudanças. Necessitamos de um mundo multilateral e multipolar, que reduza as assimetrias econômicas e sociais e não esteja submetido à hegemonia de grandes potências. Queremos um mundo democrático, onde a paz seja um compromisso das nações, um mundo sem fome, enfermidades, crianças abandonadas, homens e mulheres desprovidos de perspectivas e de esperança. Lutaremos pela construção de uma solidariedade continental, com ênfase na América do Sul, capaz de alterar a atual correlação de forças internacional.
"Composto de muitos sujeitos, o socialismo petista tem nos trabalhadores sua referência fundamental. Ele é um processo de sucessivas conquistas econômicas, sociais, políticas e culturais que abrem caminho para novas conquistas. É um caminho que se renova e se amplia à medida que o percorremos. Pode contemplar momentos de rupturas, mas se faz também no dia-a-dia. Não descuida do presente mas tem seus olhos postos no futuro. Mas esse futuro não é um porto de chegada ou uma fortaleza a ser conquistada. É antes uma construção histórica. "

Vamos rir um pouco tb!!!




Como seria a história de Chapeuzinho Vermelho hoje, contada pela mídia brasileira?



JORNAL NACIONAL(William Bonner): Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...(Fátima Bernardes): ... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia.



FANTÁSTICO(Glória Maria): Que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar,mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo. Não é mesmo, querida?


CIDADE ALERTA
(Datena) Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? A menina ia para a casa da avozinha a pé ! Não tem transporte público! E foi devorada viva! Põe na tela! Tem um "link" para a floresta, diretor?



REVISTA CLÁUDIAComo chegar à casa da vovozinha
sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.



REVISTA NOVADez maneiras de levar um lobo à loucura.


REVISTA MARIE-CLAIRENa cama com o lobo.


JORNAL O ESTADO DE S. PAULOFontes confirmam que Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.


REVISTA VEJAEXCLUSIVO! Ações do Lobo eram patrocinadas
pelo governo Lula e o PT.
Páginas Amarelas da VEJA:"Está claro que houve tentativa de quebra
de sigilo bancário da Chapeuzinho
por parte da Dilma e do Tarso Genro.
Eles têm que cair."Arthur Virgílio


JORNAL ESTADO DE MINASChapeuzinho come o lobo enquanto o lenhador vai pra floresta com a vovó.



JORNAL ZERO HORAAvó de Chapeuzinho nasceu no RS.


JORNAL AGORASangue e tragédia na casa da vovó!
REVISTA CARASChapeuzinho fala a CARAS:"Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa"


REVISTA PLAYBOYVeja o que só o lobo viu!
REVISTA ISTOÉGravações revelam que lobo foi
assessor de influente político de Brasília.


REVISTA G MAGAZINELenhador mata o lobo e mostra o pau !

REVISTA ONLINE O FUXICOA toca do Lobo era na mata
atrás da casa do Marcos Valério.


JORNAL DO PTLula não sabe de nada!




sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

CAMPANHA

Com o avanço dos vermelhos lulistas, chavistas, castristas e tudo que é "ista" que venha por aí, lanço uma campanha de cunho extremamente humanitaria, já que os vermelhos só são humanitarios e solidarios, com Farc, Beira Mar e afins.
É ela: CAMPANHA PELA VIDA - Cada um cuida da sua! - Participe!
Parece individualismo mas é a mais pura realidade e isso não tem nada a ver com capitalismo selvagem, é o resultado do desmantelamento da direita em todos os niveis, dos conchavos lulistas com partidos que deveriam ser a oposição dura a politica lulista.
Então, cuide bem da sua, e salve-se quem puder, e por favor, o ultimo apague a luz senão o PT dará a culpa do apagão para nós que estamos fugindo da furia corrupta deste partido que mais parece seita de fanaticos e amorais.

Professor Marlon Adami

PT - PARTIDO DOS RICOS TRABALHADORES E NÃO TRABALHADORES RICOS!!!

PT, o partido dos ricos

por Olavo de Carvalho em 24 de janeiro de 2008

Resumo: A corrupção financeira do PT não é senão a exteriorização tardia – e mais vistosa, para a mentalidade dinheirista – da podridão interior sem fim que inspirou a criação do partido-seita.

© 2008 MidiaSemMascara.org


O PT não é um partido ladrão porque abandonou seus altos ideais e se corrompeu ao contato com a maldita direita. Para que a direita o corrompesse seria preciso que ela fosse mais corrupta do que ele, e é só comparar a lista de escândalos dos governos respectivos para ver que o próprio P. C. Farias teria muito a aprender com os Dirceus e Berzoinis. O PT é um partido ladrão porque é um partido revolucionário, filiado a uma tradição de amoralismo maquiavélico que pelo menos desde a Revolução Francesa, com intensidade crescente desde a Primeira Internacional de 1864 e mais ainda desde a fundação do Partido Social-democrata de Lênin, sempre achou que era de seu direito, e até da sua obrigação, financiar a si próprio por meio de assaltos, de seqüestros, de extorsões, de desvio de dinheiro público, bem como de uma infinidade de negócios capitalistas legais e ilegais, cujo volume total faria inveja a seus mais reacionários inimigos burgueses.
Estudem a vida de Lênin e confirmarão o que estou dizendo. O volume do capital que o financiava, sem contar a ajuda de governos estrangeiros, era tal que, se aplicado em atividades produtivas, teria feito dele uma espécie de J. P. Morgan – com o detalhe significativo de que as contribuições de J. P. Morgan engrossavam aquele capital junto com o dinheiro dos assaltos comandados por Stálin.
Revoluções custam caro. O revolucionário Parvus, que enriqueceu com mil e um negócios na Turquia, já ensinava em 1914: “A melhor maneira de derrubar o capitalismo é nós mesmos nos tornarmos capitalistas.” Não foi o Lulinha quem descobriu essa fórmula. Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht riram dela e acabaram derrotados. Lênin, o vitorioso, ouviu-a com reverência e gratidão da boca de seu gerente financeiro na Suíça, Jacob Hanecki, a quem depois da Revolução premiaria com o cargo de Comissário do Povo para as Finanças. Leiam Lenin in Zurich , de Alexander Solzhenitsyn (London, Farrar, Straus & Giroux, 1975).
A revolução socialista consiste na simples transfiguração de uma elite ativista proprietária de boa parte do capital em senhora absoluta de todo o capital. Sempre foi assim, e com a esquerda nacional não é diferente. O mensalão não foi um pecado temporão cometido por almas santas no último minuto antes da ascensão aos céus. Foi a execução lenta e metódica de planos traçados desde o começo da década de 90 _ contemporâneos à criação do Foro de São Paulo _, já denunciados então por César Benjamin, algo como uma versão “los macaquitos” de Karl Liebknecht, à qual, como a este último, a História e o distinto público deixaram falando sozinha.
Tomem, por exemplo, a forma mais simples e bruta do capital – a posse da terra – e façam a conta de tudo o que a militância organizada, com o auxílio deste governo e dos anteriores, vem amealhando ao longo dos últimos anos. Somem a extensão das propriedades do MST com as reservas indígenas, com os quilombos (ou ditos tais) em vias de desapropriação, com os imóveis estatais e privados já transferidos a ONGs ativistas, com as áreas sob domínio das Farc diretamente ou através de seus prepostos locais – e verão que nunca houve, neste país, um patrimônio imobiliário comparável. Nem incluo aí o patrimônio financeiro – as verbas estatais que jorram sobre as organizações esquerdistas, as participações acionárias em mil e uma empresas, as contribuições internacionais impossíveis de calcular e, last not least , os lucros do narcotráfico. Os ricos não serão destruídos pelos pobres. Serão destruídos pelos mais ricos.
No fundo, o cinismo lulista é até mais respeitável do que o moralismo posado de seus críticos de esquerda, postiço até o desespero, macaqueação tardia do mesmo discurso enganoso que levou o PT às supremas glórias eleitorais. O que o antilulismo de esquerda nos promete, na hipótese viabilíssima de sua ascensão ao poder, são prodígios de ladroagem que farão Dirceu e Berzoini parecerem São Cosme e São Damião. No ato mesmo em que explicam a corrupção petista como traição aos ideais revolucionários, os santarrões do PSOL e do PSTU se desmascaram a si próprios com uma eloqüência quase sublime: Quem pode acreditar em patifes que prometem fazer a revolução marxista sem descumprir em nada os ditames da moral burguesa?
Ademais, por que alardeiam suas denúncias na Rede Globo, na Folha, no Estadão – naquela mesma mídia a que chamam reacionária e imperialista – antes de haver sequer tentado discuti-las discretamente no Foro de São Paulo, a instância máxima do esquerdismo continental? Roupa suja se lava em casa, e quando alguém o faz em público antes de haver nem mesmo tocado no assunto em família, é porque está tramando alguma. Imaginem um soi disant dissidente soviético que, nos anos 60, saísse berrando contra o comunismo na Voz da América ou Rádio Europa Livre, ao mesmo tempo que conservasse seu cargo e suas boas relações no Politburo ou na KGB. É exatamente a mesma coisa. Se a esquerda está dividida entre os corruptos e os honestos, a divisão deveria aparecer primeiro nos seus debates internos – só depois ante os inimigos, se chegasse a tanto. O inverso é prova clara de que se trata de pura encenação, de que por trás a família continua unida e coesa, tramando para ludibriar uma vez mais a multidão dos trouxas.
Não há cisão na esquerda: há apenas uma natural divisão de trabalho – uns amealham dinheiro e poder à custa de enfear a imagem do esquerdismo, outros embelezam a imagem consentindo devotadamente em adiar o recebimento da sua quota de dinheiro e poder. Sempre foi assim. O movimento revolucionário limpa-se na sua própria sujeira, engorda alimentando-se do seu próprio cocô.
O hábito de salvar o prestígio do esquerdismo no ato mesmo de denunciar os seus crimes já está tão arraigado nas rotinas mentais da classe falante, que aparece até mesmo nos lugares que se julgariam, à primeira vista, os mais inusitados. Falando dos reféns em poder da narcoguerrilha colombiana, escreve a Veja desta semana – sim, Veja, nominalmente o spalla da orquestra antipetista: “A organização que mantém cerca de oitocentas pessoas em seu poder, conhecida pela sigla Farc, não é formada por guerrilheiros marxistas , como repete a denominação usual (grifo meu). Nem Marx endossaria as barbáries cometidas pelas Farc, que se originaram numa guerra civil ocorrida na Colômbia e depois tiveram inspiração esquerdista, mas há muito tempo degeneraram em uma espécie de seita de fanáticos que vive à custa do tráfico de cocaína.”
Desde logo, é falso que Marx não endossaria essas violências e outras piores, de vez que contemplava como exigência normal e desejável do processo revolucionário a extinção sumária de povos inteiros. Em segundo lugar, o narcotráfico das Farc é mixaria perto do que foi feito na China por Mao Dzedong, a quem ninguém jamais acusou de ser infiel às tradições marxistas. Em terceiro lugar, o comércio latino-americano de drogas foi na sua parte mais substantiva uma criação da KGB, que se empenhou nisso desde os anos 50 (v. o depoimento do general tcheco Jan Sejna – um participante direto da operação – em Christopher Story, Red Cocaine - The Drugging of America and the West, London , Edward Harle, 2nd. Ed., 1999).
Devemos crer que o governo soviético, Mao Dzedong e o próprio Marx não representam o autêntico espírito do marxismo, cujo único porta-voz autorizado é o redator de Veja? Este aliás se trai miseravelmente ao dizer que, de esquerdistas genuínos, os militantes das Farc se trasnformaram numa “seita de fanáticos”. Se dissesse que se transformaram em aproveitadores sem fé nenhuma, talvez enganasse melhor. Mas “fanáticos”? Fanáticos do quê? Do espiritismo? Do vegetarianismo? Da Seicho-No-Iê? Fanáticos jogadores de futebol-de-botão? Fanáticos admiradores da Ana Paula Arósio?
Fanáticos, por definição, acreditam em alguma coisa, e em que acreditam os homens das Farc, senão no bom e velho marxismo de sempre? Fanáticos marxistas, sim, é o que são, ontem como hoje. Se não o fossem, não seriam aceitos e celebrados como representantes fidedignos do marxismo no templo mesmo da revolução comunista, o Foro de São Paulo. Ou será que Veja tem mais autoridade do que o Foro de São Paulo para julgar a ortodoxia comunista dos outros?
Mais abusadamente ainda, Marcelo Otávio Dantas, no artigo “Messianismo e o credo petista” (Folha de S. Paulo, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2312200709.htm ), querendo contrastar o PT corrupto de hoje com o PT puríssimo de outrora, diz que a mentalidade do partido “converteu-se, assim, em um neosabbatianismo radical, alimentado por uma intelectualidade delirante, especializada em justificar o injustificável”. Como se os traços da heresia de Sabbatai Zevi já não estivessem no próprio sangue do movimento revolucionário desde sempre e como se a marca distintiva do PT não tivesse sido, desde a origem, o culto do pecado redentor assumido até mais explicitamente que o dos outros partidos de esquerda então existentes.
Nascido de uma aliança entre os comunistas e a esquerda católica, o PT veio imbuído do projeto gramsciano de subverter a Igreja por dentro, esvaziando-a de seu conteúdo espiritual e fazendo dela o instrumento dócil do que pode haver de mais anticristão no mundo, a revolução comunista. Se isso não é uma forma extrema de heresia messiânica, não sei em que outra classificação possa caber.
O discurso untuosamente moralista do PT nunca teve nada de sincero, foi sempre, entre os líderes, uma parasitagem maquiavélica do prestígio da Igreja para fins de propaganda e, na arraia miúda dos militantes, uma forma patológica de auto-engano lisonjeiro. Perto disso, o mensalão é apenas um pecadinho de fim de semana.
A corrupção financeira do PT não é senão a exteriorização tardia – e mais vistosa, para a mentalidade dinheirista – da podridão interior sem fim que inspirou a criação do partido-seita.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Só louco pra ser comunista!!!!!!!

Porque não sou Comunista
O Comunismo à luz da Bíblia
Não sou comunista porque o comunismo é anti-homem! Não sou comunista porque o comunismo é anti-Deus! Não sou comunista porque o comunismo é anti-Bíblia!
Muitos “cristãos” atuais, se engajam em ideologias ou partidos políticos, sem pensar nos princípios da palavra de Deus que devem nortear tudo o que o crente faz ou defende. Tal atitude de ignorância e de desprezo pelos valores de Deus, são os inequívocos sinais da iminente vinda de Cristo. O comunismo, uma das mais bem sucedidas armas satânicas dos últimos tempos, tem levado milhões de almas para o inferno, pregando o ateísmo e o materialismo, doutrinas vindas diretamente do seu idealizador maior: Satanás. Tais fatos, desprezados deliberadamente pelos apóstatas rebeldes, não são suficientes para que se rejeite este modelo de sociedade que já se demonstrou sobejamente anti-homem anti-Deus e anti-Bíblia, senão comecemos por um breve histórico:
BREVE HISTÓRICO DO COMUNISMO:
Em 1818, nasce um alemão judeu chamado Karl Marx, que escreveu duas obras com a ajuda de um amigo, Friedrich Engels: “O Capital” (1845) e “O Manifesto Comunista” (1848). Para economizarmos tempo, o resumo de todas as asneiras destes dois livros é: 1. O estado deve ser o dono de todos os meios de produção. 2. Sob o Comunismo, (=Socialismo) não haveria pobreza ( piada...). 3. Sob o Comunismo, a humanidade realizaria todos os seus sonhos. 4. Por conseguinte, o homem não precisaria mais de religião que é o “ópio do povo”. No seu livro Marx e Satã, Richard Wurmbrand, após extensas pesquisas, declara com provas irrefutáveis a relação entre Marx e o ocultismo satanista. Esse cínico e enganador, quando se referia à religião queria dizer cristianismo, porque na verdade ele era muito religioso baseando suas teorias em experiências ocultistas com o próprio demônio. Em 6 de Novembro de 1917, após a morte de Marx e Engels, Vladimir Lenin, um impiedoso assassino, desencadeou a revolução Comunista, que matou milhões de pessoas na Rússia. Tão catastrófica foi tal revolução, que apenas 4 anos depois, o país entrou em colapso frente a possibilidade de 170 milhões de pessoas morrerem de fome! Setenta anos depois, o Comunismo, se depara com um saldo catastrófico de milhões e milhões de mortos e torturados através das inúmeras guerras, guerrilhas, revoluções e desgraças que desencadeou, sendo ironicamente, a maior vítima do seu próprio veneno, despedaçando-se espetacularmente, frente a falência e desolação econômica dos países que o adotaram. Mesmo hoje (2003) milhões de russos vivem à beira da miséria com o orçamento "maravilhoso" de apenas 1 dólar por dia!
"Proletários do mundo... me perdoem" - Karl Marx (Pixação sarcástica encontrada numa estátua em Moscou em 1991) Vejamos o que disse com muita lucidez, Winston Churchill (1874-1965), um homem que nem mesmo crente era, mas que foi testemunha ocular das insanidades comunistas e socialistas da primeira metade do século 20: "O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso." Muito antes de Churchill, Benjamim Franklin (1706-1790), um brilhante estadista e cientista Norte-Americano também repudiou por completo a falácia do estado socialista: "...quanto mais provisões públicas sejam feitas para os pobres, menos eles produzem para si mesmos, e é claro, se tornam mais pobres ainda..." Já se disse ainda com muita propriedade: "Sob o capitalismo você tem distribuição desigual de riqueza, é verdade, mas sob o socialismo você tem distribuição igual de miséria, tirania e insanidade mental."
O COMUNISMO É ANTI-HOMEM
O saldo de 70 anos do comunismo é incontestável: Dezenas de milhões de mortos, milhões de torturados, milhões de deportados, milhões de presos, milhões de famintos.
Vladimir Lenin (1870-1924): Um dos mais brutais e covardes assassinos da humanidade lança seu olhar arrogante, tendo nas suas costas milhões de homicídios e a invenção dos campos de concentração, onde as pessoas eram torturadas até a morte. Joseph Stalin (1879-1953): Esse outro tirano impiedoso, um lixo de ser humano, talvez um dos mais brutais da história, tão facínora quanto Hitler, foi o responsável por milhões de mortos, e deu continuidade ao comunismo na Rússia, após a morte de Lenin em 1924. Esse ímpio cheio de demônios, tornou a Rússia numa das mais pavorosas nações da história, onde a vida humana não valia nada sob o maligno comunismo, que massacrava dezenas de milhões de pessoas. Populações inteiras da Ucrânia e outras províncias eram enviadas escravizadas para a Sibéria para trabalhos forçados em acampamentos pavorosos. Elas eram socadas em vagões de trem, não tinham nada para se aquecer e muitos milhares congelavam até a morte antes de chegar ao destino de terror. Talvez fossem mais afortunados dos que os sobreviventes, em vista dos horrores que os esperavam. Os que resistiam eram simplesmente executados e enterrados em valas comuns. Nos campos de concentração de trabalho escravo, essas pessoas trabalhavam no frio mortal da Sibéria, sem cuidados médicos, sem comida, sem roupa de frio e sem esperança. Os comunistas se gabavam até de não poderem mandar mais prisioneiros escravos por falta de vagões de trem.
O comunismo provocou guerras incontáveis e produção de armamentos mais do que comida. Enquanto isso, os líderes comunistas se banqueteavam nas mais escandalosas opulências. Revire-se as histórias que se descobrem nos países que se livraram da praga comunista. Vejamos essa declaração:
"A História deu razão a Jesus Cristo e desmentiu Marx. Veja aí a lista de nações com melhor qualidade de vida do mundo. Pegue as vinte melhores. Todas seguem Cristo e não Marx. O Japão não é cristão e está lá. Religiosamente o Japão não é cristão mas filosoficamente é cristão sim. Filosoficamente o Japão é mais cristão que o Arcebispo D. Paulo Evaristo Arns. Das poucas nações governadas por marxistas no mundo nenhuma chega sequer ao 60º lugar das nações com melhor qualidade de vida. Todas as 20 melhores nações do mundo com o melhor IDH ou índice de qualidade de vida: a) Respeitam a propriedade privada. b) Separam o estado da Religião. c) Limitam o poder do estado. d) Tem um setor público longe de ser gigantesco. e) Respeitam a liberdade de culto. f) Proíbem o roubo. g) Proíbem o assassinato. h) Tem todas lideranças inimigas de quem se diga marxista. i) Não estão e nunca estiveram sob governos marxistas. Sim, parte da Alemanha esteve sob as botas do Kremlin, mas era minoria. j) Nunca passaram por revoluções comunistas. O caso alemão está descrito acima. k) Tem, e há tempos, partidos ditos "comunistas" ou "marxistas" inexistentes ou insignificantes. l) Põem fora da lei quaisquer grupos que queiram fazer o que o MST faz rotineiramente no Brasil. Enquanto isto todas as nações sob governos "comunistas" ou "marxistas" foram sempre o mesmo: tiranias miseráveis com um povo miserável e uma pequena elite marxista cercada de privilégios e vícios. Não foi por acaso que parlamentos, grandes navegações, industrialização, voto universal, alta qualidade de vida surgiram primeiro nas nações que ouviram os ensinamentos de Cristo. Quem aplicou os bestiais ensinamentos de Marx colheu frutos bem diferentes. Das depressões da Etiópia ao Himalaia chinês (tibetano se preferir) das neves da Sibéria Soviética às selvas de Angola. Em todas as culturas, raças, climas, os bestiais ensinamentos de Marx deram no mesmo: tiranias brutais, miséria em massa, fome generalizada para os proletários e imensos privilégios para alguns poucos, matança em massa, salários miseráveis para os proletários e imensas riquezas para os marxistas. Há atualmente menos de sete nações do mundo cujos líderes se dizem marxistas ou algo parecido e todas são pobres. Todas pagam salários miseráveis a seus operários. As idéias aplicadas de Jesus garantiram a prosperidade, a liberdade, a Democracia, o desenvolvimento. As idéias de Marx aplicadas não deram em nada mais que tirania, miséria, atraso, guerra, falsidades e escândalos. Não há nenhuma semelhança entre cristianismo e marxismo. Marx copiou sim Maomé. Um outro Profeta. E de fato tanto as nações marxistas como as maometanistas são todas nações pobres e de terceiro mundo. Cristo libertou. Marx apenas mentiu e condenou à desgraça todas as nações que seguiram suas imbecilidades. Quanto mais marxista é uma nação mais desgraçada ela fica. O Brasil é das últimas nações marxistas do mundo. Até e principalmente a Igreja Católica preferiu Marx a Cristo. Deveríamos ter feito o oposto. Infelizmente a elite governante do Brasil tem uma fidelidade canina a Marx. Enquanto tal situação perdurar a desgraça continuará a assolar o povo brasileiro." (Dalton C. Rocha, Artigo "Cristo ou Marx?", Mídia sem Máscara, 21 de Abril de 2003)
O COMUNISMO É ANTI-DEUS
Deus não trata os desiguais de forma igual: Gál 6:7 ”Tudo que o homem plantar isso também ceifará...” . As injustiças deste mundo não serão jamais corrigidas enquanto reinar o pecado: “...maldita é a terra por causa de ti...” Gen 3:17; As injustiças deste mundo só serão abolidas por Cristo no milênio: Zac 14:9-11. Jesus declarou que os pobres sempre seriam uma realidade entre os homens: Mat 26:11. Entretanto, Deus, na Sua infinita sabedoria revelada na Bíblia, deixou princípios para os homens viverem o melhor possível, mesmo convivendo com a realidade do pecado. Esse sistema econômico, baseado na Bíblia, é o capitalismo, no qual Deus garante o direito de propriedade e estabelece princípios sociais para o homem viver com harmonia e compaixão com o seu semelhante. Entretanto, esse satanista chamado Karl Marx, maquinou uma maneira sutil de mudar e minar esses princípios. Veja o que ele declarou depois de passar por experiências, ao que parece, com o próprio demônio:
"Os vapores infernais sobem e enchem o cérebro até que eu enlouqueça e meu coração seja completamente mudado. Vê esta espada? O príncipe das trevas me vendeu. Para mim ele fere o tempo e me dá sinais. Cada vez mais abertamente eu jogo a dança da morte." "Desejo me vingar d'Aquele que governa lá em cima." "Assim eu perdi direito ao céu. Sei disso perfeitamente. Minha alma, outrora fiel a Deus, está destinada ao inferno." (Richard Wurmbrand, Marx e Satã, pp. 10,13 e 15)Veja mais essa ligação da motivação maligna e altamente religiosa de Marx: "Meu objetivo na vida é destronar Deus e destruir o capitalismo." Esse fracassado, que obviamente não era ateu, teve 6 filhos. Três morreram de fome na infância e 2 se suicidaram. Quando essa pobre alma morreu em 1883 apenas seis pessoas foram ao seu enterro. Certamente ele não tem nada a ensinar a uma nação e aqueles que o reputam como herói, só demonstram sua teimosia fanática e devem ser rejeitados pelas pessoas de bem. (Sl. 109:8)

Karl Marx (1818-1883). Olhar tenebroso de uma pobre alma fracassada que abandonou a Deus e se entregou aos desígnios satânicos para elaborar os fundamentos do comunismo.
O COMUNISMO É ANTI-BÍBLIA
Em nenhum lugar da Bíblia se condena a propriedade privada. O pressuposto dos 10 mandamentos e da lei Mosaica, dada pelo próprio Deus, é a propriedade. Veja Exodo 20:17 “ Não cobiçarás a casa do teu próximo...” Não devemos cobiçar algo que pertence ao próximo. O mandamento significa que eu posso desejar algo e trabalhar para conquistar de um modo honesto, mas não o cobiçar, que envolve o pensamento de inveja, e roubar, que envolve a violência para a posse, ambos conceitos pregados pelo comunismo. Deus prometeu muitas bênçãos e o direito à propriedade, quando o povo entrasse na terra prometida. Veja também em Atos 5:4 “ Não mentiste aos homens, mas a Deus...” O pecado de Ananias e Safira foi a mentira e não a posse. O comunismo é a ideologia da mentira. Ele prometeu o paraíso na terra, mas o que ele deu aos homens foi algo que lembra o inferno. Ele prometeu alcançar paz, atingindo então, a total ausência da luta de classes, mas o que deu foi a guerra e a maior carnificina da história da humanidade... Ele prometeu riqueza e satisfação, mas o que deu foi a pobreza e frustração. O comunismo é uma das maiores mentiras que já se viu. Na Bíblia, Jesus disse que o pai da mentira é o próprio Satanás (João 8:44). Faz sentido o comunismo pregar todas essas mentiras, pois é fruto da mente diabólica que usou um de seus adoradores para enganar milhões mandando-os para o inferno. Vejamos, por outro lado, apenas alguns exemplos de homens santos de Deus que eram ricos, empreendedores e capitalistas. Não há uma só palavra do Senhor condenando isso, desde que essa riqueza seja obtida por meio de trabalho honesto, sabedoria de investimento e seja para a glória de Deus e Seu reino:
Abraão, o "pai da fé", era um homem muito rico: Gen 13:2 “E ia Abraão muito rico em gado, em prata e em ouro.” Jó era riquíssimo: Jó 1:3 "...este homem era maior do que todos os do oriente..." Deus mesmo o qualificou de "homem íntegro" (Jó 2:3). Depois da dura provação, Jó foi restituído em dobro do que tinha antes: "...e o Senhor acrescentou em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía." (Jó 42:10) Ainda bem que Deus não é comunista. No Novo Testamento não se condena os ricos, mas se exorta a serem bondosos e espirituais: "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; (1 Tim. 6:17)
"O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez." (Prov. 22:2) No Novo Testamento não se condena os patrões, mas sim os maus tratos e o desamor: ”Vós, senhores, fazei o que for de justiça e equidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus.” (Col. 4:1) O que faz um patrão ser bondoso, gentil e amoroso com seus empregados não é o endemoninhado do Marx nem a insanidade do comunismo truculento, mas o Espírito Santo de Deus que habita no coração do homem nascido de novo, que possui um coração amável e terno e que sabe que Deus irá cobrá-lo sobre o uso das riquezas muito mais do que irá fazê-lo com a maioria das pessoas.
Agora sabemos por que o comunismo odeia a Palavra de Deus. Os alicerces dessa filosofia são abalados mortalmente pela Bíblia, que nos revela um Deus amoroso e criador, que apresenta ao homem o Seu plano para a salvação através unicamente da pessoa gloriosa de Jesus Cristo. Veja ainda mais o que escreveu Dalton C. Rocha sobre Marcos 7:20-23:
"Qualquer pessoa sensata e informada que leia este trecho do evangelho com as palavras de Jesus Cristo irá notar de cara a total incompatibilidade de Cristo com Marx. Cristo chamou de impuros todos os homens que pratiquem o adultério, a fraude, a devassidão, a difamação. A vida de Marx foi precisamente dedicada a praticar parte destes vícios e a pregar a prática em larga escala dos vícios restantes. Jesus taxativamente aprova o direito de propriedade. Ele diz que mancha o homem até pensar em roubar a propriedade alheia. Somente um completo mentiroso pode dizer que Marx imitou Jesus. Marx repetidas vezes exigiu o confisco de toda espécie de propriedade privada. Os tais meios de produção. Escreveu sobre isto longamente. A História do marxismo foi e é exatamente a prática em larga escala daquilo que Jesus Cristo taxativamente condenou até como pensamento. Jesus condenou até o pensamento de assassinar pessoas. Marx exigiu o extermínio de milhões de pessoas. Jesus condenou taxativamente até se pensar em roubar a propriedade alheia. Marx exigiu o roubo da propriedade alheia que ele chamou de "meios de produção". Como pode o marxismo ser parecido ou igual ao cristianismo?..." Marx pregou o contrário de Cristo. Ele exigiu o confisco da propriedade privada pelo estado. Jesus pregou a limitação do estado enquanto Marx exigiu que ele, estado, crescesse imensamente em poder e propriedades roubadas. Marx escreve que o estado ou César do proletariado, tem que confiscar bens alheios. Marx escreve que através do estado, com todo o poder absoluto, se terá o bem dos proletários." (Artigo "Cristo ou Marx?", Mídia sem Máscara, 21 de Abril de 2003)
RESUMO
Comunismo: Você tem 2 vaquinhas, eles matam você, pegam uma vaca para os líderes do partido e escravizam a sua família, obrigando-a a tirar o leite da outra vaca. Eles ficam com todo o leite, enquanto sua família definha de fome até a morte e eles põem a culpa no capitalismo e na religião (cristianismo), totalmente proibida e punida com a morte. Socialismo: Você tem 2 vaquinhas, eles tomam as duas de você, obrigam a você tirar leite delas, pegam todo o leite, dão uma parte para sustentar o MVSJ, o Movimento dos Vagabundos Sem Juízo, que invade seu sítio, dizem que vão dar o leite que sobrar aos coitadinhos dos pobres, enquanto todo o país se torna igualmente medíocre, miserável, pobre e faminto, se preparando para "evoluir" para o comunismo. Capitalismo: Você tem duas vaquinhas, você alimenta a sua família e faz o que quiser com o leite que sobrar. Se quiser, você vende o excedente e o governo não tem nada que se meter em coisas que não é da sua conta. Você vai à sua igreja e o governo não tem nada que censurar as pregações do seu pastor, muito menos se meter como devem ser retiradas as ofertas, nem se meter com o estatuto das igrejas.
CONCLUSÃO
Por incrível que pareça, ainda se encontra gente que se diz crente e é simpatizante das ideologias que envolvem socialismo e comunismo (sinônimos com capas diferentes: a diferença entre socialismo e comunismo, é que o primeiro não usa armas, pois é apenas um passo intermediário para o segundo...) Os "crentes" esquerdistas (entre aspas por que há que se duvidar dessa salvação) na verdade, são traidores do evangelho e daqueles crentes que tiveram seu sangue derramado sob os impiedosos assassinos sanguinários comunistas. Essa insanidade se observou numa igreja totalmente impregnada com o veneno esquerdista e que foi palco de um circo patético na campanha presidencial no Brasil. Essa igreja, que de batista não aparenta ter nada, convidou um candidato esquerdista para proferir campanha em suas dependências juntamente com um dos políticos mais desmoralizados dos Estados Unidos, Jesse Jackson, que se diz "evangélico", para vergonha de milhões de americanos que conhecem a sua história cheia de imoralidades. Essa manobra astuciosa foi um sucesso, pois milhões de evangélicos brasileiros foram ludibriados pelos profanos que serviram a interesses políticos, enganando milhões de ingênuos desinformados. O espírito de deboche, a falta de juízo da liderança dessa igreja, e sua completa incompetência se traduziu também na primeira página do seu web-site na internet, onde constava até uma citação dessa mulher maligna e possuída por demônios chamada Madona! Pasmem! Toda essa maluquice é fruto da rebelião esquerdista amaldiçoada por Deus. Apesar da contundente desgraça, impiedade, imoralidade, satanismo e insanidade dessa burra ideologia, não pensemos que a estupidez do homem parou, apesar do absoluto desastre do marxismo. O autor do comunismo, cujo espírito sussurrou nos ouvidos do satanista chamado Karl Marx, ainda usa seus ímpios fantoches modernos. Ele está furioso, sabendo que pouco tempo lhe resta. O comunismo, instrumento claro de Satanás no passado e presente, será usado também no futuro, no período que a Bíblia chama de Tribulação. Aqueles que pensam que o comunismo está acabado por causa do seu total fracasso, estão redondamente enganados. Nessa época futura, chamada de Tribulação, que ao que parece não está distante, os crentes já estarão na glória. Enquanto isso, o mundo imbecilizado pelo comunismo do anticristo, entrará de cabeça na mais negra página da história da humanidade! O comunismo satânico, entretanto, terá vida curta, até que de uma vez por todas, enganados e enganador, sejam “...lançados no lago de fogo...” Apoc. 19:14. Nem mesmo lá, o comunismo se realizará, pois a Bíblia é clara ao ensinar diferentes graus de punição para os perdidos. Eles todavia, uma coisa terão em comum: todos serão miseráveis atormentados para todo o sempre separados do Salvador que negaram.
"...quando o ímpio domina, o povo geme." (Prov. 29:2)José Pedro Monteiro de Almeida
BIBLIOGRAFIA
Cloud, David “Down with Capitalism! - Private property: What the Bible says” Way of Life Literature, O Timothy magazine, Volume 3, Issue 1, 1986, Oak Harbor, WA. Morris, Henry “The Long War Against God” Baker Book House, 1989. Gentil, A. “Porque não devemos apoiar a... Teologia da Libertação?”, Departamento Literário da 1ª Igreja Batista Bíblica de Curitiba, 1986. Infante, Pr. José Jr., “10 razões por que não sou Comunista”, 6ª edição Julho 87. Reis, Dr. Aníbal Pereira, “Teologia da Libertação”, Vols. I e II, Edições Caminho de Damasco, São Paulo-SP, 1985. Rocha, Pr. Gerson, “O Comunismo e o Evangelho Eterno”, Editora AIMI, Primeira Edição, São Paulo-SP, 1986. “The Modern Age - The History of the World in Christian Perspective”, Vol. II, Pensacola, A Beka Book Publications, 1981. Wurmbrand, Richard, “Torturados por amor a Cristo”, A Voz dos Mártires 1995. Wurmbrand, Richard, “Marx and Satan”. Weschester, Ill.: Crossway Books 1986. Hovind, Dr. Kent, Creation Seminar, Pt. 5, 1999. Cheng, Dr. Samuel, sermon "Jesus Christ versus Communism", Int'l Council of Christian Churches, Amsterdam, August 1962. Breese, Dr. Dave, 7 Men who Rule the World from the Grave, Moody Press, 1990. Halverson, Dean, The Compact Guide to World Religions, Bethany Publishing House, 1996. E. L. Bynum, Article: 'More over Hitler and Stalin', Plains Baptist Challenger, Aug., 2000. Flynn, Daniel J., Why the Left Hates America, Prima Publishing, 2002. Hannity, Sean, Let Freedom Ring, Regan Books, 2002.
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

sábado, 19 de janeiro de 2008

DEMOCRACIA?...ONDE?!!


© 2008 MidiaSemMascara.org
Confirmou-se o que eu afirmei no último artigo: com tantos assaltos à liberdade individual em franca progressão neste país quais são as queixas dos grandes partidos da “indômita (sic) oposição”, bem como dos ilustres magistrados e do funcionalismo público? O DEM entrou no Supremo com uma queixa contra as ameaças à liberdade e às manifestações artísticas? O PSDB ameaça no Congresso boicotar o SINAMOB, o controle sobre nossas movimentações financeiras, o PL 29 ou as pretensões da ABIN? Não, não e não: todos estão protestando contra o aumento do IOF ou da CSLL ou às perspectivas de terem garfados os aumentos de seus já milionários salários ou suas Emendas ao Orçamento. NO BOLSO NÃO, JOÃO, NO BOLSO NÃO! E já se cogita de uma CPMF com novo nome para dar assunto para as “grandes oposições” continuarem sua “brava” luta e, de comum acordo com o PT, evitar qualquer discussão ideológica. Dou-me por satisfeito pelas minhas previsões terem sido confirmadas e passo a estudar as raízes da onipotência do Estado entre nós.
* * *
Dois leitores escreveram privadamente para me dizer que eu bato mais na chamada oposição do que no PT o que faz parecer que eu seja um PeTista enrustido, um quinta-coluna na oposição. O mesmo já tinha ocorrido de forma mais agressiva e inamistosa por ocasião da eleição de 2006 quando eu dizia que o Alckmin não passava de um personagem-escada: no teatro, o personagem que não precisa existir, nem faz parte da trama, só é posto ali para o artista principal dizer o seu script (como a Lenir da atual novela das 8 que só está ali para o personagem da Marília Pêra ter com quem falar. Aliás, a atriz Guida Viana tem uma atuação bem melhor e mais convincente do que a do chuchu!). Diziam-me, então, que votar nele era a única chance de evitar mais quatro anos de PT e Lula. Sim, mas para quê?
E este é o âmago do imbróglio: oposição a quê? Ao PT? Ao Lula? Ao Foro de São Paulo? Denunciar os crimes deles sim, e não me canso de fazê-lo. Mas oposição a eles? Para quê se o problema não são eles, mas a estrutura centenária – e de tradição milenar - do Estado brasileiro, da qual eles não são causa, mas conseqüência? Se não mudarmos esta estrutura de nada adiantará mudar os homens ou partidos que eventualmente ocupem o poder. No artigo anterior demonstrei que nenhum dos pontos críticos apontados no caminho do Estado totalitário é originário de iniciativas petistas, mas de governos anteriores, inclusive dos que hoje posam de oposicionistas ou de governantes “liberais” como Collor que nos legou o famigerado Estatuto da Criança e da Adolescência (apropriadamente chamado ECA!!!!) e as mentiras convenientes do ambientalismo. A própria “Constituição Cidadã” de 1988 é um instrumento ideal para traçar o caminho rumo ao totalitarismo. No background está a tradição caudilhesca do grande “estadista” Vargas. Este é o abismo intransponível entre discussão de politicagem chula e rasteira e luta ideológica.
Opor-se a quê, então? Faz-se necessário investigar como chegou a se estruturar entre nós um Estado cujo Governo paira acima da liberdade individual dos cidadãos, com a cumplicidade explícita de todos os partidos e dos grandes banqueiros e empresários. Como dizia o ex-presidente de Gana, Kwame Nkrumah: “Buscai primeiramente o domínio político e todas as demais coisas vos serão dadas”. Como a bela arte da política se transformou nesta mixórdia e a classe política nesta choldra?
O ESTADO ONIPOTENTE E ILIMITADO
A onipotência do Estado é a negação da liberdade individual [1]
JUAN BAUTISTA ALBERDI
Alberdi (1810-1884) foi o idealizador da única Constituição liberal que existiu na história da América Latina. Com a derrota em Monte Caseros (1852) do último caudilho bonaerense, Juan Manuel de Rosas, assume o vitorioso Governador da Província de Entre Ríos, Justo José de Urquiza e abre-se a oportunidade para um primeiro governo constitucional. Alberdi, ainda no exílio, redige e publica às pressas um extenso e profundo estudo constitucional e esboça uma Constituição para seu País [2]. Aprovada pelo Congresso Constituinte em 1º de maio de 1853 e baseada fundamentalmente na Constituição Americana e na tradição, costumes e instituições anglo-saxônicas, abriu o país à emigração de europeus com toda liberdade econômica e levou a Argentina do final do século XIX e início do XX a ser uma das dez maiores economias do mundo. Até os novos caudilhos populistas – os grandes “estadistas” - se apresentarem como “defensores do povo”. A Reforma de 1949, efetuada por Juan Domingo Perón alegando a necessidade de incorporar novos “direitos sociais” e novas funções onipotentes do Estado, incluindo a re-eleição sem limites, levou o País à miséria outra vez.
Alberdi tem idéias próprias sobre a inter-relação Pátria-Estado-Governo, que são muito enriquecedoras para a discussão que fundamentará minha posição quanto ao moderno Estado onipotente brasileiro. Iniciemos por sua compreensão do despotismo que assola nosso Continente:
“... o despotismo e a tirania comum nos países Sul-Americanos, não residem no déspota ou no tirano, mas na máquina ou construção mecânica do Estado, pelo qual todo poder de seus membros individuais, refundido e condensado, cede em proveito de seu Governo e fica nas mãos desta instituição. O déspota ou o tirano é o efeito e o resultado, não a causa da onipotência dos meios e forças econômicas do país postas em poder do estabelecimento de seu governo e do seu círculo pessoal que personifica o Estado pela máquina do próprio Estado”.
Enquanto os países anglo-saxônicos privilegiam a liberdade individual e a livre iniciativa, nossos países infelizmente colocam a Pátria, o Estado acima de seus cidadãos; estes, portanto, ao invés de se sentirem responsáveis pela geração de riqueza, deixam tudo nas mãos do Estado de quem esperam, em contrapartida, todas as benesses. Assim,
“... deixar nas mãos do Governo da Pátria todo o poder público adjudicado à própria Pátria, significa deixar os cidadãos que a compõem sem o poder individual, a liberdade individual, que é a única liberdade real dos países que governam a si mesmos, que se educam, que enriquecem e engrandecem pelas mãos do povo, e não dos governos”.
O caminho a ser trilhado enquanto – e se ainda - há tempo é buscar a reforma completa da textura do Estado que reina em nossas infelizes nações como uma herança maldita dos tempos coloniais. Não é possível confiar que algum partido político venha a fazê-lo pelo povo, pois todos estão interessados em manter e aprofundar o poder onipotente do Estado, cujo Governo controlam, constituindo a Nova Classe.
“O primeiro dever de uma grande revolução feita com a pretensão de mudar o regime social do governo deverá ser o de mudar a contextura social que teve por objetivo fazer do povo colonial uma máquina fiscal produtora de força em proveito de seu dono e fundador da Metrópole. De outro modo, as rendas e produtos da terra e do trabalho anual do povo seguirão destinados, sob a república nominal, ao que foram sob a monarquia efetiva: aonde, por exemplo? A todas as partes, menos para as mãos do povo”.
A herança do Estado onipotente nos foi legada pelos colonizadores ibéricos e pela Revolução Francesa. Diferentemente dos países da América anglo-saxônica, não somos originados de um fluxo migratório de fugitivos de Estados onipotentes que para lá foram se estabelecer em definitivo e constituir descendência, mas da instalação do próprio Estado onipotente através da colonização. Pizarro, Cortéz e os Bandeirantes não vieram para cá com a finalidade de se estabelecer e chamar suas famílias para aqui prosperarem. Os Virreyes de Espanha e os governantes das Capitanias Hereditárias em nome D’El Rei, não tinham a mínima intenção de facilitar o crescimento econômico das terras conquistadas – tinham apenas uma distante noção do liberalismo econômico que vicejava na Inglaterra e se espraiava nas suas colônias na América e mais tarde na Austrália. Mesmo que distante temiam o movimento liberal que arrasaria seu poder, por isto a economia Ibérica era fechada, todo patrimônio era Patrimônio Real. Os colonizadores espanhóis e portugueses viam nossos territórios exclusivamente como fontes de minerais preciosos para maior glória de sua opulência, como objetos de roubo puro e simples para encher as arcas do Tesouro Real, restando algumas migalhas para os intermediários.
“Mas para que este objetivo não degenerasse num sistema capaz de dar riqueza e poder aos colonos, em lugar de dá-los ao monarca, a colônia recebeu a Constituição social e política que tornaria seu povo um mero instrumento do patrimônio real, um simples produtor fiscal da conta do seu governo e para seu real benefício”.
É claro que entre a hispano-américa, de que se ocupou Alberdi, e o Brasil, além da herança que é comum a todas as ex-colônias ibéricas, existem diferenças que serão apontadas ao longo do texto.
INDEPENDÊNCIA DA PÁTRIA E LIBERDADE DOS HOMENS
A liberdade da Pátria é a independência de todo país estrangeiro. A do homem é a independência do indivíduo em relação ao governo de seu próprio País. A liberdade da Pátria é compatível com as maiores tiranias e ambas podem existir num mesmo país.
ALBERDI (op.cit.)
Com o êxito da Revolução Americana o ideal nacionalista cresceu como rastilho de pólvora levando à conflagração do restante do continente. As guerras napoleônicas enfraqueceram a Espanha tornando mais fácil o movimento de libertação, enquanto a fuga da família real portuguesa para o Brasil selou os dois destinos aparentemente opostos entre as colônias espanholas e a portuguesa: enquanto os países da Hispano-América ao se libertarem tornaram-se Repúblicas, o Brasil virou Reino.
O que os libertadores queriam era substituir a “nobreza de sangue” pela “nobreza do trabalho” como os Estado Unidos haviam feito em 1776 ao declarar a independência, expulsar os ingleses e proclamar a República. No entanto, se a Revolução Americana era admirada e tomada como modelo consciente, inconscientemente foi a Revolução Francesa que influiu nos movimentos de libertação levando, como na França, os libertadores a se constituírem na nova classe que abominava o trabalho próprio, mas adorava o do povo de cujas rendas se apoderavam. As elites que conduziram o processo – das quais são símbolos máximos Bolívar, San Martin e O’Higgins – simplesmente se apossaram do poder, da soberania e da onipotência antes representados pela Coroa. Constituiu-se uma nova classe que se apossou do privilégio de continuar ocupando a “esfera do antigo poder metropolitano”. Não somente o poder mas também as rendas do trabalho de todos.
“As velhas arcas que eram recipientes do tesouro real se perderam como as águas de um rio que se espalha pelos campos e se dissipa ao regar a classe, ou porção do povo a quem coube o privilégio de continuar ocupando a esfera do antigo poder metropolitano, quais sejam, o gozo dos benefícios que a máquina real seguirá tirando do solo e do trabalho do país. Nas mãos dessa porção ou classe privilegiada do país oficial seguirá existindo o poder e a liberdade das quais será excluído e privado o povo, sucessor nominal dos antigos soberanos. Não será o Estado, mas seu representante (que é o Governo do Estado) que seguirá exercendo e gozando a onipotência dos meios e poderes entregues à Pátria pela máquina do velho edifício colonial persistente” (op.cit.).
No Brasil a situação foi pior ainda. Quando o restante da América do Sul já se tornara independente e havia expulsado os invasores espanhóis, no Brasil é um Príncipe Português da mesma estirpe aristocrática invasora que há 300 anos saqueava nossas riquezas naturais e o produto do trabalho brasileiro através da derrama, que assume o poder em nome de uma suposta independência. Suposta porque nada mudou, como no célebre romance de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, “Il Gattopardo": Tancredi, tentando convencer seu tio Don Fabrizio Corbera, Príncipe de Salina, a abandonar sua lealdade ao Reino das “Duas Sicílias” e aliar-se à dinastia de Savóia, dizia: “A não ser que nos salvemos, dando-nos as mãos agora, eles nos submeterão à República. Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude”.
Pois os portugueses foram mais espertos: João VI e Pedro, Príncipe Regente e mais a aristocracia portuguesa e os brasileiros pretendentes a fazer parte dela, deram-se as mãos, o Príncipe passou a Imperador, nada mudaram, mas evitaram se submeter à República até 1889. O Brasil tornou-se uma insólita exceção monárquica num continente que, das Rochosas aos Andes era constituído por Repúblicas. Apenas o Uruguai continuou parte do Império como Província Cisplatina (desde 1815), em grande parte por medo que os ardores republicanos de Artigas, Lavalleja e Rivera contaminassem as províncias meridionais, como viria inevitavelmente a acontecer na Revolução Farroupilha. Após uma guerra sem sentido com a Argentina foi declarada em 1828 a Independência da República Oriental del Uruguay.
* * *
Porém, pela posse dos antigos privilégios reais e aristocráticos pela nova classe autóctone, as Repúblicas da América do Sul, estabelecidas a partir de 1810, ficaram mais parecidas com o Império Brasileiro do que com a República Americana, resultando na pobreza desses países em contraste com a riqueza a longo prazo dos EUA. Pois, apesar do Brasil imperial ser inicialmente mais rico do que aquela nação a base da riqueza não se sustentava. Como bem o diz ainda uma vez Alberdi [3]:
“Com efeito, quem faz a riqueza? É obra do governo? Se pode decretar a riqueza? O governo tem o poder se estorvar ou ajudar sua produção, mas a criação da riqueza não é jamais obra sua. A riqueza é obra do trabalho, do capital e da terra; e como estas forças consideradas como instrumentos de produção, não são mais que faculdades que o indivíduo põe em exercício para criar os meios de satisfazer as necessidades de sua natureza, a riqueza é obra do homem, imposta pelo instinto de auto-conservação e melhoria de vida, e obtida tão somente pelas faculdades de que se encontra dotado para cumprir seu destino no mundo. (...) O maior inimigo da riqueza de um país é a riqueza do fisco”.
Exatamente na resposta à pergunta acima – quem faz a riqueza? – falharam os libertadores: absorveram a idéia real e imperial ibérica de que a riqueza é feita através da espoliação de todos os “instrumentos de produção” por uma classe aristocrática; do capital, da terra e do produto do trabalho do povo via fisco. Enquanto os Estados Unidos estatuíam na sua Declaração de Independência que “Acreditamos que sejam verdades evidentes por si mesmas que todos os homens são criados iguais; que são dotados por seu Criador com alguns direitos inalienáveis; entre eles a vida, a liberdade e a busca da felicidade”, o que fizeram os libertadores? Apropriaram-se do lugar da classe aristocrática que expulsavam, tornando-se eles próprios os espoliadores. No Brasil nem isto, a velha casta espoliadora portuguesa permaneceu intacta e só cresceu em número com as incessantes concessões de títulos nobiliárquicos a cidadãos nacionais como uma espécie de cala-boca. Nossa história é tão peculiar e esquizofrênica que mesmo decorridos 118 anos de República ainda existe “família imperial”, príncipes “pretendentes” ao trono (que não mais existe), nobres, e até mesmo – não sei dizer se ainda hoje persistem – direitos especiais de foro, enfiteuse e laudêmio e privilégios diplomáticos.
* * *
Na geração e distribuição da riqueza e no estatuto da propriedade sem limitações de nenhuma natureza, reside a possibilidade de desenvolvimento de um povo em liberdade – e só um povo livre para fazer o que bem entender de suas rendas e propriedades, sem exclusão de ninguém, que tenha protegidos e assegurados o usufruto dos resultados de suas capacidades, tornará rica uma nação.
“Neste sentido, o que exige a riqueza por parte da lei para ser criada e produzida? O que Diógenes exigia de Alexandre: que não lhe faça sombra”.
Com exceção da Argentina oriunda da Constituição de 1853, nenhum outro país da América espanhola ou portuguesa atingiu o estado de país rico – o que hoje chamaríamos um país “de primeiro mundo”. Mesmo o Brasil, que partiu de uma posição privilegiada pelo fausto da Corte Imperial, em relação às 13 pobres Colônias de agricultores da América do Norte, foi capaz de sustentar esta posição. Não porque nossos governantes fossem piores, ou mais corruptos dos que os Americanos. Exclusivamente porque lá foi aprovada uma Constituição para limitar os poderes do governo, para assegurar o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade
“... os governos são constituídos entre os homens, derivando seu justo poder do consentimento dos governados; que, sempre que alguma forma de governo venha a se mostrar destrutiva desses objetivos, é direito do povo alterá-lo ou aboli-lo, e instituir um novo governo fundamentado naqueles princípios ...” (Declaração de Independência).
Na segunda parte discorrerei sobre A Concepção Sagrada da Pátria, a persistência dos Mitos e Ritos pátrios pagãos na atualidade, a função liberalizante do Cristianismo e retornarei ao Estado Onipotente no Brasil atual.
Notas:
1. Discurso pronunciado na formatura da Faculdade de Direito e Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, em 24 de maio de 1880, ocasião em foi nomeado Membro Honorário da Faculdade. Todas as demais citações sem referência são deste discurso. Junto com Domingo Sarmiento e Bartolomé Mitre fez parte da chamada “Geração de 1837” que veio a formular as bases para a futura organização da Argentina. Sofrendo a influência da obra de Aléxis de Tocqueville, principalmente Democracy in America e John Stuart Mill (On Liberty), passaram a se manifestar desde o exílio sobre a necessidade de constituir uma federação baseada nas liberdades individuais, no direito de propriedade, equilíbrio e divisão dos poderes, constitucionalismo e limitação dos poderes do Estado. (Tradução de minha autoria).
2. Bases y Puntos de Partida para la Organización Política de la República Argentina, Imprenta del Mercurio, Valparaíso, Chile, maio de 1852 – Edição consultada: Librería Histórica, Buenos Aires, 2002.
3. Sistema Económico y Rentístico de la Confederación Argentina – según su Constitución de 1853.
O autor é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e ex-Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, Membro do Board of Directors da Drug Watch International, e Diretor Cultural do Farol da Democracia Representativa (http://www.midiasemmascara.org/%22http://www.faroldademocracia.org/%22) . Possui trabalhos nas áreas de psicanálise e comentários políticos publicados no Brasil e exterior. E é ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP).

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Cheiro de Enxofre Petista no Ar!!!!!!!!!!

CHEIRO DE PERIGO NO AR
Depois das declarações do Lula sobre 'mulher deve ser dengosa com o seu homem, senão ele põe o cuecão e volta a dormir'... ...Depois da ministra do turismo, a dona Marta Suplicy mandar a população que perde vôos , 'relaxar e gozar'... ... Depois que o Renan Calheiros, usar seu dinheiro (do seu imposto, caro contribuinte) para apagar suas escapadinhas de um casamento monótono... ..Depois do irmão do Lula virar apenas 'ingênuo', quando confabulava nos bastidores para se apropriar da grana alheia... ...Depois de tanta gente ficar impune e até reeleita como o Valdemar da Costa Neto e outros... ... TEM CHEIRO DE PERIGO NO AR!!! Independente do partido político a que vocês simpatizem essa notícia é preciso divulgar e se indignar!!!!
O Boris Casoy foi calado, despedido por ordem do Lula.
Agora, o Jabor foi processado, condenado, calado por ordem do Lula. É um escândalo!!! ... A imprensa divulgou a sentença que condenou o Jabor a pagar indenização por danos morais, dois dias antes do Juiz assinar a sentença.
Agora o Jabor foi calado na CBN. ...O Diogo Mainardi, além de processado, sofreu ameaças de morte no jornal do MR-8 (da base aliada do Lula). ...Há Medida Provisória enviada pelo Lula ao Congresso, instituindo a censura prévia aos programas de rádio e TV. Estou gritando CENSURA PRÉVIA, inclusive aos programas jornalísticos. Os censores já estão nomeados. São muito jovens com a participação de estudantes da Universidade de Brasília (todos DEMENTES e Petistas é claro). ...Vamos denunciar isto pela Internet e por todos os meios que pudermos. Arnaldo Jabor expulso da CBN!!! Por favor, repassem para todos que puderem!!! !!!!!NÓS BRASILEIROS E PATRIOTAS, DEVERÍAMOS SER 160 MILHÕES DE JABORES PARA GRITAR CONTRA ESSA BADERNA POLÍTICA E TANTOS DESMANDOS QUE EXISTEM NOS PODERES DA REPÚBLICA! !!!!Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo: 'A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão, configurando-se, portanto, um ato de censura.'Em outro trecho: 'Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades!' ....'Não deixem de ler e reler o texto abaixo e passem adiante'!!!!!! A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE (ARNALDO JABOR)

O que foi que nos aconteceu?No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, 'explicáveis' demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.Isto é uma situação inédita na História brasileira. !!!!!!!Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político , infiltrada no labirinto das oligarquias , mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada. !!!!!!!!Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos. !!!!Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. !!!!!Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz. !!!!!Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'. !!!!!E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso? !!!!!Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF. !!!!Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo. !!!!!!Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me:' Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'.A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. !!!!A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos! !!!!Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações. No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. !!!!Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República. São verdades cristalinas, com sol a Pino. !!!!!E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'. Lulo-Petistas clamam:'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?'.Sempre que a verdade eclode, reagem.Quando um juiz condena rápido, é chamado de 'exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não Teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... !!!!! Mas agora é diferente.As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. !!!!! Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. !!!!! Alguns otimistas dizem:'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'! !!!!!!!!
Este texto deve se transformar na maior corrente que a internet já viu .

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

SOCIALISMO PETISTA, QUE FIQUE NA TESE APENAS!!

3º CONGRESSO DO PT APROVA TESE SOCIALISTA DE CRESCIMENTO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

(Tese sobre o socialismo aprovada no 3º Congresso do PT, conforme íntegra publicada em O Globo, no dia 31/08/2007)

O 3º Congresso Nacional do PT aprovou na tarde desta sexta-feira a tese sobre o socialismo petista. A tese vencedora foi escrita pela corrente Construindo um Novo Brasil, o ex-Campo Majoritário, tendo como principal articulador o assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, um dos mentores da tese sobre o socialismo petista. Aprovada por ampla maioria, a tese diz que o PT deve construir uma nova economia, na qual o crescimento econômico seja distribuído entre a população de forma mais racional. Segundo o PT, apesar dos avanços do governo Lula, o partido precisa "retomar a crítica ao capitalismo". Eis a tese que acaba de ser aprovada:
"O PT se formou em fins dos anos setenta e começo dos anos oitenta como resultado da luta dos trabalhadores das cidades e do campo por melhores condições de trabalho e de vida e pelas liberdades de expressão e de organização. No seu enfrentamento com a ditadura militar e com as duras condições de exploração, os trabalhadores tiveram nesse projeto, desde o início, a solidariedade e participação de amplos setores da intelectualidade, de profissionais liberais, de defensores dos Direitos Humanos, de inúmeras comunidades religiosas de base, vastos segmentos da juventude, sobretudo dos estudantes, além de integrantes de novos movimentos sociais que organizavam mulheres, ambientalistas, negros, homossexuais e tantos outros grupos discriminados na sociedade brasileira. Destacado papel coube igualmente a militantes das organizações de esquerda que haviam combatido a ditadura.
"A luta do PT contra a ditadura, pela democratização da sociedade brasileira esteve na origem de nossas convicções anticapitalistas na medida em que a democracia é incompatível com a injustiça e a exclusão social, com a fome, a violência, a guerra e a destruição da natureza. Como já afirmamos em nossa história: "esse compromisso de raiz com a democracia nos fez igualmente anticapitalistas assim como a opção anticapitalista qualificou de modo inequívoco a nossa luta democrática". De outro lado e coerentemente, esse compromisso com a democracia se traduziu em nossa organização interna o que contribuiu para que o PT se tornasse uma experiência inovadora e um patrimônio da cultura política brasileira.
"A construção do Partido dos Trabalhadores, já nos anos oitenta, deu-se em um quadro internacional de crise das alternativas socialistas existentes. A partir da Polônia iniciava-se um movimento de contestação do socialismo burocrático, que se estenderia a todos os países da Europa do Leste, atingindo mais tarde a própria União Soviética. As chamadas "revoluções de veludo" no leste europeu e a posterior dissolução da URSS, não propiciarem uma renovação democrática do socialismo, serviram de base para instauração de um capitalismo selvagem que atacou duramente as conquistas sociais que os trabalhadores haviam anteriormente obtido naqueles países. Por outra parte, as experiências social-democratas européias, desenvolvidas em um período de forte expansão capitalista, abandonavam pouco a pouco o ideário reformista anterior e iniciavam o desmonte do Estado de Bem Estar construído no pós Segunda Guerra Mundial.
"A crise dessas alternativas socialistas foi acompanhada do renascimento do liberalismo econômico. O prefixo "neo" que se acoplou a esse liberalismo requentado, não escondia o caráter conservador e regressivo de suas propostas. O neoliberalismo pregava a desregulamentação de toda a atividade econômica, fazendo do mercado seu elemento central, acompanhado da defesa de um "Estado mínimo". O conceito de globalização servia para negar o Estado nacional. Em nome de um individualismo radical, que substituía o cidadão pelo consumidor, negava-se a luta de classes e estigmatizava-se qualquer conflito social. A partir daí decretava-se o "fim da história", que se transformava em um eterno presente. Suprimia-se qualquer alternativa ao capitalismo. Mais que isso, atingia-se duramente à própria democracia. Negando-se a soberania nacional, tornava-se irrelevante a soberania popular.
"Nos países da periferia do capitalismo - especialmente nos da América Latina - os efeitos dessas teses foram devastadores. As idéias do chamado "Consenso de Washington", que codificavam os princípios neo-liberais para a região, traduziam a hegemonia do capital financeiro sobre as atividades produtivas. O neo-liberalismo buscava uma saída para a crise fiscal dos Estados latino-americanos, que tinha como inquietantes expressões os surtos inflacionários e o endividamento externo. Os fortes ajustes aplicados em nossos países não atingiram sequer seu objetivo principal: resolver os fortes desequilíbrios macroeconômicos que nos afetavam. Além de agravar a situação macroeconômica, essas políticas, que tiveram no FMI um instrumento importante, contribuíram para a desindustrialização e a contra-reforma agrária, aumentando a pobreza e a exclusão social.
"Os efeitos do neoliberalismo no Brasil foram tardios. Na maioria dos países da região eles se fizeram sentir a partir dos anos oitenta. Em nosso país, graças à resistência dos trabalhadores, de vastos setores das classes médias e, inclusive, de segmentos empresariais, a aplicação de políticas neo-liberais foi diferida de praticamente uma década. Apesar da desconstrução nacional e social que produziu, nos anos noventa, seus efeitos foram menores do que em outros países. Os movimentos sociais, apesar de duramente atingidos, não perderam sua capacidade de mobilização e foram decisivos para reverter essa situação a partir de 2002. O PT teve um papel fundamental nessa resistência, junto com outros partidos de esquerda e de centro-esquerda.
"A despeito das transformações pelas quais passou o Brasil nos últimos quatro anos, junto com outros países da América Latina, ainda é clara a hegemonia das idéias neoliberais no país e na região. Vivemos hoje um período de transição, de duração incerta, no qual nos cabe construir uma alternativa pós-neoliberal. A superação do neoliberalismo no plano das idéias, mas, sobretudo, por meio de alternativas concretas, é de fundamental importância para clarificar nosso horizonte pós-capitalista, hoje obscurecido pelos impasses do pensamento e das práticas do socialismo. O século XX nos legou revoluções que não foram capazes de construir uma alternativa socialista democrática. O desafio que temos pela frente neste novo século é o de reconstruir uma alternativa socialista libertária. Para tanto, temos de retomar a crítica ao capitalismo.
"A crise que afeta os mercados financeiros mundiais - de imprevisíveis conseqüências - não pode levar a enganos. Por certo ela demonstra a fragilidade do capitalismo realmente existente. Mas não devemos sucumbir ao catastrofismo que tantas vezes marcou o movimento revolucionário. Da crise não nasce necessariamente a revolução, a transformação progressista da sociedade. Na maioria das vezes o que ocorre são movimentos regressivos, contra-revolucionários.
"Mantendo um diálogo crítico com a social-democracia e com os partidos comunistas, o socialismo petista definiu-se, desde a fundação do partido como um processo de construção teórica e política. Parte importante de nossa crítica ao capitalismo e de nossa reflexão sobre os caminhos e descaminhos socialismos do século XX foi resumida no documento O Socialismo Petista, aprovado no Sétimo Encontro do partido, em 1990. Essa reflexão se enriqueceu no contato que mantivemos com dezenas de partidos e organizações do mundo inteiro, especialmente da América Latina que, como nós, realizávamos um esforço de repensar uma alternativa pós-capitalista. Mas se enriqueceu, sobretudo, com as lutas sociais e as experiências parlamentares e nos governos municipais e estaduais que conquistamos.
"Diferentemente de muitas vertentes hegemônicas no século XX, o socialismo petista não tem uma matriz política ou filosófica única, abrigando ampla pluralidade ideológica no campo da esquerda. Associa a luta contra a exploração econômica ao combate a todas as manifestações de opressão que permeiam as sociedades capitalistas e que - segundo mostrou a experiência histórica - persistiram, e até mesmo se aprofundaram - nas sociedades ditas socialistas. Por ser libertário, o socialismo petista se insurge contra todas as formas de discriminação de gênero, étnica, religiosa e/ou ideológica, em relação aos portadores de deficiência, às opções sexuais, às preferências artísticas, aos jovens e aos velhos, enfim, às diferenças que marcam as sociedades humanas.
"Para o socialismo petista a democracia não é apenas um instrumento de consecução da vontade geral, da soberania popular. Ela é também um fim, um objetivo e um valor permanente de nossa ação política. O socialismo petista é radicalmente democrático por que exige a socialização da política. Isso implica na extensão da democracia a todos e na articulação das liberdades políticas - individuais e coletivas - com os direitos econômicos e sociais.
"O socialismo petista é defensor do irrestrito direito de expressão e de manifestação, pelo acesso aos bens materiais e simbólicos, à cultura e as condições de produção do conhecimento. Alicerça-se sobre a defesa e a ampliação dos Direitos Humanos. Propugna, enfim, o respeito ao Estado democrático de direito e a combinação da democracia representativa com a construção de um espaço público que garanta formas de participação cidadã capazes de garantir o controle do Estado pela sociedade.
"O socialismo petista pressupõe a construção de uma nova economia na qual convivam harmonicamente crescimento com distribuição de renda. Para tanto, é fundamental reabilitar o papel do Estado no planejamento democrático da economia. O socialismo petista deverá aprofundar a questão da coexistência das propriedades estatal, pública não-estatal, privada, cooperativas e formas de economia solidária. No caso brasileiro ganha especial importância o aprofundamento da reforma agrária e a relação a ser estabelecida entre a agricultura familiar e a agricultura de caráter empresarial.
'O socialismo petista deve dar especial atenção às relações de trabalho. A despeito das extraordinárias mudanças na produtividade, alicerçadas em não menos extraordinárias transformações científicas e tecnológicas, a jornada de trabalho se encontra estancada no mundo há muitas décadas. É fundamental reduzi-la. Multiplicam-se os mecanismos de precarização do trabalho que convivem com altas taxas desemprego. A noção de pleno emprego - para alguns "obsoleta" - deve ser plenamente reabilitada. Formas institucionalizadas de controle dos trabalhadores sobre todas as esferas da atividade industrial, agrícola e de serviços, serão fundamentais no combate à alienação do trabalho.
"O socialismo petista deve iluminar a abordagem de temas como aquecimento global, novas matrizes de geração de energia, proteção da biodiversidade e patrimônio genético em relação com o desenvolvimento social e econômico do país.
"O socialismo petista articulará a construção nacional - que na maioria dos países da periferia do capitalismo ainda é um processo inconcluso - com uma perspectiva internacionalista. As relações internacionais devem passar por um radical processo de mudanças. Necessitamos de um mundo multilateral e multipolar, que reduza as assimetrias econômicas e sociais e não esteja submetido à hegemonia de grandes potências. Queremos um mundo democrático, onde a paz seja um compromisso das nações, um mundo sem fome, enfermidades, crianças abandonadas, homens e mulheres desprovidos de perspectivas e de esperança. Lutaremos pela construção de uma solidariedade continental, com ênfase na América do Sul, capaz de alterar a atual correlação de forças internacional.
"Composto de muitos sujeitos, o socialismo petista tem nos trabalhadores sua referência fundamental. Ele é um processo de sucessivas conquistas econômicas, sociais, políticas e culturais que abrem caminho para novas conquistas. É um caminho que se renova e se amplia à medida que o percorremos. Pode contemplar momentos de rupturas, mas se faz também no dia-a-dia. Não descuida do presente mas tem seus olhos postos no futuro. Mas esse futuro não é um porto de chegada ou uma fortaleza a ser conquistada. É antes uma construção histórica. "

Curso ministrado por Olavo de Carvalho, imperdivel para quem tem uns dolares sobrando

1. Apresentação

A filosofia política, tal como inaugurada por Sócrates, Platão e Aristóteles, tem por objetivo iluminar intelectivamente a experiência da ordem (ou desordem) político-social, balizando-a pelas duas outras ordens que, com ela, compõem a estrutura integral da realidade: a ordem cósmica ou divina (do natural ao sobrenatural) e a ordem interior da alma tal como o filósofo a descobre e a realiza em si próprio mediante a participação consciente na sociedade e no cosmos.
Isso é assim porque a filosofia em geral, como demonstrou brilhantemente Eric Voegelin, é ela própria um dos tipos de experiência da ordem existencial que se sucedem no decorrer da História; e esse tipo é definido, precisamente, pela busca da ordem interior da alma como medida de aferição da ordem ou desordem na sociedade e na cultura. Ora, a ordem da alma supõe algum tipo de experiência da ordem cósmica ou divina que a precede e articula. Traduzida nos termos práticos mais imediatamente acessíveis à experiência individual, a ordem divina aparece como um sentido da vida, na acepção que Victor Frankl dava ao termo. O sentido da vida, por sua vez, aparece sob a forma concreta de um dever, de uma missão a cumprir. A luta pelo cumprimento do dever instala na alma uma hierarquia de prioridades que se torna, de um lado, a matriz criadora da personalidade adulta e, de outro lado, o órgão sensitivo com que essa personalidade apreenderá e julgará a ordem ou a desordem na sociedade. Eis o motivo pelo qual Aristóteles acreditava que só o spoudaios, “homem maduro”, o ser humano adulto de personalidade bem desenvolvida, está capacitado para a participação frutífera na vida política, seja na condição de governante, seja na de cidadão – ou mais ainda na de filósofo.
Só assim compreendida a filosofia política tem condições de apreender a raiz do seu objeto na trama real da experiência vivida, em vez de fazer dele uma coisa, um fetiche intelectual, seja sob o nome de “fato social”, de “instituições”, de “leis do desenvolvimento histórico”, de “estruturas”, de “ideologias”, de “regimes políticos” ou de “constantes estatísticas”. Infelizmente, estas últimas alternativas têm ditado o rumo tomado pelas “ciências humanas” desde o século XIX, malgrado periódicos esforços de retorno à realidade da experiência humana, entre os quais eu destacaria os de Max Weber (Economia e Sociedade), Edmund Husserl (A Crise das Ciências Européias e a Fenomenologia Transcendental), José Ortega y Gasset (O Homem e a Gente), Gilberto Freyre (Sociologia), Julián Marías (A Estrutura Social), Georges Gusdorf (A Origem das Ciências Humanas), Ludwig von Mises (Teoria e História), Eugen Rosenstock-Huessy (Revoluções Européias) e, é claro, os do próprio Eric Voegelin (Ordem e História).
Tudo na política origina-se em ações e decisões humanas que emergem da trama real da experiência e com o tempo se coisificam em “leis”, “instituições”, “estruturas” etc., povoando essa mesma experiência de sombras e fantasmas que a tornam freqüentemente ininteligível. O retorno à inteligibilidade passa pela decomposição analítica desses complexos simbólicos e culmina na elucidação das escolhas que os produziram e dos motivos que, no quadro geral da existência e nas condições particulares do acontecer histórico, determinaram essas escolhas. Só assim a aparente inevitabilidade e “objetividade externa” dos fatores presentes numa dada situação política podem ser devolvidas ao exercício da liberdade humana que as originou, de tal modo que os próprios fatores possam ser modificados mediante novas escolhas igualmente livres e responsáveis. Não faz sentido querer o reino da liberdade na política prática se primeiro não se apreende teoreticamente o papel ativo desempenhado pela própria liberdade na criação dos fatores que a estrangularam.
Despertar no aluno o sentido desse retorno intelectivo à realidade e à liberdade é o propósito deste curso.
Olavo de Carvalho
Richmond, VA, 15 de dezembro de 2007
***
2. Programa do Curso
Colonial Heights,VA,U.S.A.
14 a 26 de abril de 2008
1.Problemas de método nas ciências humanas
2.Os fundamentos da filosofia política em Platão e Aristóteles
3.Natureza e origem da autoridade
4.Ser e poder
5.As castas
6.Direito e Estado
7.Ação histórica e sujeito daHistória
8.O movimento revolucionário
9.As ideologias totalitárias
10.O sistema americano
11.Globalização e revolução – a era do segredo
12.A revolução na América Latina
Valores da viagem expressos em Dólares Americanos - Base duplo – Saída de São Paulo. Consulte para saídas de outras localidades


Data: 14 a 26/04/2008
Horário: 15:00 – 20:00 horas, de segunda a sábado.
Carga Horária: 60 horas
Local: Hilton Garden Inn – Colonial Heights, VA.
Curso: US$ 1,200.00 em 6 prestações.
Hospedagem: de 13/04 a 28/04
US$ 65 / apto double /dia, com café da manhã, taxas inclusas
Sala: US$ 150.00 / dia com coffee-break, snacks e água.
Traslados e transporte durante o curso: US$ 12.00 / pessoa/ dia - Inclui passeio a Washington e Williamsburg
Vagas: 50
Os interessados deverão providenciar o visto americano com bastante antecedência.
A taxa de inscrição de US$ 50 deverá ser paga à vista e será revertida em seguro-viagem. (Em nome de MSB Viagens e Turismo Ltda. CNPJ.: 06 987 391/0001 -66 Unibanco Ag. 0591 C/C 107345-9)
Os valores acima poderão ser pagos em 6 vezes sem juros no cartão de crédito.
Valores sujeitos a alteração sem prévio aviso.
Inscrições:
MSB Viagens e Turismo Ltda
Av. José Cesar de Oliveira, 181 – Cj 909 – CEP 05317 -000 São Paulo
Tel. (11) 3641 6988
http://www.msbturismo.com.br/
http://www.ipd.org.br/

FELIZ 2008!!! E QUE VENHAM AS ELEIÇÕES.

Amigos leitores deste blog,
Neste ano que inicia, e que o cenario eleitoral abre suas cortinas, assistiremos mais um espetaculo de absurdos, politicos, ideologicos, culturais, para não dizer que os candidatos na sua maioria são ignorantes.
Mas este blog, comprometido com informações e cultura politica, historica e filosofica, ainda neste mes iniciará suas postagens com muita informação e criticas do que está acontecendo e irá acontecer neste ano do rato - 2008.
Aguardem as novidades, na segunda quinz. de janeiro poderão iniciar suas leituras.
Abraço
Prof. Marlon Adami